Christian Adams Vanderbilt Quando o carro atravessou os portões de ferro imponentes da mansão Vanderbilt, sinto meu peito apertar. O lugar é grandioso, recém-adquirido para acomodar a minha família em Nova Iorque. A fachada de mármore branco reluz sob a luz do final da tarde, colunas altas sustentam a entrada principal, e um imenso jardim meticulosamente bem cuidado se estende até os fundos da propriedade. É uma casa nova, moderna, com tudo que há de mais luxuoso, mas, para mim, continua sendo o mesmo ambiente de sempre: frio... pesado… sufocante. Porque podem até mudar de casas, mas as pessoas dentro delas, não. Desço do carro e caminho até a entrada, mas antes mesmo de colocar os pés no interior da mansão, sou recebido com entusiasmo. — Christian, meu filho! Que bom que chegou. —

