Carine . — Você pode o que? — Balanço a cabeça, tentando limpá-la dessa névoa em que está. . — Cuidar de você principessa. — Seus olhos âmbar penetram em minha alma, vendo através de qualquer insegurança que eu possa ter. . Lentamente, aceno com a cabeça, me entregando a ele. . — Eu preciso ouvir suas palavras, querida. Não vou fazer algo que você não queira. — O olhar dele começa a endurecer, e é preciso cada minuto de controle para não pular em cima dele. . Eu não quero que ele saia dessa bolha em que estamos. O mundo pode estar desmoronando ao nosso redor e pode estar dez tons de merda, mas não há dúvida de que eu o quero com todas as fibras do meu ser. . Minha mão se levanta, raspando a barba por fazer na mandíbula e ele treme visivelmente. . — E u quero isso, Arthur.

