CAPÍTULO 125-2

872 Words

Dayse estendeu a mão e tocou meu braço com carinho, como quem diz sem palavras que entende cada pedaço da minha dor. — Não se trata de dar o urso, Evelin. Isso seria fácil. Mas o que esse urso carrega… não tem como entregar pra outra pessoa. São memórias. Feridas antigas. — ela suspirou, como quem vasculha o passado dentro de si. — Esse urso era especial pra todos os meninos… mas sempre tem um que se apega mais. E tem um que mãe que lembra mais também. Fez uma pausa, olhou para mim e sorriu, meio emocionada. — Você sabe, Evelin… Luciana tem sorte de ter uma nora como você. — A voz de Dayse saiu num tom terno, quase como um carinho. — Alguém com empatia o suficiente pra enxergar além do escudo. Além da arrogância, da postura dura. Você tem uma força doce. Uma coragem afetuosa. E eu fico

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD