Eu poderia ter investigado William. Desde o começo, ele nunca me cheirou bem. Bastaria um pouco de esforço, e eu teria descoberto facilmente que ele já tinha outros relacionamentos na época. Mas eu não fiz nada. Fiquei de braços cruzados enquanto Evelin se entregava a um homem que nunca mereceu seu amor. No final, a vi sofrer. Vi seu desespero, sua luta silenciosa. Inúmeras vezes, capturei em seus olhos o desejo de que fosse ele, e não eu, ali ao seu lado. E isso me machucava mais do que eu poderia admitir. Mas eu não a culpava. Ela o amava. E, por mais que eu quisesse ser o suficiente para curar sua dor, sabia que meu apoio não apagaria a ausência que a feriu tão profundamente. Tudo o que pude fazer foi ficar, mesmo quando ela acreditava estar sozinha.
Agora, parado diante da tela, senti
