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Vendida para um assassino

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Blurb

Ethan é um assassino c***l, preciso. Não escolheu essa vida, mas seu pai o impulsionou a isso desde criança, e quando sua mãe morreu nas mãos de outro assassino, tudo mudou. Ele se tornou frio, e também sozinho demais. Quando o mafioso mais conhecido de Boston prometeu a filha para quem a salvasse de inimigos, ele não pensou duas vezes. Após o casamento, Marjorie sabia que estava casada com alguém c***l. — Você é apenas minha mercadoria. Não espere amor, não espere filhos. Porque nunca terá. — Ethan repetia sempre. Ele só não esperava que ela fosse tão parecida com ele. E o desafiaria em todos os aspectos. Proibido para menores de 18 anos. Cenas de sexo explícito.

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Um assassino
Prólogo — Ethan O vento batia forte contra o meu rosto enquanto eu avançava pela estrada deserta com minha moto. O couro preto da jaqueta moldava-se ao meu corpo como uma segunda pele, marcada por riscos e cicatrizes do tempo. Sob ela, a camisa escura colada, sem um único vinco, e a faixa de couro no ombro sustentando a bainha oculta de uma lâmina curta. Luvas sem dedos, calça ajustada e botas reforçadas para o peso do aço preso às canelas. No cinto, o coldre duplo. E, no bolso interno da jaqueta, a caneta prateada que não escreve — mas mata. Essa era a minha roupa de trabalho. Funcional. Letal. Sem espaço para vaidade. Enquanto o horizonte engolia os últimos rastros de sol, minha mente voltou para as palavras que me trouxeram até aqui. — Você tem três dias pra me entregar Marjorie Jones. É o único que pode fazer isso. Eu ri, baixo. Três dias? Comigo, um alvo não respirava nem três horas. — Três dias é muito tempo. Considere feito. — Só que quero ela viva. Conheço seu preço. Soube que anda procurando uma mulher pra comprar. Podemos fazer negócios. — A voz desse velho é suave. Não confio nele. Bom, não confio em ninguém. — Está mesmo disposto a cumprir sua palavra? — perguntei, lento, medindo cada sílaba. — Afinal, eu não trabalho de graça. Se eu te trouxer a garota viva... ela é minha. Houve silêncio. Pesado. Senti o desconforto dele. — Sim. Mas terá que casar com ela. Sabe como funciona aqui na máfia. Preciso que ela esteja oficialmente comprometida. Eu inclinei a cabeça, um sorriso frio nos lábios. — Não esqueça que está me vendendo sua filha. — Desde que se case com ela e a proteja... tudo bem. Proteção. A palavra soou irônica. Quem me conhece sabe que, se está debaixo do meu nome, ninguém toca. Mas também sabe que não faço "favores" e meu preço é alto. — Ótimo. Você fez um acordo comigo. Agora não tem volta. Prepare-se... Em três dias, ela estará na sua frente. Porém, eu a levarei para o meu apartamento assim que o acordo estiver finalizado. — Feito. Mas a verdade é que nunca fui homem de esperar. Quando tenho um alvo, ele cai no mesmo dia. E Marjorie Jones não seria exceção. Bom, de certa forma agora também era de responsabilidade minha mantê-la viva. Eu já a tinha visto algumas vezes, quando saiu boatos que ninguém ousava tirá-la do lugar onde estava. f**a-se. Vou eliminar quem estiver no meu caminho. Apertei mais o punho contra o acelerador. O velocímetro subiu. As luzes da cidade se aproximavam como predadores no escuro. Quando passei com a moto. Vi que mudaria um pouco os planos dessa vez. Viria amanhã de manhã. Um dia antes do combinado. Usaria o carro, roupas selecionadas e um plano diferente. Alguém iria morrer. Quanto mais cedo pusesse as mãos nela, mais cedo cumpriria o contrato... e começaria o que viria depois. No dia seguinte, à minha frente, o portão de um internato. Ferro alto, pintura nova, mas com aquele aspecto de prisão disfarçada de colégio de elite. A fachada podia enganar os pais, mas não a mim. O segurança na guarita olhou para o carro. — Posso ajudar? — perguntou, aproximando-se. — Estou aqui para buscar Marjorie Jones — respondi, firme. Ele estranhou o nome. Vi o leve vacilo no rosto. — Não temos registro de saída para a senhorita Jones hoje. Inclinei-me levemente para frente, deixando meu olhar atravessar o dele. — Tem agora. — Passei o documento que preparei, selado e com a assinatura que eles não ousariam questionar. O portão abriu e eu avancei pelo caminho de pedras até a entrada principal. Ninguém fez perguntas. Sabiam o suficiente para não desafiar a ordem de cima. Foi então que ouvi os passos. Marjorie Jones. Primeira vez que a via tão de perto. A ficha que recebi não fazia jus à presença dela. Olhar direto, expressão desconfiada, uniforme impecável apesar de ter sido pega de surpresa. O tipo de garota que não baixa a cabeça de imediato — e isso, no meu mundo, tanto pode ser um trunfo quanto um problema. — Quem é você? — perguntou assim que parou à minha frente. — O homem que veio te buscar. — Manti o tom neutro. — Vamos? — Meu pai mandou você? Uma sombra de ironia passou pelo meu rosto. — Digamos que ele autorizou. Ela ficou me olhando, como se tentasse decifrar alguma coisa. Não tentou sorrir, nem demonstrou medo. Apenas analisava. — Minhas coisas... — disse por fim. Apenas movi a cabeça — A diretora surgiu com uma pequena bolsa na mão. Eu mesmo a peguei. Ela franziu o cenho, mas não discutiu. Seguiu comigo até o carro, olhando em volta. Quando abri a porta, ficou parada. — Eu posso saber para onde estou indo? — Pode. — Inclinei a cabeça para que ela entrasse. — Mas não vai. Ela suspirou, entrou e cruzou os braços, encostando no banco. O cheiro leve de perfume barato misturado ao de papel e poeira do internato veio junto. Fechei a porta, dei a volta e me sentei ao volante. Ela me observava. Aqueles olhos não piscavam. Era quase como se estivesse me desafiando a revelar alguma coisa. Mas eu não revelo nada. Não até o momento certo. E, antes que o dia terminasse, Marjorie Jones descobriria exatamente quem eu sou... e o que significa ser “minha mercadoria”. Capítulo 1 Marjorie Jones Anos esperando minha liberdade. Mas ela chegou. Minhas amigas do internato sempre disseram que meus pais nunca se importaram comigo. Me deixaram nesse lugar para se livrarem, mas nunca acreditei. Agora que sou livre, as coisas irão mudar. Esse motorista que meu pai contratou é um gato, só é estranho. Quando chegamos em casa, eu iria correr para ver minha mãe. Mas parei onde estava e estremeci. Ouvi dois tiros secos, que mudaram minha vida. Meus olhos se voltaram para frente... e mesmo sem acreditar eu vi meus pais caindo, e o sangue deles escorrendo pelo piso branco. — N-não... — sussurrei. — Não, por favor... Caí de joelhos. Meus gritos ficaram presos na garganta, e tudo ao meu redor desapareceu. O ar, o som, a luz. Só existia um vazio dentro de mim. O homem que antes parecia apenas o meu motorista, havia acabado de disparar e matar meus pais na minha frente. — O que você fez? Eles não te fizeram nada! — gritei sem conseguir me levantar — Porque? Porque? Até que senti o cano da arma encostar na lateral da minha cabeça. O barulho me obrigou a calar. A voz dele, fria como gelo, acabou com o silêncio, me fez engolir o choro de imediato, mesmo que isso me matasse por dentro. — Pegue o que for precisar. Depois, entre no carro. Eu balancei a cabeça, negando, sem conseguir impedir as lágrimas de caírem novamente. Apertei as pedras do chão com força, pensando se adiantaria tentar acertar alguma coisa nesse infeliz. O que ele queria comigo? — Eu não costumo repetir. — A ameaça foi clara quando o ouvi engatilhar. Me levantei trêmula, sem entender se estava viva ou morta por dentro. Entrei na casa que já não era mais minha. A mesma casa onde aprendi a andar, onde comemorei alguns aniversários e onde agora o sangue dos meus pais ainda manchava o chão da entrada. Fui direto até o painel atrás da estante do escritório. Eu sabia que lá havia uma arma carregada. Já vi meu pai guardar algumas vezes quando vim nas visitas mensais do internato onde me colocaram aqui em Boston. Se era comigo que ele queria jogar, eu ditaria as regras. Explodiria a cabeça daquele assassino. Abri o painel com mãos trêmulas. A arma estava lá, exatamente onde eu me lembrava. Enfiei os dedos ao redor dela com pressa, sentindo o frio do metal contra a pele suada. Mas um envelope preso atrás da arma chamou minha atenção. Era branco, fino, mas com um selo vermelho familiar. O brasão da minha família. Tirei o envelope com cuidado, era estranho. Meu nome estava escrito à mão na parte da frente, com a caligrafia precisa do meu pai. Engoli em seco e o abri. Dentro, havia apenas uma folha, mas foi o suficiente pra derrubar tudo o que eu achava que sabia.

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