Giulia acordou. Não foi um despertar suave, mas um sobressalto abrupto da escuridão do pesadelo para a penumbra do quarto. Seus olhos se abriram, demorando um pouco para se focalizarem, pesados e inchados. Lágrimas de sofrimento escorriam livremente por seu rosto, traçando caminhos úmidos na pele pálida, um rastro da agonia que a consumia. O corpo ainda tremia, a mente presa entre a realidade e as imagens vívidas do sangue de Luca.
Então, ela o viu. Vicenzo estava parado ali, à beira da cama, uma silhueta imponente contra a luz fraca que vinha da porta entreaberta. Ele a encarava como uma fera prestes a atacar, os olhos escuros ardendo com uma fúria contida que prometia dor e destruição. Mas Giulia não sentia medo da morte. Não mais. Ela tinha medo de que um dia alguém descobrisse a verdade, a verdade que ela mesma não conseguia acessar: que foi ela quem tirou a vida de Luca. Esse era o único medo de Giulia, a única coisa que a aterrorizava mais do que a própria aniquilação.
Vicenzo deu um passo à frente, a voz baixa e ameaçadora, cada palavra um golpe.
"Foi você, não foi?" Ele não perguntava, ele afirmava, a certeza em sua voz um punhal. "Era com isso que estava sonhando, não era? Com a sua culpa." Ele se inclinou sobre ela, a sombra de seu corpo cobrindo-a por completo. "Foi você que matou Luca."
Giulia o encarou. Seus olhos, antes marejados, agora estavam sem vida, tomados por uma tristeza tão profunda que parecia ter consumido qualquer resquício de esperança. Ela não desviou o olhar, não tentou se defender com palavras vazias. Apenas murmurou, a voz fraca, quase um sussurro que se perdia no ar pesado do quarto.
"Eu não me lembro."
Aquilo foi a gota d'água para Vicenzo. A resposta dela, a amnésia que ele considerava uma farsa, uma desculpa covarde, acendeu a última fagulha de sua paciência. Um rugido gutural escapou de sua garganta, e ele a atacou.
Suas mãos, fortes e implacáveis, se fecharam em torno do pescoço dela. Os dedos apertaram, cortando o fluxo de ar, a pressão aumentando a cada segundo. Giulia sentiu o mundo girar, as bordas de sua visão escurecendo. O oxigênio fugia de seus pulmões, e uma dor aguda se espalhou por sua garganta. Vicenzo a puxou para perto, o rosto contorcido em uma máscara de ódio puro.
"Eu vou te matar," ele sibilou, a voz rouca e cheia de veneno, os olhos fixos nos dela, esperando ver o pânico, o terror, a súplica por misericórdia.
Mas o que ele viu no rosto de Giulia o paralisou. Não havia pânico. Não havia terror. Não havia súplica. Em vez disso, havia uma aceitação serena, quase um alívio. Uma ansiedade estranha, um desejo profundo. Ela não tinha medo. Ela tinha desejo. Desejo de se livrar da culpa que a corroía, dos sonhos que a assombravam, da presença dele que a sufocava. Com a morte, tudo aquilo acabaria. A paz. O fim.
Vicenzo sentiu um choque elétrico percorrer seu corpo. A visão daquele anseio pela morte nos olhos dela, a forma como ela parecia se entregar à escuridão, era um golpe inesperado. Ele não queria dar a ela a paz. Não queria que ela escapasse tão facilmente.
Com um grunhido de frustração e uma fúria renovada, ele soltou o pescoço dela. Giulia engasgou, o ar entrando em seus pulmões com um som áspero e doloroso. Ela tossiu, tentando desesperadamente recuperar o fôlego, os olhos arregalados, mas ainda sem medo.
Vicenzo riu. Um riso c***l, torpe, que ecoou no quarto, carregado de uma maldade calculada.
"Eu não vou facilitar para você, vadia." Ele se inclinou novamente, o hálito quente em seu rosto, a voz um sussurro gélido que prometia um inferno diferente. "Se quer a morte, se quer se sentir morta, eu vou te fazer sentir a vida. Vou fazer seu corpo se acender debaixo do meu. Vou te mostrar o quão supérflua e v***a você é."
Giulia não reagiu. Não houve resistência, nem súplica, nem lágrimas. Apenas aceitação. Uma aceitação fria e vazia, como se seu corpo fosse apenas um invólucro, e sua alma já estivesse morta. Ela não tinha mais nada a perder.
Vicenzo a beijou. Não foi um beijo de paixão, nem de desejo, mas um ato de dominação brutal, uma punição c***l. Seus lábios se chocaram contra os dela, duros e implacáveis, um selo de condenação que prometia uma tortura muito mais longa e íntima do que a morte.
Beijar ela naquele momento era como beijar uma pedra de gelo, mas Vicenzo não se abalou, levantou com violência e arrancou o roupão dela .
Por um momento, apenas olhou friamente o corpo nu dela, como quem avalia uma peça, e então ele tirou a gravata, depois desabotoou a camisa lenta e metodicamente, a jogando em cima da poltrona no quarto.
Segurando a gravata preta que tinha acabado de tirar ele volta até a cama, na cabeceira havia argolas douradas, Giulia sempre achou que era decoração mas ao ver Vicenzo amarrar seus punhos com a gravata e depois prendê-la a uma das argolas ela percebeu o quão inocente tinha sido.
Aquele quarto não era apenas uma gaiola dourada era um quarto de tortura, mas nem mesmo assim ela sentiu medo, as cenas do sonho ainda reverberando em sua mente, ao ponto de faze-la desejar que Vicenzo realmente a matasse.
Vicenzo porem tinha outros planos, com o cinto na mão ele começa a acariciar o corpo exposto de Giulia, sobe acariciando sua pele da panturrilha ate a virilha e então sem aviso , levanta a peça de couro para cima e a atainge com uma cintada na coxa, o corpo de Giulia responte se encolhendo, mas antes que a dor passe lá estava o maldito d***o acariciando seus s***s , massageando um dos m*****s, e então outra cintada, a dor dessa vez estava diluida com outra coisa que para Giulia era mais perigosa: o prazer.
Ela morde os lábios para não soltar um gemido, Vicenzo vê e sorri, ela estava de volta, já não era uma morta viva, e isso para o desespero dele o agradou demais, ele dizia a si mesmo que era só porque assim era mais divertido, não tinha graça matar uma morta viva.
Ele usa a ponta do cinto esfregando no clítoris de Giulia que tenta em vão fechar as pernas, seu corpo traiçoeiro já reagindo com um prazer intenso ao toque dele.
Mais cintadas, a puxam de volta à vida, sua mente agora um vazio de dor e prazer, e mais nada.
Vicenzo tem uma ereção dolorosa, mas se recusa a penetrá-la, ele não ia ceder, soltando um palavrão ele enfia a mão na calça livrando seu m****o grande e grosso, ele o esfrega na a******a molhada e sedenta dela, Giulia se contorce, deixando um gemido agoniado escapar.
Vicenzo então a penetra com dois dedos, enquanto a tortura com sua boca mordiscando e chupando o mamilo rosado dela.
Giulia tenta de todas as formas se impedir de gozar, mas em uma estocada mais profunda dos dedos de Vicenzo ela novamente explode o corpo estremecendo com o orgasmo,
Vicenzo se ajoelha ao lado dela na cama, e se masturba com movimentos frenéticos, enquanto grita;
“c*****o , v***a do inferno eu vou gozar nessa sua cara dissimulada”
E é exatamente isso que ele faz, goza com três jatos rápidos e espessos na cara de Giulia.