Christian Adams Vanderbilt Assim que chego em frente à boate Ricci, vejo que já tem um pouco de movimento. Faz alguns meses que não entro nesse lugar desde que fui embora, e uma sensação estranha passa pelo meu corpo. Quando cheguei à boate Ricci pela primeira vez, eu nem tinha vindo para trabalhar. Eu só queria esfriar a cabeça. Minha mente estava turbulenta, carregada de pensamentos que pesavam como correntes invisíveis. Fazia algum tempo que eu não entrava em um lugar assim. As luzes vibrantes, a música alta, os risos eufóricos das pessoas me envolveram de uma forma que eu não esperava. Era como se um pedaço de algo perdido em mim fosse cutucado, me puxando para dentro de memórias que há muito tempo eu tentava ignorar. Foi quando ouvi alguns dos funcionários comentando que estavam co

