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Passion For Fear

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Blurb

“Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento. ”

Eu comecei a usar essa frase de uma escritora famosa depois que conheci ela, Katarina Kollia. Uma grega misteriosa, sexy, imponente... E estranhamente familiar. Uma perfeita confusão.

Uma mistura de sentimentos e emoções me fizeram entrar em um caminho desconhecido e muito prazeroso ao lado dessa mulher, mesmo tudo em mim gritando que ela era o perigo em pessoa.

O que eu deveria fazer... Seguir meu coração ou meus instintos?

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Transylvania
Transilvânia, Romênia MDCCCLIV - 1854  Pov Katarina Kollia   Coração martelando contra o peito, respiração ofegante, corpo mole e levemente dormente, mente vazia e um sorriso extasiado nos lábios. Era assim que eu me encontrava no momento. Senti seus lábios macios espalhando beijos molhados por toda a pele do meu abdômen, passando pelas costelas, subindo para os s***s e parando para dar uma fraca mordida em um dos meus m*****s, fazendo meu corpo suado e saciado arrepiar-se inteiro. Os seus beijos calmos continuaram seu caminho indo para o meu pescoço até chegar em minha boca, deixando um último selinho demorado. O sorriso cresceu em meus lábios quando meus olhos se encontraram com os verdes dela. Khloe, a dona dos meus olhos favoritos. Observei seu rosto, admirando suas sobrancelhas grossas e bem feitas, seus olhos verdes tão intensos que me tiram o fôlego, seu nariz arrebitado, bochechas vermelhas pelo esforço de alguns minutos atrás e os lábios inchados e vermelhos pelos beijos, exibindo o mais lindo dos sorrisos. O colchão afundou quando Khloe deitou-se ao meu lado, tão ofegante quanto eu. Senti sua mão procurando a minha pela cama, logo achando-a e entrelaçando nossos dedos. Virei lentamente o rosto em sua direção e a encontrei fitando o teto, tentando acalmar sua respiração. - Está tudo bem, mi amor? - Perguntei me arrastando pelos lençóis bagunçados para sentir mais de seu calor, do seu cheiro. - Sim, está tudo ótimo. Soltei um riso baixo e encostei minha cabeça em seu ombro, subindo minha perna direita para entrelaçar entre as suas. - Você se supera a cada dia. - Observei um sorriso presunçoso crescer em seus lábios vermelhos. - Se eu não fosse uma vampira, tenho certeza que não andaria amanhã. Sua gargalhada soou pelo grande quarto, me fazendo repreendê-la com um olhar. - Não ria tão alto, mi amor. Não quero ter que sair daqui ás pressas novamente. - Me aconcheguei mais em seu corpo nu quando o contato de nossas mãos foi quebrado e seus braços me apertaram contra si. - Desculpe-me. - Seu tom de voz soou culpado. - Não quero que você vá embora agora. - Não se preocupe, não irei. - Assegurei-a, começando um carinho com a ponta dos dedos em seu abdômen pálido e liso. - Temos a madrugada inteira pela frente. Observei um sorriso malicioso crescer em seus lábios e rapidamente seu corpo subiu sobre o meu novamente. Khloe prendeu minhas mãos acima de minha cabeça com as suas, entrelaçando nossos dedos outra vez. Minha mulher sentou-se em meu quadril, e ambas arfamos baixinho quando nossas intimidades, ainda molhadas, se tocaram. Sabia que poderia reverter as posições quando bem entendesse, mas adorava quando ela ficava com o controle. - Já falei que amo seu sotaque grego? - Sua pergunta me fez abrir os olhos e fitar os seus. - Hm, sim, algumas vezes. - Ri baixinho forçando meu sotaque, sorrindo com a língua entre os dentes. Uma mania minha que Khloe falou diversas vezes que ama quando faço. - Céus, como eu amo você. Minha mulher se inclinou, diminuindo a distância entre nossas bocas, colando-as e iniciando um beijo calmo, sem língua, fazendo-me apreciar o sabor doce de sua boca. - Sabe outra coisa que eu amo? - Khloe perguntou entre um selinho e outro, ainda sem soltar minhas mãos. - O que? - Puxei seu lábio inferior entre os dentes, terminando o beijo e repousando minha cabeça no travesseiro macio. - Quando você começa a falar grego sem perceber. Me excita ao extremo. - Suas palavras me fazem olhar em seus olhos, vendo o brilho da luxúria e do desejo em seus verdes, agora escuros. - Enthousiázei, étsi? * - Fingi inocência quando a pergunta grega saiu de meus lábios, mas com uma conotação s****l tão forte que sua boca se abriu ligeiramente. *Isso excita, é? * - Maldita! - Ri baixo, mesmo querendo gargalhar pela cara de desespero que Khloe fez. - Ti eínai aftó, agápi mou? Ékana káti? * - O cinismo em minha voz era evidente. *O que foi, meu amor? Fiz alguma coisa? * Khloe nem se deu ao trabalho de responder, só grudou nossas bocas e começamos um beijo voraz e desesperado.   [...]   Saí de sua casa depois de horas seguidas de sexo e muito amor. O sol já nascia no horizonte, fazendo-me correr por entre os becos para evitar que minha pele queimasse e chegasse logo em meu castelo. Sempre tive que ir para minha casa antes do amanhecer, não por minha vontade e de Khloe, é claro, mas sim pelos seus pais. Eles nunca me aceitaram ou aceitaram nosso relacionamento, então tínhamos que nos ver escondidas e durante à madrugada. O machismo e o preconceito são predominantes nessa região. Os pais de Khloe me acham uma aberração, somente pelo fato de ser lésbica. Nós estaríamos fodidas se soubessem o que eu sou de verdade. Arriscado? Sim! Corremos o risco de nos pegarem no quarto de minha mulher? Óbvio! Porém preferimos arriscar. Nos amamos demais para ficarmos longe uma da outra. E já passamos por muitas vidas para ficar com medo de seus pais. Não, eu não fui feita para entrar na linha. Nós não fomos feitas para entrar na linha.   [...]   A chegada em meu castelo foi um caminho longo, mas bem tranquilo. Meus empregados me esperavam com os portões abertos, já que eles estão acostumados com as minhas saídas noturnas. Já era noite e eu estava sentada em minha cama com um livro de escrita grega antiga em mãos, tentando me concentrar na leitura, mas minha cabeça sempre viajava para a noite anterior, causando-me arrepios involuntários pelo corpo e um sorriso bobo nos lábios. Mas de um segundo para o outro, senti a maldita fincada no peito, bem no coração. Era assim todas as vezes. Me desesperei. Sabia o que era e com quem era. - Khloe! Não, de novo não. - Nem percebi quando pulei a janela do meu quarto, só senti quando meus pés tocaram no chão suavemente depois de pular e cair quase cinco metros. Corri o mais rápido que pude, passando pelos portões que já estavam abertos. Senti lágrimas quentes descendo pelas minhas bochechas e meu coração batendo desesperado no meu peito, enquanto praticamente voava entre as ruas até a casa dela. " Olhei o chão pela janela do quarto de Khloe quando o dia já dava seus sinais, preparando-me para pular e ir embora, mas senti seus braços circularem minha cintura por trás, me puxando de encontro ao seu corpo quente. - Não queria que você fosse, mi amor. - O arrepio em minha nuca foi forte quando sua voz rouca chegou sussurrada em meu ouvido. - Eu também não queria, mas é preciso. - Falei baixo, lamentando internamente por causar esse sofrimento a minha mulher. Khloe suspirou e me virou de frente para si, me abraçando forte e colocando o rosto em meu pescoço. - Você volta hoje, não é? - O tom manhoso me fez sorrir e abraçá-la. - Claro que sim, amor. No mesmo horário de sempre. - Subo minha mão direita por suas costas, infiltrando-a em seus cabelos sedosos e puxando suavemente suas mechas negras entre meus dedos para trás, tirando seu rosto do meu pescoço. - Sabe que eu não consigo ficar muito tempo sem você. - E nem eu sem você. Nossos olhos se encontraram fazendo meu coração acelerar. Sorri e a puxei para um beijo, roçando calmamente nossos lábios. - Eu te amo, K. Mais do que qualquer coisa nesse mundo. - Murmurei contra seus lábios, parando o beijo por alguns segundos. - Eu também amo você demais, Kat." Já podia sentir o cheiro de madeira queimada há três quarteirões de distância e a fumaça n***a se destacando no céu, junto com as grandes labaredas causadas pelo fogo. Minhas pernas perderam a força quando me deparei com a cena que se repetia mais uma vez. A casa da minha mulher sendo consumida pelas chamas fortes e altas. - Khloe! - Um grito fino de horror saiu de minha boca e eu caí no chão, quando minhas pernas cederam. A perdi. Perdi Khloe. Outra vez. - Não se preocupe, I agápi mou *, eu irei te encontrar novamente. - Lágrimas grossas caíam dos meus olhos enquanto eu assistia a casa virando cinzas. *Meu amor*

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