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A merda de um clichê

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Yoongi odiava sua vida cheia de clichês e os problemas diários com sua família. O único momento em que se sentia aliviado de todo o estresse, era quando, secretamente, flertava na varanda com o seu vizinho, o jovem Jungkook.

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Um
"Aaah, a vida é uma merda.", esse era sempre o meu primeiro pensamento quando eu abria os meus olhos para o silêncio reconfortante do meu quarto. Toda manhã, eu sentia que não tinha motivos, nem mesmo vontade de sair da minha cama e eu pensava, frequentemente, que o mundo parecia muito melhor dentro dos meus lençóis. No entanto, encarar a vida era inevitável. Sendo assim, mesmo que a contragosto, eu me levantei e abri a porta do meu quarto. Todo o silêncio agradável que estava me envolvendo, se foi em segundos e as vozes alteradas dos meus pais me faziam perceber diariamente que eu vivia a p***a de um clichê. Sendo eu, Min Yoongi, um adolescente cheio de confusões internas, ter uma família disfuncional era o elemento X. Fui ao banheiro no meu modo automático de sempre. Mijei, escovei os meus dentes e passei pelo meu ritual diário de prender a respiração debaixo do chuveiro. Que ato e******o e despropositado, não é mesmo? Eu estava bem ciente disso, das minhas manias estranhas, mas, ainda assim, eu sentia um certo alívio com meus pequenos rituais bobas. Eu era alguém que vez ou outra ansiava pela morte. Sei muito bem que isso soa muito soturno, mas era um fato que eu não conseguia me afastar, afinal de contas, eu sentia um grande cansaço da vida. Ou melhor, da minha vida. Como alguém que guardava milhares de segredos embaixo da língua, segredos dos quais aquele musculo era incapaz de empurrá-los para fora em um ato de defesa ou rebeldia, não havia como eu me sentir de uma maneira diferente desta. Saí do meu banho do mesmo modo automático no qual entrei nele. Fui até a minha janela e a abri, para que tornasse o lugar mais fresco e também para poder observar o meu lindo vizinho se exercitando de frente a sua janela. Isso era algo que ele fazia todo os dias da semana, não importava se era Domingo ou feriado, e observá-lo era o meu momento favorito do dia. Também era o meu segredinho sujo. Fui até o meu guarda roupas e peguei algumas peças, o uniforme escolar, à medida que tirava a toalha do meu corpo, para me expor um pouco para aquele estranho da janela ao lado. Mesmo que fossem apenas as minhas costas naquele momento, eu gostava quando sentia que ele estava me assistindo, enquanto eu me vestia. Era bom sentir aqueles olhos grandes e penetrantes em mim. Eu sabia que aquilo também era divertido para ele, porque nós repetíamos esse jogo toda manhã. Era como se fosse o nosso ritual e também, como eu já havia comentado antes, era um dos meus segredos. Um que eu só podia compartilhar com aquele garoto de olhos negros e ninguém mais. Era o meu segredo com aquele rapaz que chamara a minha atenção desde a primeira vez em que eu o vi. Desde que o notei em sua janela, eu não consegui parar de prestar atenção na sua rotina. O rapaz era muito ativo e acordava cedo todas as manhãs para treinar o seu corpo muito bem definido. Raramente ele usava alguma camisa quando estava sozinho em seu quarto e isso não era algo de eu sequer sonhasse em reclamar. Pelo contrário, eu adorava apreciar o seu belo físico, enquanto ele se movia e gotas de suor corriam por sua pele amorenada. Coloquei os meus fones de ouvido — que sempre me auxiliavam a abafar as brigas corriqueiras dos meus pais — e me aproximei da varanda. Eu não tinha medo de assisti-lo tão descaradamente, enquanto o seu corpo viril se movia e arfava tão sensualmente. Eu adorava particularmente quando a sua pele transpirava e as gotículas de suor marcavam todo o percurso erótico que faziam por seu pescoço grosso e, então, o seu olhar se encontrava com o meu e ele sorria, mostrando como estava satisfeito com a plateia. Eu não conseguia e nem fazia questão de esconder dele o quão interessado eu estava, já que ele parecia estar também ou ao menos ele não mostrava estar nem um pouco incomodado por ter outro cara lhe desejando, como eu fazia. Qualquer um que visse a minha expressão, entenderia que tipos de pensamentos sujos eu tinha ao vê-lo seminu em seu quarto. Mordi o meu lábio, correndo os meus olhos por todo o seu corpo sexy, enquanto ele se esforçava ainda mais em se exibir para mim. Aquele garoto e eu tínhamos um jogo de provocação muito particular, embora nunca tivéssemos trocado uma palavra sequer. Não sabíamos nada um sobre o outro e isso fazia com que tudo parecesse um jogo perigoso demais. Essa coisa de demonstrar tantos desejos a um estranho, quando havia tanta coisa em risco... Mas eu me sentia seguro em pensar que as coisas entre nós dois não passariam dessa janela. Claro que eu já sonhara diversas vezes com algo a mais rolando entre nós dois. Uma conversa casual e cheia de malicia; Um beijo escondido... Ou qualquer outra coisa. Verdade seja dita, eu já tinha sonhado com ele em minha cama, deitado sobre mim, enquanto eu podia não apenas ver, como sentir o cheiro e o sabor do suor em sua derme macia. Mas isso não passava de fantasias, eu pensava. Até que ele deu dois passos até a sua varanda e me fez um sinal, tocando as suas orelhas, dizendo de forma muito clara para que eu removesse os meus fones para escutar algo que ele tinha a me dizer. Os tirei, prontamente, com as mãos trêmulas. Afinal, aquele era o nosso primeiro contato direto e era algo que não devia sair dos meus devaneios juvenis. Pensar no que ele poderia dizer era um tanto assustador. Me tornar mais próximo dele era assustador... — Jungkook. — foi breve, mas se fez entender rapidamente. — Yoongi. — respondi de volta, tentando não parecer muito desesperado. Ele sorriu maliciosamente e seus olhos escuros fixaram-se aos meus, m*l me dando tempo de processar que meus sonhos molhados agora teriam um nome; Jungkook... — Yoongi, eu posso te contar um segredo? — o tom da sua voz era sensual, ele não fazia questão alguma de esconder suas intenções e acho que isso não cabia entre nós dois de qualquer forma. Desviei o meu olhar do seu brevemente e em resposta dei de ombros. Quando voltei a encará-lo, tentei controlar o rumo do meu olhar sobre o seu corpo semi desnudo e fingi certo desinteresse, embora eu já o tivesse deixado escancarado diversas vezes antes. Jungkook não se deixou abalar por aquilo e curvou-se por cima da sua varanda. A sua confiança ainda estava tão intacta que o timbre da sua voz fez o meu corpo inteiro estremecer de modo vergonhoso, mesmo naquela distância. Eu desejei ouvir a sua confidência ser feita em minha orelha e também quis os seus dentes cravando-se nela. Com ou sem contato, eu continuava fantasiando com aquele garoto de cabelos negros. — Os seus olhares sempre me deixam de p*u duro, sabia disso? — foi o que saiu desavergonhadamente dos seus lábios pequenos e tentadores. Mesmo que a sua voz soasse rouca e excitada, eu quis checar aquilo com os meus próprios olhos. Então, automaticamente, os direcionei ao seu baixo-ventre, atrás da grade de proteção. — Hm, eu acho que isso não é exatamente um segredo, Jungkook. Eu já percebi antes. — confessei, me deixando mergulhar em seu novo jogo. Jungkook tinha um sorriso encantador, mesmo quando ele dizia coisas sujas como aquela e isso fez o meu coração estremecer e o sangue em minhas veias se tornar ainda mais quente do que ele sempre conseguia apenas com os seus olhares maliciosos e movimentos estratégicos. Nós estávamos tão atrevidos e eu me sentia tão estimulado pelo seu comportamento que acabei tendo um pensamento que eu sabia que não me livraria dele tão facilmente, então, o que custava tentar? Nós já havíamos ido longe demais, eu sabia bem disso. Sabia dos riscos e ainda assim ele me fazia querer correr mais um pouco com ele. — Mas você poderia me mostrar melhor? — pedi, deslizando delicadamente minha língua por meus lábios. O garoto puxou o seu moletom sem hesitar e eu engasguei com o próprio ar ao ver o seu m****o ereto escorrendo excitação pura. Ainda que eu tivesse feito a provocação, não imaginei que ele realmente aceitaria sem barganhar. Talvez o meu vizinho estivesse tão ansioso para se mostrar a mim, quanto eu estava em vê-lo. — E aí, gostou? — perguntou com um sorriso orgulhoso. Que pergunta i****a, eu pensei. Eu estava quase babando de desejo, sonhando com todo o tipo de safadeza que podia existir nesse mundo, porque Jungkook não só exibia o seu sexo, como ainda ousava acariciar-se ali, como se não temesse ser pego no flagra. Diferente dele, o meu coração acelerava mais. Eu me sentia e******o e ao mesmo tempo com tanto medo... Encarei nossos arredores, com medo de que alguém aparecesse — mais especificamente alguém da minha família ou qualquer um que pudesse abrir a boca sobre esse pequeno acontecimento — mas éramos apenas ele e eu. E por mais que eu sentisse aquele temor em ser pego, eu não conseguia mais desviar o meu olhar do movimento repetitivo que a sua mão fazia em seu m****o. Subindo e descendo, enquanto a glande rosada escorria ainda mais daquele pré-g**o incolor e viscoso que lambuzava os seus dedos. O garoto apertou a barra de ferro diante de si e moveu a sua outra mão mais rápido, como se confessasse que todo o seu t***o vinha do meu olhar. Seu olhar penetrante me alcançou como um desafio, não o meu rosto, mas o volume óbvio que ele provocara entre as minhas pernas também. Eu queria aceitar o seu convite e acompanhá-lo naquele jogo delicioso, mas eu não era tão corajoso quanto Jungkook e me sentia satisfeito apenas em vê-lo se dando prazer com tanto empenho. Ele era um cara tão bonito e se eu fosse descrever um tipo ideal, eu citaria todas as suas características físicas sem nem perceber. Os meus olhos queriam capturar cada parte sua. Do seu p*u que pulsava preso em sua mão grande, aos seus m*****s eretos, que chamavam ainda mais a atenção para o seu peito largo. Encarei o seu rosto bonito e ele mordia o lábio com força, completamente obstinado a não me deixar apreciar como seriam os seus gemidos de prazer. Mas tudo bem. Eu não exigiria por mais do que aquilo. Afinal, já era bem mais do que eu tinha esperado que acontecesse entre nós dois. Era tão bom quanto qualquer fantasia que eu já havia sonhado em ter dentro da solidão do meu quarto, porém todo sonho dura pouco e o meu não ia ser diferente. — Yoongi! — o chamado do meu nome invadiu a minha zona de paz, alcançando até mesmo o meu vizinho, que estacionou a sua mão. Porra... Encarei o rapaz cheio de frustração e ele estava igual, por não podermos prosseguir com a nossa deliciosa brincadeira. Era a primeira vez que íamos tão longe em nossas provocações e nem podemos ir até o final. No começo, nós dois apenas trocávamos olhares vez ou outra e depois nossos olhares curiosos se tornaram tão frequentes que nossas janelas se abriram, revelando alguns dos nossos momentos mais íntimos um para o outro. Essa era a relação que aquele garoto e eu tínhamos... Por enquanto.

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