Evelin Vanderbilt Saímos da mansão enquanto o dia se despedia devagar, tingindo o céu com tons de dourado queimado, lilás e azul profundo. O mundo parecia suspenso como se o tempo decidisse parar por um instante só para nos ver partir. No carro, o silêncio era confortável. O couro bege abraçava meu corpo e o teto solar aberto deixava entrar a brisa morna da primavera, brincando com meus cabelos. Do lado de fora, Nova Iorque brilhava como uma constelação urbana viva, pulsante, mas distante. Esta noite era só nossa. Chris segurava minha mão com ternura, e de vez em quando trocávamos olhares que não pediam palavras. O dele dizia tudo: espere, você vai entender. Cerca de quarenta minutos depois, o carro desacelerou e parou diante de um caminho de pedras iluminado por luminárias baixas. O s

