— Isso é alguma coisa, pelo menos. Ela diz. — Mais do que você me deu sobre o pai do seu filho! Achei que depois da briga que tivemos depois disso, você prestaria mais atenção.
Brigitte é a única que conhece a história de como engravidei.
Qualquer outra pessoa me julgaria como uma pros*tituta sem vergonha. Mas Brigitte me conhece bem o suficiente para saber o quão isso é completamente irreal para mim. f********o com um estranho que carregava uma arma. E ainda por cima no meu local de trabalho.
Ela me odiou, por não ter visto ele melhor. — O seu filho poderia nascer com três olhos e escamas e mesmo assim você não ia perceber. Ela disse gritando comigo. Então, eu disse para ela que o homem não tinha tirado o capuz.
— Eu vi o suficiente da sua pele, apenas para saber que ele era humano. Eu respondi com um sorriso.
Durante algumas semanas, o encontro foi uma história incrível que repeti mais de uma vez sob os meus lençóis, recorrendo à fantasia para me ajudar a superar o período de seca mais longo do mundo.
Mas era apenas uma história. Apenas uma memória.
Então a minha regra não veio.
Quando apareceu o sinal positivo no teste de gravidez, quis voltar no tempo e desfazer tudo. Nenhuma rapidinha valia isso.
Agora, porém, olhando para o bebê cochilando no meu peito, não consigo me imaginar sem ele.
Estava equivocada. Esse carinha vale tudo.
— Vou deixar você desligar. Brigitte diz rapidamente. — Tenho certeza que você está ocupada. Sendo mãe.
Nos despedimos rapidamente e prometemos conversar mais tarde. Quando desligamos e eu coloquei o meu telefone de volta na mesa.
A enormidade do que estou empreendendo começa a tomar conta de mim.
— Preparação tem sido o nome do meu jogo, baby. Eu disse para ele sorrindo.
Toda vez que eu fui loja desde o momento que descobri que estava grávida, comprei um pacote de fraldas para ajudar a distribuir a despesa e não ficar muito pesado comprar tudo de uma única vez. Li livros sobre maternidade, assisti a vídeos online e fiz todas as aulas gratuitas que achei.
Como tudo na minha vida, presumi que este seria um desafio que poderia superar se eu tentasse o suficiente.
Exceto que ninguém realmente "se forma" para ser mãe, certo?
Olhando para o meu bebê, percebo que ele será meu para sempre.
Sempre
Eu serei sua mãe para sempre. Mesmo quando ele crescer e ficar longe de casa, eu vou me preocupar com ele.
Se eu for uma boa mãe, claro. Eu tive mais do que o suficiente experiência com mães ruins para saber que elas não se preocupam muito.
A minha mãe nunca se importou comigo. É por isso que cheguei até aqui.
Foi assim que consegui essas cicatrizes no queixo.
Eu as toco distraidamente, como tenho feito desde a explosão o meu mundo há tantos anos.
E já que estou nisso, prometo a mim mesmo: serei uma boa mãe.
Mesmo depois do passado que tive, tenho que acreditar que existe esperança de redenção no meu futuro.
— Luka. Sussurro o nome que tem estado no topo da minha lista de nomes para bebês por meses. É a primeira vez que digo isso em voz alta e eu gosto.
Luka também parece gostar. Ele vira a cabeça quando ouve a minha voz e abre um dos olhos. Demora um segundo, mas eventualmente ele se concentra em mim. Acho que é a forma dele aprovar a minha escolha.
— Eu te amo, Luka. Eu sussurro, correndo o meu dedo na sua bochecha. — Sempre te amarei.
Ele dorme chupando. Eu finalmente tiro e seguro contra o meu peito.
Não sei há quanto tempo estou acordada, mas me surpreende que uma enfermeira não veio nos ver. Eu estava tão desorientada quando eles me trouxeram para o hospital, não tenho certeza do que foi feito e do que não foi.
Luka você passou pelo médico? Você foi pesado? Você foi medido? Você disse que demorou alguns segundos para chorar quando você nasceu?
Eu sorrio. Eu não acho que existe a possibilidade, de você ter feito isso, então eu marquei isso mentalmente como algo para perguntar ao médico quando um aparecer.
Falando nisso, alguém ligou para o meu médico?
Dra. Johnson me disse para ligar para ela se eu estivesse preocupada sobre quando ir para o hospital, mas pensei que tinha tudo sob controle. Provavelmente ela vai ficar brava comigo por ter esperado tanto. Eu economizei um pouco de dinheiro fazendo isso
naturalmente na beira da rua em vez de ser num hospital.
Perguntas ainda giram na minha cabeça quando ouço a porta do meu quarto abrir e fechar. Eu me certifico de que o meu peito está coberto e eu sento, sorrindo.
— Doutor, tenho algumas perguntas...
As minhas palavras morrem nos meus lábios, no entanto, quando um grupo de três homens fazendo caretas abrem a cortina.
Eles definitivamente não são médicos.
E eles definitivamente não estão aqui para ajudar.
GEAN
APARTAMENTO DA ARIA
Abro a porta do apartamento com facilidade e entro com a minha arma na mão.
Uma rápida busca nos quartos revela que está vazio. Estou só
Eu suspiro e relaxo, mas só um pouco. Eu não posso ficar aqui por muito tempo. Tem muita gente procurando por mim. Muitas cabeças que iria fazer rolar assim que eu tivesse a oportunidade.
Também está claro que eu não pertenço a isso aqui. Este apartamento é ridiculamente doméstico. Do tapete de boas-vindas a pirâmide de fraldas empilhadas em cima de uma mesa num canto.
Legal. Aconchegante. completamente normal.
E aqui estou eu, coberto de sangue e sujeira e com uma arma que foi usada muitas vezes para matar os meus inimigos, afundando num assento do sofá desgastado no meio de tudo isso.
Eu fecho os meus olhos e descanso a minha cabeça para trás por um momento.
Imediatamente, começo a pensar em como vou me sentir bem pra cara*lho. Quando agarrei Zotov e colocar as minhas mãos em volta da garganta daquele homem.
Desgraçado.
Ele acha que pode pegar o que é meu. Ele acha que pode pegar o que é meu e transformar em dele.
Mas existe apenas um Gean Romanoff.
E por enquanto não vou a lugar nenhum.
A vingança virá no devido tempo, no entanto. Agora eu preciso me concentrar imediatamente nos próximos passos.
Com um grunhido, abro os meus olhos novamente e me levanto. Eu tiro as minhas roupas ensanguentadas e entro no chuveiro, deixando a água tão quente o máximo que posso suportar.
Tenho certeza que não chega nem perto do chuveiro que tenho na minha casa.
Cada vez que me viro, jogo as coisas no chão. A garrafa de sabonete líquido com aroma de cereja explode em mim.
Com os dentes cerrados em desgosto, eu faço um trabalho rápido de limpar e sair.
As minhas roupas descartadas estão no chão onde as deixei. As calças elas estão quase utilizáveis, mas minha camisa é uma bagunça repulsiva. Começo a andar. procurando uma alternativa.
No fundo do armário do quarto principal, encontro uma caixa com moletons cuidadosamente dobrados. O cheiro de poeira é forte
quando eu removo a tampa A quem eles originalmente pertenciam, não veste eles há muito tempo. Eu balanço um grande moletom cinza e coloco.
Enquanto coloco as minhas calças, sinto o maço de dinheiro no meu bolso traseiro. E um sentimento com o qual não estou totalmente familiarizado surge a superfície.
Culpa.
Este é todo o dinheiro que tenho até que Genady possa me dar mais ou posso cuidar do problema de Zotov. Mas a ideia de roubar o carro de uma mãe solteira e usar o seu apartamento, sem pagar por isso. Acho extremamente c***l.
Eu jogo um maço de notas amassadas na sua cômoda e amaldiçoo a minha po*rra de coração humanitário.
Não vai conseguir comprar nada sofisticado, mas é melhor do que nada.
— Considere isso o meu presente de chá de bebê. Murmuro para o quarto vazio.
Como se ter o bebê não fosse um presente suficiente.
Não importa de qualquer maneira. Em poucas horas, tanto a mulher quanto o bebê, serão uma memória.
Serei apenas a história que ela vai repetir toda vez que o assunto for o nascimento da criança.
Havia um estranho que...
As coisas vão melhorar se nunca mais nos cruzarmos.
Começo a andar pelo apartamento. Achei que o chuveiro ajudaria a acalmar a minha inquietação, mas não adiantou. Eu deveria dormir, pensar, meditar sobre meus próximos movimentos.
Mas não consigo me acalmar. Eu não posso ficar parado. Andar nesse minúsculo apartamento, não está ajudando.
Vou da sala para o corredor, para o banheiro, para o quarto, para o corredor e volto para a sala.
Repito, varias vezes.
O tempo passa. Mas estou tão reprimido e frustrado quanto quando cheguei. Faz uma hora. E meus pensamentos estão girando, assim como eu.
As mesmas velhas vozes na minha cabeça, tocando em pools sem fim.
Lá está o anjo irritante no meu ombro, me dizendo para sair do apartamento desta mulher antes que eu traga a tempestade sobre este lugar.
E do outro lado, Genndy, me dizendo para me esconder, longe da polícia, dos albaneses e de Zotov.