Os dois estavam abraçados em frente ao túmulo de Marcela. Estevão não sabia o que dizer, o que sentir. Aquela mulher o confundia. Como pode uma pessoa ser tão forte e frágil ao mesmo tempo. Foi quando Maria se deu conta que ainda estava abraçada a ele, então se afastou. - Me desculpe. ... E como está a Luíza? - Maria pergunta tentando disfarçar o seu constrangimento. - Ela está bem. Como eu disse, foi só o susto que ela levou. - Que bom. ... É melhor eu ir, com licença. Enquanto se afastava Estevão lhe diz: - Maria? Ela se vira. - Se valer de alguma coisa, quero que saiba que eu sinto muito. - disse Estevão. - Por você e pela Marcela. - Não, Estevão. Você não sente. - disse Maria. - Não ainda. Mas vai sentir, eu garanto. Maria vai embora sem olhar para trás. "Primeiro a flor,

