CAPÍTULO 2

762 Words
L O R E N Z O Quando sai de casa hoje cedo, sentia aquela sensação estranha, como se algo fosse acontecer. Me senti ansioso, e não sei se isso é bom ou r**m. Quando entrei no café da Dona Maria, me senti observado, porém ignorei. Sei que chamo atenção, sou realmente bonito, e ganho olhares de várias pessoas, e mentiria se dissesse que não gosto disso. Minutos naquele lugar, e descobri o motivo da minha ansiedade anterior. Meu coração acelerou, e o ar do lugar não foi suficiente, para conter o suor em minhas mãos. Sua voz suave ao chamar a garçonete, me fez querer ouvi-la um pouco mais, porém sei que não devo. — se for ela, e eu fizer m***a, meu irmão vai me m***r. — aviso a mim mesmo. Meu irmão e eu temos um combinando, para quando encontrarmos uma mulher que realmente chame nossa atenção, Alessandro tomaria a iniciativa para falar com ela, para evitamos que eu faça m***a. Porque é isso que faço, quando fico nervoso. Porém, meu irmão não está aqui, e se for realmente ela, e está for nossa única oportunidade? Sua voz e o cheirinho suave que chegou até mim, quando me aproximei, me deixaram em êxtase. Senti meu coração agitado, e minha mente perde-se a todo instante que ela fala. Vocês não precisam ser adivinhos, para saber que fui um completo b****a?! Sua expressão de prazer ao degustar seu bolo, arrepiou meu corpo de uma forma única, agindo direito no meu p*u. De duas uma, ou virei um doente p********o depois de vê-la, ou encontrei a mulher que será minha e do meu irmão, porque nenhuma outra deixou-me dessa forma tão subitamente. Ao sair do café, ligo pro meu irmão, sentindo-se um tanto em pânico. Se eu tiver fodido com nossas chances com ela, Alessandro fara picadinho comigo. Alê ? — Fratello, acho que achei nossa mulher! — aviso segurando a ansiedade. Meu irmão ficou em silêncio por algum tempo, e entendo sua situação, estamos ansiosos pra encontramos alguém que mecha realmente com nossos sentimentos, e tenho a sensação que encontrei. — onde? — pergunta apressado. — fala logo, quero vê-la! — me deu um enjoo, ao ouvir sua voz contente. Acho que agora, ele será filho único. ಥ‿ಥ — digamos que eu, meio que estraguei tudo, falei besteira. — escuto Alessandro praguejar. — mas juro que vou concertar! — Lorenzo. Tínhamos um combinado. POR QUE c*****o VOCÊ NÃO SEGUIU? — rosna parecendo uma fera. Minha sorte é que estou dando essa notícia por telefone, ou adeus rostinho perfeito e esculpido pelos anjos. — imaginei que se perdesse a oportunidade, poderíamos não mais vê-la. — justifico, nervoso. — espero que seja lá o que você tenha feito, não tenha deixado ela muito brava. Porque se por acaso, ela quiser só a mim, não vou sacrificar minha felicidade, por causa que não sabe manter sua boca fechada. — afasto o telefone do meu ouvido, pra evitar estourar meus tímpanos. Passo a mão por meu rosto, me sentindo angustiado. Como foi que fui fazer essa m***a? v*****e de retornar ao café, e ajoelha-se me desculpando, porém sei que pioraria ainda mais a situação, porque eu faria ainda mais m***a. — você sabe como fico quando estou nervoso, e ela não ajudou muito com aquela língua afiada. — tento justifica-me. — independente se a língua dela é afiada ou não, você tinha que tratá-la como uma princesa. Mesmo que não seja a mulher certa, mesmo assim, você não podia ser desagradável. — não me oponho, sabendo que ele tem razão. — vou sair um pouco, pra tentar espairecer, e pensar em como resolver isso. E temos que resolver logo, não quero nem pensar em algum moleque rodeando minha mulher. — resmunga irritado. — nossa mulher! — corrijo, deixando claro, que ela também será minha. — não tenha tantas esperanças. — disse por fim, antes de desligar. Alê ? Entro no carro, e suspiro frustrado. Queria esperar, e poder segui-la, para saber onde mora e para onde vai, porém com a minha sorte pra fazer m***a, é melhor que eu vá ao escritório, mesmo sabendo que não conseguirei me concentrar em absolutamente nada. Assisto ela sair do café, e caminhar tranquilamente pela rua. Dizer que Alice é linda, é eufemismo, a mulher e simplesmente perfeita. O vestido longo com uma f***a, sendo balançado pelo vento, seu cabelo embaralhado, ganhando atenção das suas mãos, e o sorriso ao cumprimenta alguém pela rua, me faz sorri, apenas em assisti-la. Ou sou muito sortudo, ou extremamente fodido.
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