EPISODIO TRÊS

1971 Words
O homem sai de dentro de mim e fecha o zíper da calça jeans. Isso foi... — Um erro. Concluo, pulando da mesa para pegar papel debaixo da pia para me limpar. A minha calcinha também está rasgada terei que chamar um táxi e estou sen calcinha. Po*rra fantástico. — Não se preocupe. Não vou contar para o seu marido policial sobre isso. Ele diz com uma risada sombria. Finalmente vestida, eu olho para ele. O seu rosto ainda está escondido. A única luz que ilumina fica logo atrás da sua cabeça, projetando a sua silhueta encapuzada. De repente, percebo que ele manteve o capuz o tempo todo. Ainda não sei como ele é realmente. Talvez seja o melhor. — Deus, isso é um pesadelo. Murmuro. Eu aceno para ele se afastar da porta. Desta vez ele me deixa passar. Quando ele sai da minha frente, praticamente corro pelo corredor. Fora da sala, a realidade do que acabei de fazer me esmaga outra vez. É como sair de um sonho, recuperando o controle da sua mente e do seu corpo, sendo forçado a reconhecer as decisões que você tomou quando não era você realmente. Só que eu era eu. A mulher que pediu a um estranho para fazer isso e que estava gozando, era eu. A vergonha aquece as minhas bochechas. — Você não está pronta para uma segunda rodada, então? O homem zomba do corredor. Eu o ignoro e vou para o banheiro. Evitando o meu reflexo, nada de bom pode sair do meu olhar nos olhos neste momento. Eu faço xixi, borrifo água no rosto e arrumo o meu r**o de cavalo arruinado. Depois de algumas respirações profundas, saio do banheiro, pronta para mandar o homem embora antes de chamar a polícia. Exceto que, quando saio para o corredor, posso ver que a porta dos fundos da clínica está ligeiramente entreaberta. A brisa da noite sussurra através da abert*ura. Ele já se foi. GAEL NOVE MESES DEPOIS, EM ALGUM LUGAR SECRETO DA LA BRATVA, NOS ARREDORES DA CIDADE DE NOVA YORK. — Um motim? Balanço a cabeça e me levanto, alongando a coluna. — Você só pode estar brincando. Somos m*alditos piratas? — Nem os piratas são tão feios quanto você. Diz o meu tenente com ironia. — Tenha cuidado. Eu o aviso. — Ou eu vou enfiar uma perna de pa*u tão fundo na sua bu*nda que você terá farpas na sua língua. — Jesus. Ele murmurou com risos. — Isso é um pouco c***l, mesmo para você, Gean Romanoff. Os nossos sorrisos permanecem por um momento antes de desaparecer. A verdade é que essa me*rda não tem graça. Nem remotamente. Eu sou o Don da Bratva Romanoff. Um tumulto significa que alguém está dizendo que quer esse título para si. Eu não gosto disso. E pretendo remediar a situação bem rápido. — Um tumulto. Digo novamente, principalmente para mim mesmo. — M*aldita seja. Vou acabar com isso. Genady coça o queixo. — E como você planeja fazer isso? Você acha que pode fazer tudo sozinho, Capitão América? Ele não vai tão longe a ponto de bloquear o porta, mas fica entre ela e eu, tentando ganhar algum tempo para continue me dissuadindo Dou um tapinha no quadril onde guardo a minha arma no coldre. — Eu vou cuidar. Fora do meu caminho. Ele não se mexe. Gennady pode ser o único homem vivo que ignora as minhas ordens com tanta regularidade. Ele tem sorte de ser meu melhor amigo ou caso contrário, eu faria aquela ameaça da perna de p*au se tornar realidade. — Genady... — Eles também têm armas, Gael. Ele, argumenta. — Zotov e os seus apoiadores recuperaram o principal container de armas. Neste momento, ele é mais poderoso do que você. Eu me irrito com a insinuação, cerrando os dentes. — Aquele filho da p*uta é um cachorrinho assustado. Ele não sabe o que é preciso para liderar. — Você está certo. O idio*ta não consegue despejar urina numa bota, mesmo que as instruções estejam impressas no calcanhar. Genady concorda. — Mas é inteligente o suficiente para atingir você com uma arma. Ele não está jogando, Gael. E isso vai te matar se você atacar ele tentando exigir respeito. Temos que ser espertos com isso. A raiva coalha no meu peito. — Não exijo nada. Respondo asperamente. — Eu tenho homens. Ninguém na Bratva jamais desejou nada que estivesse fora do meu comando. Eu forneço. Eu lidero. A coisa inteligente a fazer seria executar todos esses traidores por deslealdade. Fazer deles um exemplo. Ele n**a com a cabeça. — Não temos força de fogo, Gael. Eles vão te matar se você levantar a cabeça para a superfície. Ele expressa cada palavra, tentando esclarecer o ponto. Eu rosno em fúria silenciosa e giro, chutando a perna da mesa de centro. Ela tomba, espalhando plantas, porta-copos e balas pelo chão. A adrenalina corre nas minhas veias e não tenho onde colocá-la. Eu gostaria de descarregar na cabeça de Zotov junto com uma bala. Ou uma faca. Ou minhas próprias mãos, se é isso que importa. Mas agora, parece que isso não é uma opção. — A minha mesa não gira, você sabe disso. Reclama Genady. Se inclinando para pegar so chão a planta derramada no seu tapete. — Cristo, é o terceiro vez este mês que você faz uma bagunça no meu apartamento. — Zotov Stepanov. Murmuro baixinho, ignorando-o. — M*aldito covarde. Maldito traidor. E quem está com ele? Genady recita uma rápida lista de nomes enquanto continua limpando o transtorno. Alguns dos meus principais tenentes e a suas tripulações juntou-se aos amotinados. Alguns outros já estão mortos. Em breve, todos eles estarão. Vou jogar sujeira em quem pensou que me trair era sábio. — Eu não sei por que diabos eles pensaram que isso era uma boa ideia. Eu rosnei. — Eles estão com medo. Sugere Genady. Quando eu viro a minha cabeça para olhar para ele, ele levanta as mãos em reconhecimento. Se rendendo. — Não é uma desculpa, obviamente. Apenas uma explicação. Eles têm medo de recentes repressões da polícia e o que isso significa para os negócios. A parceria com os albaneses pode nos levar… — Para o m*aldito desastre. Eu termino. O meu lábio superior se curva em desgosto. — Início e fim da história. Esse é o único ponto que importa. Mas sim você precisa de outro, os albaneses tirariam sua mãe ou irmã da rua e eles o venderiam em leilão como gado. É isso que você quer? Você quer ver a sua família comprada por um m*aldito porco albanês? — Sou seu melhor amigo há muito tempo, Gael. Diz Genady. Com a sua voz calma, quase triste. — Eu quero as mesmas coisas que você quer. Isso me faz parar. Franzindo a testa, atravesso a sala novamente e respiro fundo. Eu sei que Genady está do meu lado. Juntos, fomos ao inferno e voltamos. Mais vezes do que posso contar. Ele é uma das poucas pessoas na minha vida em que eu confio, mas grande parte da culpa por isso recai sobre ele. O trabalho de Genady era ficar de olho em Zotov e nos outros membros da brigada. Era trabalho dele garantir que nenhum deles ficasse muito poderoso. Que nenhum deles tenha sede de controle. Ele estragou tudo. E agora ele está tentando consertar. — Zotov não é um líder nato, mas é inteligente. Continua Genady. — Os planos dele escaparam da minha atenção, o que significa que é organizado e cuidadoso. Isso conta para alguma coisa. Genady está certo. Mas ainda não parece uma razão boa o suficiente para deixar a cidade. — Você já falou com os albaneses? Eu pergunto. — Você chegou oficialmente a um acordo? Genady balança a cabeça. — Ainda não. E posso garantir que a informação é boa. Zotov pode ter convencido os homens sob o seu comando em segui-lo, mas negociar com os albaneses será uma batalha ascendente. Eles não vão te crucificar tão rápido. Eles sabem que pode ser última coisa que eles irão fazer. — Isso é verdade. Murmuro, abrindo e fechando as minhas mãos para os meus lados. — Eu deveria ter pressionado mais na primeira vez que eles vieram até nós. Eu deveria ter matado o mensageiro para deixar o meu ponto claro. — O tráfico humano é um grande negócio. Homens como Zotov sempre vão querer isso. Diz Genady. Obviamente, ele está certo. Depois de toda a me*rda criminosa que a Bratva fez sob a minha liderança, estabeleci uma linha dura contra o tráfico humano era difícil para meus homens entenderem. Eles viram os cifrões. Eu vidas inocentes sendo profanadas. Mas eles não precisam entender por*ra nenhuma. Eles só precisam obedecer. — Fo*da-se. Eu vou falar com ele. Eu pego as chaves do carro do chão e eu começo a caminhar em direção à porta. — Espera, Gael. Deveríamos... ESTRONDO. Genady nem teve chance de terminar a sua frase antes uma grande explosão sacodir a sala. Eu instintivamente me abaixei e saquei a minha arma. Ao meu lado, Gennady se joga no chão e encontra a sua própria arma. As janelas batem, as paredes tremem e os alarmes dos carros disparam toda a rua começa a tocar. — Que raio foi isso? Eu pulo e corro para a janela. — Fique abaixado! Grita Genady, que ainda está deitado no meio da sala, enquanto eu já estou de pé. Examino a rua abaixo. As pessoas estão saindo das suas casas para descobrir o que foi aquele barulho Não é difícil descobrir. Um veículo explodiu na rua. Há uma cratera fumegante ao longo da calçada onde estava estacionado. Colunas sujas de fumaça preta rodopiam no ar e o fogo está acariciando os restos de metal carbonizado. Até os pneus estão completamente derretido, transformando-se num rio de lama escura que deslizar para os bueiros. Sinto Genady andar atrás de mim e olhar por cima do meu ombro. — Me*rda, cara. Isso é... — Meu carro. Eu termino para ele, com um aceno de cabeça. Mer*da. Genady imediatamente começa a fazer ligações. Mas não tem sentido realmente. Assim que vejo o cadáver, como uma boneca de pano, jogado ao lado do que já foi um Range Rover top de linha absurdamente caro, a conclusão é óbvia. Zotov enviou um dos seus homens para bombardear o meu carro. Infelizmente para ele, o idi*ota se explodiu no processo. O seu plano não deu certo, mas suas intenções agora são muito claras: estou sob ataque dos meus próprios homens. Estamos muito além do ponto de apenas fale sobre isso. — Não é fugir. Suspira Genady, entregando-me um telefone descartável e as chaves do seu carro. — É reagrupar. Você tem que sair da cidade. Não podemos colocar Zotov de volta no seu lugar se você estiver morto. — É fo*didamente óbvio que estou fugindo. Também me sinto assim. Genady está pronto para arrancar os cabelos de frustração com a minha teimosia. — Bom! Excelente! Maravilhoso! Deixe-os pensar que você está fugindo. Com um pouco de sorte, isso significa que eles vão baixar a guarda. Será mais fácil destruir todos se eles acharem que você não é uma ameaça. Odeio a ideia de parecer fraco, mas Genady está certo. Este pequeno desvio me dará o elemento surpresa. Isso vai acalmar os meus inimigos até a complacência... então eu vou enfiar uma faca bem no meio do peito deles. Eu me viro e olho nos olhos dele. — Tudo bem. Eu rosno. — Irei. Mas voltarei muito em breve. E quando eu voltar, voltarei com uma arma em cada mão. Zotov vai sofrer. Te juro. Genady assente solenemente. — Você vai sozinho agora. Um homem é menos suspeito do que dois. Estarei reunindo mais informações. Voltaremos a nos ver quando for a hora certa.
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