Fuga - Parte 2

4436 Words
Peter e o idoso brindaram, e deram um gole só pra acabar com a taça inteira. - Nossa, você realmente bebe muito. - disse o idoso. - Esse vinho é muito fraco. Mas por que diz isso? Já está bêbado? O idoso virou uma taça inteira, e crispando os lábios, ele olhou para Peter Hood e fez um estalo com os lábios. - Nem perto disso. Peter deu um sorriso de canto de boca, e voltou a beber sua taça. - Tem uma coisa que eu não consigo parar de pensar, por que você disse "um montão de uvas" para aquele portão e ele abriu? Peter olhou pro homem, e essa era uma parte um pouco angustiante e difícil pra ele dizer, mas mesmo assim ele se esforçou, e explicou: - Éramos três, eu e mais dois amigos de infância, eles eram os melhores que eu já tive até hoje. Nós tínhamos uma brincadeira interna, que sempre que íamos na casa de um do outro, gritavamos exatamente oque cada um gostava de comer, e um deles, o James, ele gostava muito de comer um montão de uvas. Logo, para entrar na casa dele, essa seria a senha. Mas os Australianos eram frios e calculistas, e pegaram nossa diversão de infância e transformaram isso num código militar pra entrar numa base super secreta onde só rolavam torturas e mortes. Mas isso faz até sentido, considerando que James, um desses meus amigos, foi o primeiro super agente... mas nada vai mudar o fato de que ele está morto agora. - Morto? - perguntou o idoso, franzindo a testa. - É isso aí. O idoso reparou numa bolsa nos pés de Peter, e viu que ela estava meio aberta, e dela saia uma ponta de uma coisa que mais parecia um arco improvisado. - Foi com essas coisas que você escapou da Austrália? - Foi... Peter voltou a contar a história: Ele tinha roubado um jipe militar parado próximo a fábrica de criação de super agentes, fazendo uma ligação direta e acelerando com tudo em direção à cidade. Mas ele m*l andou uns cinco quilômetros e já tinham vários outros jipes militares vindo atrás dele, com soldados armados com metralhadoras e snipers. Peter os viu pelo retrovisor, então acelerou mais ainda, porém não demorou muito até a chuva de balas começar, a sorte dele é que o veículo era blindado, mas mesmo assim ele não podia contar só com a sorte. - Todo super agente nasce com uma habilidade única de brinde. - explicou Peter para o idoso - poderiam criar mil super agentes, cada um teria sua própria individualidade, nenhum seria igual o outro. A minha é uma coisa bem curiosa, que às vezes até mesmo eu não entendo como isso é possível... Peter procurava qualquer coisa pelo jipe enquanto dirigia e desviava dos tiros, até que ele abre o porta luvas e encontra uma faca de combate de prata, e então ele olha pro alto, e sente que o vento estava passando bem rápido, depois ele olha pro retrovisor e vê que tem um veículo com uma metralhadora montada em cima se aproximando dele. Peter espera um pouco, e quando o motorista fica a uns cinco metros de distância dele, ele atira a faca direto na cabeça do motorista, e o carro perde o controle e bate numa árvore, explodindo. - Eu tenho a habilidade de nunca, jamais, sob hipótese alguma, errar o alvo. Outros carros vinham se aproximando, e dessa vez um estava ao lado do jipe dele, e ele abriu fogo contra o volante e os controles do carro, para que ele parasse, e Peter se contraiu, tentando se proteger, até que ele repara que uma bala ficou alojada no retrovisor ao seu lado, e ele a pega com cuidado porque ainda estava bem quente, e a joga na cabeça do atirador, o matando. Vendo que seria impossível continuar conduzindo aquele jipe, ele pula no carro ao lado, e entra pela janela onde o atirador estava, e o motorista já sacou uma p*****a e tentou atirar nele, mas Peter quebrou o pulso dele e roubou a p*****a, mas isso acabou fazendo o carro perder o controle e capotar, e eles param numa pedra que marcava exatamente a divisão da trilha para dois caminhos. Peter chuta a porta do veículo e sai sangrando na testa. - Não foi uma das minhas melhores saídas, mas com certeza isso me abriu margem para muitas outras coisas. - explicou ele. Peter olhou pros pedaços de metal do carro que tinha no chão, e viu que do bolso da jaqueta do motorista do jipe, estava caindo um tipo de fio de aço, então ele teve uma ideia. Peter ficou montando as peças que pegou por um tempo, e foi soldando elas com o fogo do motor batido, formando uma espécie de arco, e depois soldou o fio de aço também, montando um arco completo. Ele sabia que não daria certo ficar puxando o fio de aço com os dedos nus, cortaria todos os seus dedos no primeiro tiro, então ele pegou uma luva que o motorista usava, exatamente para malear o fio, e a pôs na mão direita. Para as flechas, Peter só tinha um pedaços de metal afiado que arrancou das ferragens do carro, e mais nada. Ele ouviu mais um veículo se aproximando, e sabia que atrás dele ainda vinham muitos outros. Ele se escondeu atrás do veículo batido e preparou o arco improvisado com a única flecha que tinha, quando o motorista veio se aproximando devagar, tentando observar o acidente, Peter se levantou e atirou aquele pedaço de metal afiado direto no peito do motorista, mas o tiro foi tão rápido e tão preciso, que atravessou o motorista e o banco, matando também o atirador que estava atrás dele, o empalando na barriga. - Eu poderia ter pego aquele carro e ter fugido, mas isso só acarretaria em outra perseguição de carro m*l sucedida, já que eles tinham a vantagem numérica e eu só um arco improvisado. Por isso, eu fui a pé até a cidade, andando pela floresta e passando por entre as folhas, para me manter oculto. - Deve ter sido uma caminhada bem longa. - Foi... mas não foi. Nós super agentes temos o nosso psicológico alterado, coisas como dor, cansaço, prazer, tudo fica em segundo plano pra nós quando estamos focados em alguma coisa, então eu andei até a cidade por horas, sem nem se quer sentir a sola do meu pé arder. Peter põe o capuz e anda pelas ruas de Melbourne, e fica impressionado ao ver como aquela cidade que era tão bela, agora estava com bem menos cor, e bastante abandonada, tendo só algumas pessoas pelas ruas, alguns bares e poucas lojas abertas, era noite, e apenas as luzes de alguns postes iluminavam a rua. Ele começou a andar bem apressado, e para num bar, e imediatamente é atendido. - Não recebemos muitos clientes aqui, o'que deseja, senhor? - Informações. O barman levantou uma das sobrancelhas, e olhou pra Peter, intrigado. - Melbourne não é mais o mesmo local de antes, faz tempo que as pessoas não passam aqui, e ainda mais pedindo informações. - Só quero saber onde fica o aeroporto mais próximo. O homem dá uma risada disfarçada, e pergunta: - Você não é daqui, é? Peter não respondeu. - Pelo seu porte, você deve ser do programa, ao menos o primeiro a sair vivo. Mas não se engane, rapaz, eles vão encontrá-lo. - Eu não estaria tão certo disso. - Mas eu sim, eles implantaram um chip em você assim que você entrou, ainda na sua infância, ele já faz parte de você. - Onde está esse chip? O homem sorriu, então Peter se deu conta: - Como você pode saber de tudo isso?! E o homem rapidamente sacou uma escopeta debaixo do balcão, e quando mirou em Peter, ele deu um soco na a**a, e ela voou pra cima e rodando, e caiu atrás do balcão. O barman o segurou pela manga, e puxou Peter, mas ele bateu a cabeça do barman na mesa, e o puxou pra fora, e o imobilizou no chão. - Escuta, eu não quero te machucar, mas pra isso eu preciso que você coopere comigo? Entendeu? - EU JAMAIS... ARGHH! Peter deslocou o pulso dele. - VOCÊ ENTENDEU? - TÁ! Então ele soltou o homem, e pôs uma placa de fechado na porta do bar, e o levou para dentro da cozinha. - Me diga, onde esse chip foi implantado no meu corpo? - Tsk, você nunca vai conseguir tirar ele daí. Peter pegou uma faca de cima da mesa da cozinha, e a segurou pela ponta. - Se eu atirar isso em você, eu não vou errar, e vai ser direto na sua espinha dorsal, se eu fosse você, começava a falar logo. O homem então respirou fundo e olhou para Peter. Leonid Vasilenko chegou a Melbourne com um g***o gigantesco de soldados, e eles imediatamente começaram a se separar e procurar por toda a parte, por Peter Hood. - Pode bater nele, atirar nele, podem arrancar um m****o ou até deixá-lo paralítico, mas não matem Peter Hood. - Leonid ordenou. Os soldados acataram as ordens, e foram rondando toda aquela área atrás dele. - Ele n******e ter ido muito longe. - disse Leonid. - Ele está mais na cara do que imagina. - disse o barman para Peter. Peter estava descrente com oque acabou de ouvir. - Você acabou de dizer que... o chip está dentro do meu coração?! E que a máquina para tirá-lo está por aqui? - Isso... não há escapatória pra você, cobaia. Eles vão te caçar e te achar, eles nunca aceitariam te perder assim. - Hmph, isso é o que vamos ver. Nessa hora Peter ouviu alguém bater na porta do bar. - Moe, você está aí? Moe! - um soldado chamou. - d***a! Peter deu um soco no barman e o apagou. - Que tipo de nome é Moe? E esse aqui é o bar do Moe?! - Nós vamos entrar! - avisaram os soldados. Vendo que ninguém respondia, eles arrombaram a porta com um chute. Ao entrar, eles encontraram o bar em perfeito estado, e entraram em guarda, procurando pelo Moe, até que de repente as luzes se apagaram, e os soldados ligaram as lanternas de suas armas. De repente um deles cai quando uma faca é arremessada e o acerta na cabeça. Os outros abrem fogo contra a cozinha, mas Peter sai se defendendo com um pequeno escudo que era usado de decoração no bar e atira o escudo em cima de um dos guardas, que é quase esmagado pelo peso do escudo. O resto dos soldados atiram com tudo pra cima dele, mas Peter empurra uma mesa de ferro e toma cobertura atrás dela, e um som agudo dos tiros no ferro toma conta do lugar, até que os homens param. Um deles vai devagar até atrás da mesa, com a a**a nas mãos, até que Peter pula nele e o segura com a parte do fio de aço do arco, o enforcando, e os outros ficam sem reação, então Peter Hood aproveita a deixa, e puxa o pino de uma granada no cinto do homem que ele estava enforcando, e deu um chute nele, fazendo ele cair em cima dos outros. Peter sai correndo e pula por uma janela, em segundos o bar inteiro explode, chamando a atenção de todos os soldados no local. - Era óbvio que meus minutos valiam ouro ali, eu não tinha conseguido nada além de um bar explodido e alguns homens mortos, mas ao menos já sabia que se realmente quisesse escapar da Austrália, eu tinha que arrancar um chip que estava dentro do meu coração. - contou ele ao idoso. - Parecia ser uma missão impossível. - disse o idoso. - Parecia, e era. Felizmente a sorte sorriu a meu favor. Peter fugiu pulando as cercas de uma casa para outra, passando sorrateiramente, até que viu dois soldados dentro de uma casa, eles renderam uma família na hora do jantar, eram um casal e seus dois filhos, dois meninos. Na mesa tinham apenas dois pratos, com pouca comida, e apenas uma jarra de suco, Peter se deparava o tempo todo com o estado de calamidade que o país vivia, e ver aquela família passando tanta necessidade e ainda sendo rendida por soldados sem ter culpa de nada, mexeu com ele. Um soldado deu um t**a na cara da mãe, enquanto os filhos choravam, e o pai foi tentar defender, mas acabou sendo empurrado no chão, e os dois soldados começaram a espancá-lo. - ONDE ELE ESTÁ? - E-eu não sei! Por favor... misericórdia! Mas eles batiam cada vez mais. Peter entrou pela porta dos fundos sem fazer barulho, e pegou uma faca em cima da mesa de jantar, e foi andando bem devagar até ficar a alguns metros de distância deles. Os soldados pararam de espancar o homem, e um deles puxa uma p*****a para matá-lo, mas Peter joga a faca na mão do homem, e a p*****a voa para atrás do sofá velho da casa. Os dois se viraram e assim que viram Peter, eles foram pra cima dele com facas, e uma briga começou ali. Peter desvia da facada que o soldado da esquerda tenta dar nele, e já o desarma, enquanto o outro vem e esfaqueá-lo no ombro, mas Peter segurou o braço do homem e o direcionou para passar embaixo de seu braço, e deu uma cabeçada nele. O soldado que ele desarmou deu um mata leão em Peter, e o outro pegou a p*****a atrás do sofá e mirou nele, porém segundos antes dele atirar, Peter jogou a faca no testículo do homem, porém ele acertou com o cabo da faca, e a dor fez o homem levantar a mira da a**a, e o tiro pegou de raspão na orelha do soldado que estava segurando Peter, e ele começou a gritar, mas rapidamente Peter o apagou com um soco no queixo, depois pegou um porta retrato da família, tirou a foto de dentro, e o jogou direto na cabeça do outro soldado. Respirando ofegante, Peter olha pra família, que estava sentada, no chão e amarrados. - Shhh... eu não vou machucar vocês. Eles olhavam assustados para Peter. Ele pega a faca que jogou no soldado, e corta as amarras no pulso do pai da família. - Me ajuda a soltar eles. Peter pegou um caco de vidro no chão, e ele e o pai soltaram os filhos e a mãe. - Obrigada, gentil senhor. - ela agradeceu. - Não me agradeçam, é por minha causa que vocês estão passando por isso. Eles se entreolham. - Olha, eu só preciso sair desse país, eles estão atrás de mim, algum de vocês sabe onde é o aeroporto mais próximo? - Não existem mais aeroportos nesse país, senhor. - falou o pai. Peter Hood bufou, frustrado. - Porém eu conheço um aeroporto clandestino, com o último avião lá, ainda funcionando. - E por que vocês não fugiram daqui ainda? - Porque não tem ninguém por aqui que saiba pilotar um avião. Peter deu um sorriso, e falou: - Isso não vai ser um problema. O idoso olhava pra Peter, um pouco descrente. - O'Que foi? - Quer dizer que convenientemente você encontrou a família que tinha o último avião do país sobrando e eles te deixaram usá-lo assim? - Pra você ver como são as coisas. Então ele retomou a história. Peter estava deitado em uma cadeira de dentista velha, com uma luz sobre ele e também tinham vários cabos com adesivos na ponta, anexados pelo peito dele. O homem que ele tinha salvo entra por uma porta com uma caixa na mão que mais parecia uma bateria de carro, e ele liga aquela coisa aos fios que estavam no peito de Peter. - Você tem certeza de que isso é o dispositivo para tirar o chip? - Pode subestimar a aparência o quanto quiser, mas sem isso, seria impossível você sair daqui sem um alvo nas costas. - E onde conseguiu um desse? Depois que o homem termina de ligar os aparelhos aos fios, ele olha para Peter, e responde com um pouco de amargura: - Eu era engenheiro, sabe? Antes de toda essa loucura acontecer. Mudei pra cá com minha família na esperança de melhorar nosso padrão de vida mas... acabei tendo que fazer coisas das quais não me orgulho para evitar que meus filhos morressem de fome. Peter encara o teto, tentando achar as palavras certas. - Acabo de me dar conta de que não sei o seu nome. - Me chamo Mevlit Yalman, minha esposa se chama Gönül, meu mais velho Aklan e o caçula Sinan. Peter fica impressionado com o quão difícil são esses nomes. - Vai me desculpar senhor... não vou gravar isso tão cedo. O homem riu. - Ainda não disse o seu. - Eu me chamo Peter Hood. - Senhor Hood, vou adorar ouvir seu lado da história depois que removermos essa coisa do seu coração. Está pronto? Ele acenou que sim com a cabeça. - Você vai ter uma pequena parada cardíaca, mas depois de alguns segundos, tudo vai se estabilizar, e vai ser como se você só tivesse tomado um susto. - Isso vai doer? - Muito. Mevlit ligou a máquina, e Hood começou a ser eletrocutado, quando o choque parou, ele ficou alguns segundos gorfando, mas depois ele voltou ao normal, caindo da cadeira de dentista, suando e respirando ofegante. - Uau... fácil assim? - falou ele, bufando. - Fácil assim. - disse Mevlit, sorrindo. Leonid estava andando num veículo com os soldados, segurando um radar na mão, mas de repente o sinal desaparece. Ele dá um murro na janela, de raiva. Peter veste sua jaqueta de novo, e o filho caçula de Mevlit, Sinan, entra no quarto em que eles estavam, e diz: - A mamãe mandou avisar que o avião está pronto. - Muito bem, obrigado filho. Depois, Mevlit se virou para Hood e deu para ele um escudo pequeno de ferro. - Herança de família, pode vir a calhar. Peter pegou o escudo e o prendeu em um suporte nas costas. - Obrigado, Mevlit. - Queria poder ajudar a todos aqui. - Infelizmente não podemos, vamos. Não podemos desperdiçar essa chance. Um tempo depois, a família de Yalman foi andando por uma trilha no meio do mato, até a pista clandestina, que tinha um tipo de avião militar grande, que cabiam muitas pessoas lá dentro. De repente Peter ouve um tiro, e Gönül é baleada na costela. - GÖNÜL! - gritou Mevlit. Peter olha pro meio do mato, e ele vê um homem enorme usando uma armadura de metal pesada, segurando uma metralhadora. - VÃO PRO AVIÃO! - Peter ordenou a eles. Mevlit e os meninos foram levando Gönül devagar até dentro da aeronave. Peter encara o homem na armadura com desprezo, e debocha: - Então mandaram o Capataz atrás de mim? Achei que quisessem me dar trabalho. Ele sai do meio dos arbustos, e mira em Peter. - Volte. - ordenou o Capataz, que tinha uma voz grossa e distorcida. - E se eu não quiser? - Então você vai me obrigar a isso. Ele abriu fogo contra Peter, que rapidamente pegou o escudo em suas costas e se defendeu, porém aquele escudo não era forte o suficiente para aguentar todos aqueles tiros e ele precisava tomar umas medidas mais ofensivas logo, logo. Quando a metralhadora do capataz descarregou, Peter jogou o escudo para cima dele com toda a força, e o capaz defendeu por pouco, segurando o escudo com a mão direita. Mas antes que ele pudesse respirar aliviado, Peter Hood já estava em cima dele, dá uma joelhada com toda a força na barriga dele, e o golpe foi tão forte que a armadura ficou amassada no formato do joelho dele, e o Capataz começou a gemer de dor. Mas Peter também sentiu o golpe, já que seu joelho começou a sangrar com um pequeno hematoma. Porém ele não para e já acertou outro soco, depois mais um, e ainda foi mais um. Suas mãos já estavam sangrando. O Capataz da um soco no peito de Peter, e ele cai rolando no chão, mas logo se levanta, e dá um chute rodado no Capataz, que defende com as duas mãos, e assim que os pés de Peter encostam no chão, ele acerta um soco nele também, que faz Hood cambalear, aproveitando a oportunidade, o Capataz segura Peter e o levanta no ar, depois o joga pra longe, e ele cai no meio de um monte de ferramentas em cima de uma mesa, perto de uma pequena oficina clandestina do aeroporto. Assim que ele levanta, ele vê um vergalhão enferrujado, e então tem uma ideia. Quando o Capataz viu Peter se levantar, e vendo que ele ainda estava com muita disposição pra lutar, ele imediatamente começou a correr pra cima de Hood. - Ótimo, com toda essa armadura, você fica muito pesado, e não vai ter como desviar disso aqui a tempo. Peter ergue seu arco improvisado e com o vergalhão, e mira no Capataz, que arregala os olhos ao ver que estava prestes a ser atingido, e tenta parar, mas Hood já atira, e o vergalhão pontudo e enferrujado voa direto para o peito do Capataz, e ele cai no chão, com o vergalhão atravessado nele e sangrando muito. - Peter, vamos! Gönül vai ficar bem, precisamos partir! Mais tropas vão chegar daqui a pouco. - gritou Mevlit. Então Peter imediatamente saiu correndo dali, ligou a nave, e disparou em direção ao céu. - E foi assim que fugi de lá. Logo que pousamos, eu vim pra cá pra tomar um drink e pensar no que eu ia fazer a seguir. O Mevlit foi com a família dele pra algum lugar perto dos parentes dele. - disse ele, dando o último gole da taça de vinho, até que ouve um click de a**a do lado dele. Quando Peter olha, o idoso estava com uma p*****a apontada para ele. - Ora, ora... - Não é nada pessoal, garoto. Mas Tarik te quer morto. - Quem é Tarik? - Você não vai viver o suficiente pra descobrir. O idoso ia disparar, mas Peter jogou um restinho de vinho que tinha na taça, no olho dele, e depois levantou a mão que estava com a a**a, fazendo o tiro pegar no teto. Ele segurou o idoso pela manga, e ele gemia de medo. - Você veio até aqui pra me m***r a mando de um tal de Tarik, não é? Vou perguntar de novo, quem é ele? Mas o idoso começou a rir. - Não diga que eu não avisei. De repente vários homens no bar se levantaram com armas apontadas para Peter, e ele se jogou atrás do balcão antes que eles começassem a abrir fogo, e fica ali tomando refúgio dos tiros. Mais homens entraram no bar, todos eles armados com pistolas, prontos para m***r Peter Hood. Até que ele se levanta, com vários pedaços de cacos de vidro, e vai atirando eles nos homens, matando vários deles só nesse primeiro embate. Eles continuaram atirando, até que Peter atira um outro caco de vidro nas lâmpadas do bar, e tudo fica escuro, e os homens ficam desnorteados. Peter Hood sai de trás do balcão e vai para cima do primeiro homem, que ao sentir Hood segurar o ombro dele, já virou atirando, que pegou na testa de um outro que estava atrás dele, e um tiroteio começou para todo lado. Peter e o capanga se jogaram no chão, e começaram a brigar ali entre socos e chutes, até que o capanga puxa uma faca e monta em cima dele, mas Hood o segura e fazendo força, tentando impedir que a faca entrasse em seu coração. Então ele dá um empurrão no homem, pra cima, e ele leva um tiro na cabeça. Com o sangue dele no rosto, Peter se levanta e já empurra uma mesa pra cima de um outro homem, e ele se vira atirando, mas Peter se abaixa pega a p*****a da mão dele, depois ele dá dois tiros no peito do homem, enquanto um outro se virou atirando nele, mas que Peter também se abaixou e jogou a p*****a nele, depois avançou pra cima dele, e o matou com a própria p*****a. Um outro capanga veio com uma espada para cima de Peter, com a espada levantada no alto e gritando, mas ele simplesmente atirou no homem e depois pegou na espada dele. - Isso pode ser útil. Depois disso veio homem após homem, tentando m***r Peter Hood com tiros, facadas, golpes letais de artes marciais, tudo o'que eles tinham, mas eles não tinham sequer chance, Peter cortava todos eles com a espada, e quando as coisas se acalmaram depois de um tempo, o idoso se levantou, e foi se arrastando pra cima de um banco, estando meio bêbado. As luzes reservas se ligam, e Peter vai até ele, estando com o rosto todo sujo de sangue. - A propósito, nesse vinho tinha um veneno que se fosse mais um pouco letal, mataria até um super humano como eu, mas como eu não chego a tudo isso, é o suficiente pra m***r um humano comum. O idoso começou a cuspir sangue. - Vou perguntar pela última vez, quem é Tarik? Mas o idoso não aguentou, e acabou caindo no chão, e morrendo. - d***a. Peter pegou sua bolsa, e saiu pelo bar, passando por cima de cada um dos muitos corpos que ele deixou ali, e quando chegou do lado de fora, recebeu uma luz forte no rosto, de um helicóptero, e vários carros com vários agentes pararam na frente dele, e Peter já se preparou para lutar. - Violência não vai ser necessária aqui, senhor Hood. - disse uma voz em tom diplomático. - Quem é você? Então a luz diminuiu, e um homem de meia idade com cabelos e bigode branco apareceu. - Eu me chamo Austin Armstrong. - O'Que você quer? - Queremos sua ajuda, para uma boa causa, pode dar um bom rumo a sua vida senhor Hood, ajudar pessoas, e de quebra, ainda posso te ajudar a encontrar esse Tarik. Mas claro, tudo isso se você quiser. Peter Hood olhou para ele interessado, e Austin estendeu a mão pra ele, e os dois se cumprimentaram com o aperto de mãos. - Vamos conversar. - convidou Austin.
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