Καταπολέμηση του κακού

3497 Words
POV Narrador O homem usando um terno cinza andava calmamente pelo corredor escuro e frio da mansão, indo em direção à grande sala silenciosa. Ele cessou os passos, fixando seu olhar na poltrona que ficava a frente da grande janela de vidro. Não se escutava nada no local escuro, a não ser as respirações calmas dos dois indivíduos, um em pé perto da entrada da sala e o outro sentado olhando à vista do mar agitado. - Senhor, recebi informações que a Sra. Angely já sabe o segredo da esposa Sra. Kollia-Angely. Silêncio. Foi essa a resposta que ele obteve momentaneamente. O homem que observava à vista, suspirou levantando-se elegantemente da poltrona de couro n***o, e olhou por cima de seu ombro. Ajeitou sua gravata de seda vermelha e passou a mão delicadamente sobre os fios de cabelos lisos e loiros, arrumando-os em um topete elegante. Pegou seu copo de whisky na pequena mesa ao lado da poltrona e o balançou, fazendo o som do tilintar dos gelos contra o vidro soar pela sala quieta. - Ótimo, agora colocaremos nosso plano em ação. Mais uma vez. - Quando, senhor? - Esta madrugada. Quero que siga Khloe e ataque quando for o momento. Aguardarei respostas. - Sim, senhor. [...] Alguns dias tinham se passado desde que Katarina revelou a verdade para Khloe, fazendo com que o contato entre as duas se tornassem nulo — mesmo que antes disso fosse bem escasso — Katarina entrava em completo desespero, pois além de ter tido esperanças por causa do jantar que teve com sua mulher, também queria ficar perto dela. Não aguentava mais de saudades, seu corpo implorava pelo da outra, foram muitos anos longe, mas acima de tudo respeitaria qualquer decisão de Khloe. Katarina queria uma chance de mostrar seu amor à Khloe, queria poder fazer o amor se aflorar no coração da de olhos verdes, queria também contar suas histórias completas ou os primeiros contatos após a descoberta da reencarnação. Fazê-la se apaixonar por ela mais uma vez era sua meta, mas precisava que Khloe a deixasse se aproximar primeiro. A grega estava sentada em sua poltrona de couro marron, no seu escritório que se localizava em sua casa, apenas avaliando alguns contratos a serem assinados e projetos que precisava de sua autorização. Porém, sua mente viajava para o momento em que revelou sua verdadeira identidade para a sua garota, naquele dia dentro do elevador. Lembrava-se do olhar assustado e admirado de Khloe; do seu coração acelerado, bombeando seu sangue delicioso rapidamente para seu corpo, da voz rouca e excitada de sua mulher. Ela se lembrava de tudo e ficava cada vez mais ansiosa para o que decidiu fazer e que faria mais tarde naquela mesma noite. Não tinha se arrependido do que fizera na frente de Khloe, pelo contrário, sentia-se até mais leve. Sentia que agora seria diferente, um novo começo, com uma nova história. E mataria qualquer um que quisesse atrapalhar novamente sua vida com a sua mulher. Seu corpo estava completamente relaxado e pesado contra a poltrona macia, enquanto ela lia o último contrato do dia. Katarina amava o poder que tinha em suas mãos, amava poder comandar tudo ao seu redor. A sua primeira empresa foi criada em 1960, quando as empresas tecnológicas estavam surgindo. A ideia surgiu quando, depois de matar um empresário que tinha tentado roubar-lhe, descobriu que ele estava investindo em uma empresa tecnológica. Ela começou a pesquisar sobre o assunto e como teria que trabalhar, logo descobriu que seria um ótimo investimento e que também seria útil para procurar Khloe pelo mundo. Usou um pouco da fortuna que tinha e investiu em alguns jovens na época, o que resultou na criação de sua primeira empresa. Uns anos depois decidiu construir mais uma filial em outro país, e assim expandiu-se para várias partes do mundo. Katarina não era fútil ou superficial, mas sabia do quão rica era e se dava ao luxo que fazer o que queria e quando queria. Sabia do poder que tinha em suas mãos e abusava um pouco dele. - Skatá* - Murmurou, após sentir seu celular vibrando em cima da mesa e ler a mensagem que Deimos lhe enviara. Merda*. "Senhora, espero que esteja tendo um bom dia. Tenho notícias. Estava vigiando Khloe, como você mandou e vi uma movimentação suspeita atrás da casa. Fui averiguar e vi uma mulher correndo para longe no momento em que cheguei, não deu para ver quem era, mas suspeito ser alguma amiga... Aconselho vir aqui à noite, para assegurar que sua esposa esteja bem. A sensação que tive não foi boa." - Será que eles nunca nos deixarão em paz?! Kólasi*. - Katarina gritou, jogando todos os papeis que estavam sobre a mesa no chão, no momento de sua raiva. Inferno* Ela levantou-se furiosamente de sua poltrona que, com o movimento brusco e forte, acabou caindo para trás. A raiva estava consumindo-a aos poucos, sua visão escurecendo, seu corpo tremendo e sua sede aumentando. Sentia como se seu vestido n***o de seda estivesse lhe sufocando e as paredes brancas de seu escritório estivessem fechando-se sobre ela. Decidiu sair de sua mansão, a consciência dos seus atos sumindo lentamente. Quando ganhou a rua onde morava, avistou um pequeno grupo de turista de costas para si observando as mansões localizada naquele ponto particular de Santorini. Sorriu, mas um sorriso que daria arrepios em qualquer pessoa. Avançou calmamente em direção ao pequeno grupo, mirando uma única mulher que estava um pouco mais isolada deles. Estatura mediana, corpo escultural, cabelos loiros e olhos azuis. Típica americana, com aparência de uma mulher rica e esnobe. Observando com um pouco mais de cuidado a mulher, percebeu o jeito dela. Como ela estava com o nariz empinado, o jeito superior que encarava as outras pessoas do grupo, o revirar de olhos cada ver que alguém falava. Isso deixou Katarina mais nervosa, pois odiava este tipo de pessoa. Então seria ela sua vítima de hoje. A mulher fez com que Katarina lembrasse da pessoa que queria acabar com sua vida e felicidade, deixando-a com mais raiva ainda. Aproximou-se do grupo, tentando conter momentaneamente o que queria lhe dominar. - Boa tarde! - Falou alto para que todos ali escutassem e lhe dessem atenção. - Apreciando à vista? Todos concordam e começaram a tentar se aproximar da bela e misteriosa grega. A mulher de pele extremamente branca perdeu seu olhar em Katarina, fitando com seus olhos azuis claros as belas curvas naquele vestido colado ao corpo, a postura elegante sobre os saltos altos e a riqueza que exalava da grega. Katarina, vendo o olhar da mulher perdido em seu corpo, piscou o olho para sua vítima quando seus olhos se encontraram, causando um sorriso malicioso e arrogante na mesma. - Onde morastes, senhorita? - Uma das pessoas do grupo lhe perguntou, com um pouco de dificuldades na pronúncia do idioma nativo do lugar, e Katarina viu a deixa perfeita para seu próximo ato. - Ah sim, eu moro ali. - Apontou para sua mansão, sendo ela a maior e mais bonita do local. - Querem olhar de perto? - E mais uma vez todos concordaram alegremente. Passou por eles, deixando seu perfume no ar, e seguiu na frente, guiando o grupo. Todos estavam impressionados com a beleza e a simpatia da mulher, que engolia todo o seu ódio, mascarando-o com um sorriso. Katarina mostrou pacientemente um pouco de sua mansão para todos e logo eles decidiram ir embora, não querendo abusar da hospitalidade da grega. A mulher esnobe foi a última a sair da casa, diminuindo o passo propositalmente para deixar seus colegas de viagem irem embora e ter uma oportunidade a sós com a grega. Katarina percebeu isso e sorriu, mesmo a raiva consumindo seu corpo, aproximando-se da mulher que apreciava a vista do seu quintal. - Você tem uma casa muito bonita. - Ela murmurou assim que sentiu a presença de Katarina atrás de si. Deliciando-se com o cheiro doce e feminino que exalava da grega. - Obrigada. - Mas há um problema nela. - A mulher virou sobre seus calcanhares e fitou os olhos, agora negros, de Katarina. - E qual seria esse problema, senhorita? - Está muito solitária, mas posso mudar isso rapidinho. - Sorrindo maliciosamente, a mulher se aproximou, tentando beijar Katarina, essa que virou o rosto, evitando o beijo e empurrou a mulher contra um dos muros do lado de fora da sua casa, prensando-a firmemente nele e prendendo ambas as mãos dela acima de sua cabeça. - Não quero que pense que o quê irei fazer com você agora é pessoal, mas estou com muita raiva e você entregou-se a mim em uma bandeja de prata. A mulher, que estava olhando perdida para a boca rosada e bem desenhada de Katarina, fitou seus olhos com uma confusão explícita nos seus próprios. Porém se assustou quando viu a feição completamente monstruosa da grega, com seus olhos completamente negros, as pequenas veias abaixo deles, em sua boca avermelhada os caninos maiores se sobressaindo e a expressão mortífera. - O qu- Sua frase foi interrompida por um grito agudo de dor saindo de sua garganta antes mesmo de ter sido completada. A grega já tinha fincado seus caninos afiados no pescoço da mulher, sugando todo o sangue rapidamente. [...] Khloe Angely Seria ironia se dissesse que estou sentindo falta de Katarina? Sendo que fui eu quem pediu o maldito espaço e a afastou completamente de mim? Não sei bem dizer ou explicar, mas depois daquele nosso último contato, eu me arrependi de tê-la afastado de mim, mas não podia me cobrar desse jeito, minha mente estava sobrecarregada de informações para digerir tudo tão rapidamente. Quando ela me deixou em casa, depois de um beijo casto na bochecha, meu subconsciente começou a trazer lembranças sem intervalos. Era uma atrás da outra. Lembrei-me dos beijos, dos abraços, do cheiro, das risadas, dos momentos juntas, da única vez em que casamos — ou que conseguimos ter a chance de nos casar... — Nossas vidas, quando ficávamos juntas, era bem melhor. Eu senti as sensações que sentia antes, quando estava nos braços dela. Era um sentimento de plenitude, de preenchimento da alma, uma calmaria sem fim. Nós éramos completas juntas. Tinha decidido que a procuraria, queria ela perto e a teria. Depois que consegui descobrir meus sentimentos e organizá-los em minha mente alguns dias distante dela, um sentimento de vazio preencheu meu peito. Era r**m, sufocante, que me machucava e eu sabia que a única pessoa que tiraria isso de mim, seria ela. A procuraria hoje à noite, já que era minha folga e teria a chance de fazê-lo. Fazia algumas horas desde que cheguei da faculdade e agora era fim de tarde, deixando o céu num alaranjado de tirar o fôlego. Estava no final do semestre e a correria era sem fim. Portanto finalizei meu último trabalho e iria tomar um banho para procurá-la. Sabia onde morava e ainda tinha seu número do celular gravado no meu. Seria fácil. Já era noite quando entrei no banheiro para me banhar. A água quente da ducha descia pelo meu corpo, relaxando meus músculos e esvaziando minha mente. Lavei meus cabelos e ensaboei bem meu corpo. Desliguei o registro da água quando vi que já era o suficiente e abri a porta de vidro do box, pegando a toalha cinza para enxugar meu corpo. Enrolei meu corpo no tecido felpudo e macio da toalha e sai do banheiro, passando os dedos por entre meus fios negros de cabelo, desembaraçando-os. Estava vestindo minha lingerie azul marinho, quando escutei um barulho estranho no andar debaixo. Meu corpo enrijeceu por completo na hora. Peguei um short e uma blusa qualquer e vesti rapidamente. Não podia me dar ao luxo de pensar que era somente o vento derrubando algum objeto ou algo parecido, não depois que descobri sobre Katarina. Não era inocente ao ponto de pensar que ela era a única no mundo. Com a respiração pesada e o coração martelando no meu peito, desci as escadas devagar, pisando com cuidado nos degraus de madeira. Ganhei o primeiro andar da minha casa, estranhando a porta da frente aberta. Comecei a suar frio, sentindo as gotas descendo pelas minhas costas. Pude sentir também meus cabelos ainda úmidos do banho grudar na minha nuca suada. De um segundo para o outro, um homem moreno, alto e forte, trajando um terno branco, surgiu em minha visão, parado bem na porta aberta, do lado de fora. -Olá, Khloe. - Arrepiei por completo quando sua voz fria entrou pelos meus ouvidos. -Q-quem é você? - Minha voz m*l saiu. Tive que me apoiar no corrimão ao meu lado quando o homem me lançou um olhar diabólico. O medo já percorria por todas as minhas veias. Podia pressentir que algo aconteceria, e seria algo bem r**m. -Ah meu bem, você irá descobrir e será da pior forma possível! [...] POV Narrador Katarina, depois de se desfazer do corpo da mulher, jogando-o no mar a frente de sua casa, foi tomar um banho para se limpar. Procuraria Katarina, já tinha tomado sua decisão. Iria até a casa da morena à noite e tentaria conversar com ela, mas ficaria satisfeita – momentaneamente – somente por vê-la. A tensão dominava seu corpo, tanto pelo medo do que poderia ocorrer dali para frente, quanto pelo ódio que sentia pela situação. Katarina sentia seus músculos rígidos, optou então por um banho de banheira. Ainda estava cedo, então teria tempo de sobra. Andou calmamente para o banheiro localizado em seu quarto, entrando no mesmo e indo direto ligar a água da banheira. Observou a mesma enchendo rapidamente e começou a se despir. Tirou os saltos dos pés e deixou o vestido deslizar por sua pele em direção ao chão, restando a pequena calcinha branca de renda em seu corpo. Enquanto a banheira ainda enchia, virou-se e caminhou até a pia, apoiando suas mãos sobre a mesma e abaixando a cabeça. Respirou fundo diversas vezes, tentando controlar seus impulsos mais selvagens. Levantou seu olhar e mirou seu reflexo no espelho grande acima da pia. Seus olhos estavam num castanho escuro brilhante e as pequenas veias roxas pulsavam abaixo deles. Entreabriu a boca ainda manchada com sangue da mulher que nem fez questão de descobrir o nome e viu seus caninos já crescidos. Não sabia o porquê de estar assim, sendo que tinha se alimentado há poucas horas, mas não gostou da sensação. Era diferente, já tinha sentido antes mas não se lembrava da ocasião. Lavou seu rosto, tirando os resquícios do sangue em volta da boca. Respirou fundo mais uma vez e foi em direção à banheira, desligando o registro. Tirou a pequena calcinha e entrou na água quente. Foi automático o relaxamento de seu corpo. Suspirou pesado fechando os olhos e afundou-se mais na água, deixando só a cabeça para fora. Sua mente, traiçoeira, trouxe lembranças de um específico dia com sua mulher. Katarina nunca imaginaria, mas entenderia algumas coisas mais tarde. “[...] Depois de mais de um ano no completo luto – de novo – e de sua saída de Transilvânia após a morte de Khloe, Katarina conseguiu voltar a caçar corretamente. Sentia-se cansada e impotente, mas não desistiria de procurar sua mulher. Então precisava se alimentar. Estava de volta à Nassau, em Bahamas, e no momento observava sua presa da noite, saindo bêbado de uma taverna, numa pequena vila local. Tinha passado o dia com uma sensação estranha e não conseguia se controlar; não conseguia controlar seu corpo, fazendo com que sua real face sempre aparecesse, decidiu então alimentar-se durante à noite. Iria atacar o homem bêbado e sem rumo, chegou até a dar alguns passos e sair do beco escuro onde estava na espreita, se não fosse um vulto preto e alto que apareceu em sua frente. Assustou-se a princípio, mas logo se recompôs, ficando em modo de ataque, pronta para reagir a qualquer movimento do homem. Porém parou, quando viu quem realmente era. -Você?!...” Katarina se sobressaltou na banheira, abrindo os olhos rapidamente quando se lembrou de quando tinha ficado assim e do porquê, há mais de dois séculos. - Khloe! Saiu rapidamente do banheiro indo em direção ao closet, vestindo apressadamente uma lingerie, calça jeans e uma blusa preta. Pegou seu celular sobre a cama e discou o número mais do que conhecido. - Deimos, preciso de você agora! - Praticamente gritou, com seus nervos à flor da pele. Não precisaria falar mais nada para que ele entendesse e fosse ao seu encontro. Calçou um tênis enquanto tentava ligar para Khloe, mas ela não atendia. -Por favor, atenda-me. - Murmurou descendo as escadas de sua mansão, atravessando sua casa na velocidade não-humana e chegando em sua praia particular, que ficava na frente de onde morava. Avistou Deimos lhe aguardando frente à sua lancha, ancorada em seu porto particular. Correu até o local, subindo no barco e continuou tentando ligar para a morena. -Você sabe quem é dessa vez? - Deimos perguntou, depois de ter desamarrado a corda que prendia o barco e entrado no mesmo, indo para o leme e o ligando. -Um dos capangas dele. Esse homem não cansa de perturbar-me. Continuou na tentativa de ligar para Khloe, mas sempre caia na caixa postal. -Merda! Khloe não me atende, Deimos. - Exclamou nervosa, quase chorando. Ainda demoraria no mínimo uma hora para chegar em Atenas, dependendo da velocidade da lancha. -Continue ligando. - Disse enquanto controlava o barco pelo mar escuro à sua frente. - Nós vamos conseguir. Katarina não desistiu, mesmo quando sentiu sua sede de sangue ficando quase impossível de se controlar. Os caninos aumentando em sua boca foi perceptível e sua visão escurecendo a deixou mais ansiosa. - Khloe, até que enfim! - Respirou aliviada quando a morena atendeu. -Katarina? - A voz rouca e sussurrada chegou em seus ouvidos. -Sim, meu amor. -Me ajuda, por favor... - Khloe m*l conseguiu falar as últimas palavras quando um choro compulsivo rasgou sua garganta. - E-eu não sei q-quem é ele, só a-apareceu aqui em c-casa e- -Fique calma, ele não pode entrar aí e nem te machucar, então esconda-se em algum lugar inacessível da casa. Estou indo! -Tudo b-bem. Desligou a chamada e respirou fundo. Pensaria em um plano para salvar sua mulher, e com certeza mataria o cara que a aterrorizou. ............... Quando Deimos aportou o barco em Atenas, numa praia mais próxima a cidade, Katarina pulou do mesmo e correu sem pausa. Suas pernas ganhando velocidade e passando por entre carros e ruas. Se fosse correndo, demoraria mais, então foi para o local mais do que conhecido por ela. Correu mais alguns metros e avistou o galpão. Entrou no mesmo, e viu seu carro. Um Camaro SS tão n***o e brilhante quanto a noite. Abriu a porta e sentou-se no banco de couro, ligou o carro e arrancou com o mesmo para fora do galpão, depois das portas automáticas foram abertas. Dirigiu desgovernada pelas ruas, que para sua frustração estavam cheias. O volante era apertado com força entre seus dedos tamanha era sua raiva no momento. Quando percebeu que estava chegando no bairro de Khloe, optou por estacionar seu carro na rua de trás, iria entrar pelos fundos da casa. Estacionou assim que chegou e desceu do carro. Correu o mais rápido que pôde e chegou na varanda de trás da casa de sua mulher. Não esperou, quebrou a maçaneta da porta com um simples movimento e entrou, pois já tinha sido convidada a entrar pela dona. - Khloe?! -Chamou-a, mesmo querendo ter cautela, quem quer que fosse, lhe escutaria. Podia sentir o cheiro r**m do outro. Um rosnado de raiva saiu do fundo de sua garganta quando reconheceu o cheiro. -Katarina? Oh Zeus, você chegou! - Khloe saiu de uma pequena portinha que tinha ao lado da entrada da cozinha, se jogando nos braços da grega e a apertando contra si. - Eu fiquei com tanto m-medo. A morena tirou o rosto do pescoço de Katarina e a fitou com os olhos vermelhos e marejados. -Não precisa temer, estou aqui, meu amor. - Acariciou o rosto de sua amada, enxugando as lágrimas que ainda escorriam pelas bochechas rosadas. - Agora venha, vamos resolver isso. Soltou o corpo de Khloe e a colocou atrás de si, protegendo-a com o seu próprio. Andou lentamente em direção a sala de estar, e avistou a porta aberta. Estranhou, pois não havia ninguém ali. Porém o mesmo cheiro que sentiu anteriormente voltou com intensidade. Olhou novamente para a porta quando sentiu a morena agarrando sua blusa entre seus dedos nas laterais de seu corpo. -Olá, Katarina. É um grande prazer em revê-la e uma honra estar cara a cara com uma mulher como você! - Um sorriso cínico surgiu nos lábios do homem ao mesmo tempo, em que a grega rosnou forte, assustando a morena em suas costas e fazendo o homem estremecer discretamente. - Julian.
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