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Salva pelo dono do morro.

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Blurb

Manuela sempre viveu cercada de luxo, destinada a herdar o império de uma das famílias mais influentes do Rio. Mas, numa noite em que decide desafiar tudo o que esperam dela e subir o morro para curtir um baile, sua vida muda para sempre.É lá que ela cruza com Frajola — um vapor ambicioso, marcado pelas sombras do crime e pelas cicatrizes que ninguém vê. O que começa como uma atração improvável vira uma ligação proibida, intensa e perigosa.Quando Manuela aparece grávida, é expulsa de casa e se vê completamente sozinha. Frajola acredita que é sua chance de provar que pode ser mais do que o morro diz que ele é. Mas a convivência revela segredos, medos e um lado violento que ela jamais imaginou enfrentar — um lado que ameaça destruir tudo o que ela ainda tem.É nesse momento que Deco, o dono do morro, descobre o que Manuela está passando. Furioso com o que fizeram com ela — e com o que ela ainda pode sofrer — ele decide intervir. Entre a lei do morro, favores que nunca são de graça e um passado que ele não revela a ninguém, Deco faz apenas uma escolha:Salvar Manuela. A qualquer custo.Agora, ela precisa encontrar força onde nunca procurou, proteger a filha recém-nascida… e aprender a confiar no homem mais temido do morro — aquele que pode ser sua salvação ou seu novo perigo.

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1- MANU
LIvro recomendado para maiores de 18 anos, conteúdo explícito!!! Livro escrito em atualização diária, sendo a obra concluída com a publicação do último capítulo e a sinalização de completo pela plataforma. Estou aqui com mais um lançamento pra vocês .... Eu e minha amiga Esthe Logli resolvemos fazer um livro juntas. Espero que gostem❤️ Avisos importantes: Como o universo é morro, traficantes, a linguagem utilizada não é na maioria das vezes o português escrito no dicionário. Mas sim o português falado no dia a dia com suas abreviações de palavras e gírias. Algumas palavras são censuradas pela plataforma, então aparece a primeira letra e ** mais a última letra, exemplo, s**o, seio, quando a autora lembra, ela pode usar o trema sëio e você terá a palavra escrita com uma acentuação não pertinente. Temos uma janela de publicação curta pois conta o horário dá plataforma em Singapura, para termos nossas metas diárias completas, de forma que fazer uma revisão ortográfica antes de publicar, para mim que escrevo em média 4 livros ao mesmo tempo é impraticável. Caso tenham alguma dúvida, ou não entendam algo escrito, podem sinalizar nos comentários do capítulo que eu terei todo carinho do mundo em esclarecer. Eu não escrevo insentivando violência doméstica nem tão pouco cenas de estüpro. Espero que gostem de ler um romance diferente que se passa em algum dos muitos morros do Brasil! Lembrando que eu nunca fui em um morro. Então tudo que eu escrevo é fruto da minha imaginação e pura ficção. Livro registrado e com direitos reservados. CAPÍTULO 1 MANUELA NARRANDO Eu sempre achei curioso como a vida parece perfeita quando a gente olha de fora. Meu nome é Manuela, tenho 18 anos — ou quase, porque meu aniversário é amanhã — e eu cresci rodeada de tudo aquilo que qualquer pessoa chamaria de privilégio. Sou ruiva natural, cabelo daquele vermelho cobre, que parece laranjado no sol. Tenho olhos verdes, daqueles que todo mundo acha bonito mas ninguém nunca realmente enxerga de verdade. E moro num apartamento enorme na zona sul do Rio, com vista pro mar, elevador privativo, piscina aquecida e um silêncio que às vezes grita mais alto do que qualquer barulho. Só eu e meu pai. Sempre foi assim. Minha mãe morreu quando eu era muito pequena — tão pequena que, sinceramente, eu nem lembro dela. Meu pai dizia que eu puxei o cabelo dela, mas os olhos... “são meus”, ele sempre repetia. Talvez fosse a forma dele se manter presente em mim, já que fisicamente ele quase nunca estava. Meu pai é milionário, empresário daqueles que sempre aparecem em matéria de revista, que tem amistoso com políticos, que fala inglês, francês e aquele portunhol fingido de viagem. Um homem importante. Ocupado. Frio. Ele me deu tudo. Menos ele mesmo. E talvez por isso eu sempre sentisse esse buraco dentro de mim — como se algo estivesse faltando, mesmo quando tudo ao meu redor parecia perfeito demais pra ser real. --- Naquela tarde, o apartamento estava silencioso como sempre. Eu tinha terminado o ano letivo na escola particular onde estudei a vida inteira. Colegiais rindo, tirando fotos, correndo pra festas... e eu ali, no meu quarto impecável, sentindo uma estranha mistura de liberdade e tédio. Eu estava deitada na cama, em cima do lençol branco que meu pai mandava trocar duas vezes por semana, olhando pro teto e pensando no dia seguinte — 18 anos. Maioridade. Independência. Uma vida que, na teoria, viraria só minha. Meu celular vibrou. Era um toque insistente, frenético, bem do jeitinho dela. — Diana — murmurei, já sabendo que vinha loucura. Atendi. — Manoooo! — ela gritou, tão alto que eu até afastei o celular da orelha. — Tá fazendo o quê? — Nada — respondi. — Literalmente nada. — Ai, graças a Deus, porque eu tenho um plano perfeito pra hoje! Revirei os olhos com um sorriso. Diana era assim: caótica, linda, e com uma energia que parecia sair direto de um filme adolescente que deu errado e certo ao mesmo tempo. Morena clara, linda. Morava na favela. Mas sempre estudou na mesma escola que eu e eu nunca liguei de onde ela veio. — Não quero estudar — avisei. — Não quero treinar, nem socializar, nem... — Não é nada disso — ela cortou, animada demais. — A gente vai no baile hoje. O sorriso sumiu do meu rosto. — Que baile? — O baile lá no morro onde eu moro! — ela falou como se estivesse me convidando pra ir tomar sorvete no shopping. — Dizem que vai tá gigante, vai vir DJ de fora, vai ter lançamento de música, tá todo mundo comentando! Vai ser histórico! Sentei na cama na mesma hora. — Diana... você é doida? Meu pai nunca vai deixar eu ir num morro! — Mas quem falou em pedir? — ela rebateu no mesmo segundo. Silêncio. E eu juro, aquele silêncio disse muita coisa. Porque a verdade é que eu nunca fiz nada sem permissão. Nunca fugi. Nunca menti. Nunca nem coloquei o pé fora desse apartamento sem motorista. Mas algo dentro de mim — alguma coisa que vinha crescendo há meses — começou a latejar forte. Talvez fosse fome de liberdade. Talvez fosse vontade de sentir alguma coisa. Talvez fosse só a vontade de ser dona da minha própria vida por uma noite. — Manu, olha só — Diana continuou, com a voz mais baixa, quase carinhosa. — Cê vai fazer dezoito anos amanhã. A vida tá começando agora. Vamos viver um pouco? Só hoje. Sem ninguém mandando em você. Olhei meu reflexo na TV desligada. O cabelo ruivo caindo pelos ombros. Os olhos verdes que sempre pareciam pedir alguma coisa que ninguém sabia dar. Eu queria. Meu Deus, eu queria muito. — E se der r**m? — perguntei, mesmo sabendo que já tinha decidido. Ela riu. — Amiga... só dá r**m quando você volta pra casa cedo. Vamo por mim? Suspirei fundo. — Tá. Eu vou. — EU SABIA! — ela gritou. — Passo aí às nove! Veste um negócio que faça homem ajoelhar e mulher chorar de inveja, ouviu? Desliguei. E, por alguns segundos, fiquei parada, sentindo meu coração bater no peito como se estivesse pedindo desculpa antecipada. Eu sabia que meu pai nunca deixaria. Ele sempre odiou qualquer coisa que envolvesse “risco”, “mistura”, “perigo”. Na cabeça dele, morro era sinônimo de tragédia — e ponto. Mas pela primeira vez na vida… Eu não estava nem um pouco a fim de obedecer. --- Levantei e fui até o closet. A luz acendeu sozinha, iluminando meus vestidos de festa, saias comportadas, blusinhas caras que eu nunca tive coragem de usar. Passei a mão nos cabides até parar num que eu nunca tinha tirado da loja: uma saia preta justa, um top de renda verde que deixava meus olhos ainda mais chamativos, e uma jaqueta leve para disfarçar na saída de casa. O cabelo solto, cacheado nas pontas. A maquiagem leve, mas marcante. Um perfume forte, doce, proibido. Quando terminei, eu m*l me reconheci. Pela primeira vez, eu parecia… viva. Meu celular vibrou de novo. Era uma mensagem da Diana: –Tô chegando, ruivinha! Olhei pra porta do apartamento, o corredor impecável, a segurança digital, o mundo perfeito demais onde eu sempre estive presa. Então respirei fundo e desliguei o rastreador do meu celular — coisa que eu nunca tinha feito na vida. Saí antes que tivesse coragem de voltar atrás. A noite m*l tinha começado, mas eu sentia — no fundo da minha alma — que essa noite vai ser diferente demais. Continua....

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