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Coração de Gelo: Submissa do CEO Mafioso

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“Você não tem escolha.”

“Tenho sim: posso odiar você até o fim.”

Ele riu, puxando-a pelo queixo. “Odeie à vontade, mas me chame de senhor quando eu a fizer implorar por mais.”

Ela tentou recuar, mas já estava presa entre a parede e o corpo dele, o calor do poder masculino sufocando sua respiração. O ódio queimava, mas o desejo… era ainda mais c***l.

Ele é Vicenzo Moretti, conhecido como Coração de Gelo — um CEO que construiu impérios de cassinos e resorts, escondendo o submundo que governa com punho de ferro. Um homem marcado por cicatrizes, órfão da violência, sobrevivente que jurou nunca mais amar.

Ela é Giulia Salvatore, neta de um mafioso que ele jurou destruir. Rebelde, orgulhosa, e disposta a qualquer sacrifício para descobrir quem matou o homem que amava.

Quando a morte de seu melhor amigo explode em mistério,Vicenzo acusa Giulia e a prende em um contrato: esposa na mídia, escrava na cama. O que começa como vingança se transforma em um jogo de dominação e entrega — onde cada cicatriz exposta aproxima, mas também destrói.

Será que o Coração de Gelo sucumbirá ao único sentimento que jurou matar?

Ou será Isabela quem pagará o preço final por desafiar o monstro?

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O Gelo e o Sangue
Las Vegas sempre brilhava demais. E ela agora preferia a escuridão. A mulher desceu do carro alugado sem olhar para as luzes que gritavam o nome da cidade. Ignorou os outdoors pulsando como corações artificiais, o cheiro gorduroso de comida misturado ao perfume caro dos turistas, as limousines que desfilavam como predadores bem vestidos. Caminhou rápido, a cabeça baixa, como se cada passo fosse ensinado por meses de sobrevivência. A Strip rugia. Ela, não. Entrou no Di Volterra — o maior, o mais luxuoso, o mais c***l dos hotéis cassinos — sem sequer diminuir o passo. Mas então… parou. Um homem golpeava a máquina de caça-níquel, os olhos marejados, implorando por um milagre eletrônico que não viria. “Só mais uma chance… pelo amor de Deus… eu preciso pagar o aluguel…” Três mesas adiante, outro homem gargalhava enquanto assinava um recibo. Acabara de perder o suficiente para comprar uma casa. E parecia se divertir com o desastre. Ela inspirou fundo, como se absorvesse em silêncio o caos da cidade. Nada daquilo a chocava. Nada a tocava. Como se carregasse dentro dela um objetivo tão pesado que o mundo ao redor havia perdido importância. Então, sem querer, levantou o olhar. O espelho na parede devolveu a imagem dela — o queixo erguido, a postura firme, os olhos que escondiam mais cicatrizes que segredos. Um arrepio subiu pela sua espinha. Não porque se viu. Mas porque, por um segundo, parecia que alguém atrás da parede de vidro também a observava. Ela piscou. O reflexo estava sozinho. voltou a andar. Tinha um encontro marcado com o homem que arruinava impérios com um sorriso: Vicenzo Moretti. E não podia se dar ao luxo de sentir medo agora. No andar de cima diante da parede de vidro espelhada ue devia esconde-lo estava ele Vicenzo Moretti , observando o salão de jogos como um rei silencioso diante do próprio império. Tinha vinte e nove anos, mas a frieza no olhar fazia parecer que já tinha vivido cem. Era alto, com ombros largos e postura impecável. O terno preto sob medida moldava o corpo forte, musculoso na medida certa — o tipo de físico que não precisava ser exibido para ser notado. Os cabelos escuros estavam penteados para trás, sem um fio fora do lugar. A barba por fazer dava a ele um ar de perigo controlado. Mas o que mais chamava atenção eram os olhos — azuis, quase transparentes, frios como gelo recém-quebrado. Não havia brilho neles, apenas cálculo. Um olhar que não observava, avaliava. Como se cada pessoa lá embaixo fosse apenas uma peça em um jogo que ele já sabia como vencer. Vicenzo não sorria. Não precisava. O cassino inteiro pulsava sob seus pés, e ele sabia que tudo ali era dele. O celular vibrou sobre a mesa de vidro, interrompendo o silêncio do escritório. Vicenzo não se mexeu de imediato. Apenas observava o salão de jogos lá embaixo, os olhos fixos, frios. Quando a vibração cessou, ele pegou o aparelho com calma e leu a mensagem. “Senhor, finalmente encontramos Giulia Salvatore. E o senhor não vai acreditar: ela está em Las Vegas. Estamos rastreando a localização exata nesse momento. Em breve, ela estará em nossas mãos.” O sorriso que surgiu em seu rosto não tinha nada de alegria. Era sombrio, quase animalesco. Ele apertou o copo de uísque com tanta força que os dedos ficaram brancos. — Finalmente vou acabar com essa desgraçada — murmurou, a voz baixa, carregada de ódio. — Vou fazer ela desejar nunca ter nascido. Deu alguns passos até a outra janela, que dava vista para o céu noturno da cidade. As luzes de Las Vegas refletiam em seus olhos azuis, quase transparentes. Gélidos. Inexpressivos. — Eu prometi que te vingaria, irmão. E agora, vou cumprir. A lembrança veio sem pedir permissão, como uma ferida que nunca cicatrizou. Ele se viu mais jovem, num fim de tarde abafado, sentado no pátio de concreto do orfanato em Chicago. O cheiro de cimento quente e grama cortada ainda era vívido na memória. — Anda logo, Vicenzo! — Lucas gritou, chutando uma bola murcha com força. — Você sempre demora pra sair! — Ele tá penteando o cabelo de novo — provocou Rafael, rindo. Vicenzo apareceu na porta, ainda com o cabelo molhado e a camisa meio torta. Mas os olhos já eram os mesmos: frios, atentos. — Vocês são uns idiotas — disse, mas havia um meio sorriso ali. Lucas e Rafael eram tudo o que ele tinha. Os únicos que importavam. A imagem se dissolveu tão rápido quanto veio, arrastando com ela o calor daquela lembrança. O presente voltou com peso, e o copo ainda em sua mão tremia. — Por que você não me ouviu, seu teimoso filho da p**a? — sussurrou, entre os dentes. — Se tivesse me escutado, estaria aqui agora. E não apodrecendo em um caixão. Mas não foi só a infância que voltou. Havia outra memória, mais recente, mais amarga. Era noite. Um restaurante elegante, luz baixa, taças tilintando. Lucas ajeitava a gola da camisa, nervoso. — Prometo que vocês vão gostar dela — disse, tentando parecer confiante. — Só… tenta não surtar, tá? — Isso é pra mim ou pro Vicenzo? — Rafael perguntou, rindo. Vicenzo não respondeu. Estava tenso. Algo dentro dele já gritava que algo estava errado. E então ela entrou. Giulia Salvatore. O salto ecoou no piso de mármore. O vestido vermelho colava ao corpo como uma segunda pele. Os cabelos escuros caíam sobre os ombros, e o sorriso era doce. Mas Vicenzo só viu o sobrenome. Só ouviu um nome na cabeça: Don Vittorio Salvatore. — Não — ele disse, se levantando. — Vicenzo, por favor… — Lucas murmurou, quase sem voz. Mas ele já estava de costas, saindo do restaurante. Não podia aceitar aquilo. Não quando ela era neta do homem que destruiu sua vida. Lucas foi atrás dele. — Você não entende! Ela não é como o avô! — Você tá cego! — Vicenzo gritou. — Essa v***a tá se aproximando de você pra chegar até mim. É um jogo, Lucas! Acorda! — Eu amo ela, p***a! — Lucas rebateu, os olhos cheios de raiva. — E você não manda na minha vida! A discussão ainda ecoava na cabeça de Vicenzo quando a última lembrança veio — a mais c***l de todas. Seis meses depois, ele e Rafael estavam diante do caixão. O corpo de Lucas estava irreconhecível. O apartamento, uma cena de m******e. E Giulia… havia sumido. Sem deixar rastro. Diante do caixão fechado, Vicenzo não chorou. Não gritou. Só olhou para o nome gravado na placa e jurou, em silêncio: Ela vai pagar. Agora, ela estava ali. Em sua cidade. No seu território. Ele ergueu o olhar para o céu de Las Vegas. O copo ainda em sua mão estalou sob a pressão. — Você ousou voltar, Giulia — murmurou. — Agora vai pagar por cada maldito segundo. A porta se abriu sem aviso, sem batida, sem permissão — apenas o som seco da maçaneta girando e a entrada de alguém que claramente não se importava com regras. Vicenzo não se virou de imediato, mas seu corpo reagiu como se tivesse levado um golpe. Os ombros se enrijeceram, a mandíbula travou, e os dedos ao redor do copo de uísque se fecharam com mais força, como se o vidro fosse uma extensão da raiva que começava a ferver por dentro. Na mente dele, uma única pergunta se formou com nitidez: quem ousava entrar em seu escritório sem bater? Ele não conhecia ninguém com coragem suficiente para tamanha ousadia — e menos ainda alguém que sobrevivesse a isso. Por um instante, pensou em como se divertiria punindo o invasor. A ideia de impor dor, de arrancar cada gota de arrogância do infeliz que cruzara aquela porta, acendeu algo sombrio dentro dele. Então, se virou. Devagar. Como quem saboreia o momento antes da execução. Mas o que viu o fez parar por um segundo. Ela estava ali. Parada diante dele com o queixo erguido, o nariz pequeno e levemente arrebitado apontado para cima, como se estivesse pronta para desafiar o próprio inferno. Os olhos, de um castanho escuro firme, o encaravam sem desviar, sem medo, sem hesitação. A postura era ereta, o corpo imóvel, mas a presença dela preenchia o ambiente como se tivesse sido desenhada para estar ali. Giulia Salvatore. A mulher que ele caçou por seis meses. A neta do homem que destruiu sua família. A maldita que levou Lucas à morte. Ela o encarava como se estivesse pronta para enfrentar o próprio d***o — e talvez estivesse. Vicenzo sorriu, mas não havia humor naquele gesto. Era um sorriso lento, frio, carregado de desprezo e ameaça. Ele deu um passo à frente, com a calma de quem já decidiu o destino de quem está diante dele. — Veio para morrer, ordinária? Giulia não recuou. Pelo contrário, avançou um passo também, mantendo os olhos nos dele com uma firmeza que desafiava tudo o que ele conhecia sobre medo. — Você pode até me matar, Vicenzo — disse ela, com a voz baixa, firme e sem tremor —, mas antes vai ter que me dar exatamente o que eu quero. Nota da autora Se você chegou até aqui, respira comigo… porque esse capítulo me destruiu por dentro e me incendiou por fora. Escrever o reencontro entre Vicenzo e Giulia foi como assistir a uma tempestade prestes a explodir — e eu confesso: tremi junto com cada palavra. A dor dele. A ousadia dela. O passado que ainda sangra. E o que vem a seguir… ah, vocês não estão prontos. (Spoiler controlado: no próximo capítulo, alguém vai perder o controle — e não vai ser quem você imagina.) Agora me conta: ✨ O que você sentiu lendo esse capítulo? ✨ Você está do lado de Vicenzo ou da Giulia? ✨ Qual frase te arrepiou? Deixa seu comentário aqui — eu leio tudo com o coração na mão e respondo sempre que posso. E se quiser conversar mais de perto comigo (e com outras leitoras tão intensas quanto você), vem pro nosso grupo VIP: 55 11 974116052 é só mandar um oi quero entrar que te envio o link do 💎 Clube das Amoras da Lê Lá a gente surta, chora, ri, compartilha spoilers e vive essa história juntas. Ah, e me segue nas redes sociais pra não perder nenhuma novidade, teaser ou cena extra: 📲 [@escritora.leh.magalhaes] Obrigada por estar aqui. Obrigada por sentir essa história comigo. A gente se vê no próximo capítulo — e ele vai doer. Com amor (e um pouco de caos), Lê 💋

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