Capítulo 1
Era fim de semana, e Melinda queria sair para curtir, novidade nenhuma para a baladeira que sempre foi, fugia dos convites dos pais, para ir a igreja. Mesmo sendo filha do pastor. Virava a noite em festas, não importava o lugar ou o tipo, ela simplesmente ia, bailes funks, encontros de carros, pagodes. Mel tinha mentido para os pais, dizendo que dormiria na casa de uma amiga para estudar, mas na verdade foi para um baile funk em uma casa noturna na favela. Melinda estava deslumbrante se achando no auge da beleza, com a juventude lá nas alturas, em um vestido curto da Pimenta Rosa azul bebê, com salto alto preto, maquiagem forte, cílios longos e unhas enormes. Seus cabelos longos, lisos e pretos, e uma tatuagem chamativa no braço, completavam o visual.
Ao sair do baile, Melinda percebeu que a amiga foi embora com um ficante e a deixou sozinha, o que a levou a aceitar a carona de Kai.
Kai, que já havia ficado flertando com ela lá dentro do baile, havia encerrado seu expediente como barman, avistou Melinda saindo sozinha. Com sua aparência barbuda, tatuada e forte, ele era de tirar o fôlego. De forma gentil e educada, ele se aproximou e ofereceu uma carona, mencionando a presença de muitos "malandros" no bairro, uma forma sutil de demonstrar preocupação. Melinda o achou lindo e prontamente aceitou sua oferta, m*l intencionada e sem dinheiro pra pegar uber.
Eles saíram do baile e foram comprar um copo de bebida, a conversa fluiu, ele pediu um beijo. Ficaram se beijando encostados no Civic de Kai, com rodas bonitas, rebaixado e insulfilm, um carro realmente deslumbrante, o que a fez pensar que ele era bem de vida.
Kai disse a Melinda que morava ali perto e a convidou para ir à casa dele um pouco. Melinda o achou lindo e prontamente aceitou sua oferta, afim de se aventurar de maneira irresponsável.
Chegando à casa dele, era bonita, com portão eletrônico fechado e muro alto, ele guardou o carro na garagem. Entraram, a casa estava surpreendentemente arrumada, sem um nada fora do lugar. Assim que pisaram na sala, ele fechou a porta e começou a beijá-la, encostando-a na parede. Ele a arrastou até o sofá, sentou e a puxou para o colo. Sem uma palavra, tudo fluiu naturalmente.
Melinda não estava bêbada e nem era de ter s.e.x.o no primeiro encontro. Estavam apenas se beijando, com as mãos dele percorrendo as costas e braços dela. Pararam de se beijar e seus olhares se encontraram.
Melinda, cheia de desejo, desceu os beijos pelo peito e barriga de Kai, ajudando-o a tirar a calça e os tênis. Ele a deitou no sofá, tirou seus sapatos e começou a beijar suas pernas, foi tirando o vestido. Voltou a beijá-la, ficando por cima. Melinda, louca para se entregar, se mexeu para sair de debaixo dele, sentou-se de costas, ele tirou o sutiã, foi dando beijinhos nas costas dela. Melinda ficou apenas de calcinha.
Kai a colocou de quatro no sofá. Não era exatamente o que ela esperava, mas Melinda se entregou, empinando-se toda. Sem pressa, ele a tocou intimamente, massageando seu clit.óris, brincando com seu corpo e provocando-a. A cada movimento, Melinda suspirava ansiosa, esperando ser logo tomada por ele. Ela estava completamente molhada, latejando.
Ele colocou a camisinha, aproximou-se e a invadiu devagar. Melinda o sentiu deslizando cada vez mais fundo e ge.meu baixinho, tentando se conter. Ele deslizava as mãos pelo corpo dela, apertou seus s***s e começou a masturb.á-la enquanto a penetrava lentamente.
Melinda estava enlouquecida com aquele homem quase desconhecido, tão carinhoso. Na agitação, quase chegando ao orga.smo, buscou a mão dele para segurar. Ele estava com a mão em seu quadril, e ela apertou. Kai riu, parando com tudo.
— O que foi? — ele perguntou.
Melinda, ofegante e ainda segurando a mão dele perto da cintura, implorou:
— Não para, mete mais!
Ele se afastou saindo de dentro, sentou-se e a chamou:
— Vem aqui.
Melinda foi por cima, sentou no colo dele de frente e começou a rebolar, beijando-o intensamente, começou quicar o levando a níveis altos de prazer, fez a borboleta paraguaia. Ele puxou o cabelo dela, encarou-a nos olhos e disse:
— Eu te disse para aproveitar a noite, mas acho que você levou isso muito a sério!
— Vai com calma aí, morena! Se não o champanhe vai estourar e bem rápido.
Melinda sorriu, geme.ndo de prazer, e não parou. Ele a puxou pelo cabelo algumas vezes bem forte, Melinda foi cansando e começou a diminuir o ritmo. Eles continuaram se beijando naquela posição, como se fossem um só, agarrados de frente. Chegaram ao êxtase juntos.
Melinda estava exausta. O abraçou e deitou em seu ombro. Ele a segurou forte, e ficaram quietos, sentindo aquela corrente de energia que percorria seus corpos cansados e satisfeitos. Ele a beijou e, tirando-a de cima, perguntou:
— Não vai dormir aí não, né?! Não sei quem fo.deu com quem aqui.
Melinda sorriu e disse que ainda não. Ele foi ao banheiro e voltou com uma toalha. Melinda, enrolando-se, perguntou:
— Posso jogar uma água no corpo?
Kai, mexendo no celular, respondeu:
— Claro, vai lá. Fica a vontade! Meu irmão não vai chegar tão cedo.
Melinda foi para o banho. Ela aproveitou para fuçar o banheiro e só viu coisas masculinas, ao sair, encontrou Kai encostado na porta do quarto. Ela se aproximou e lhe deu um beijinho. Ele mexeu no cabelo dela, deu um beijão e a levou para a cama. Melinda deitou-se nua, e ele ficou por cima, a beijando mastu.rbando.
Logo voltaram a t*****r, e dessa vez demorou ainda mais, sem que eles mudassem de posição. Estava muito bom mesmo no papai e mamãe, ele foi bem intenso com ela, uma pegada firme que Melinda gostou muito.
Eles tomaram banho juntos. Kai sugeriu que ela dormisse lá, e como já era muito tarde, ela acabou ficando. Ele lhe deu uma camiseta para vestir, juntou as coisas dela e as arrumou no quarto. Melinda deitou primeiro, e ele se deitou abraçado, beijando-a por um tempo antes de caírem no sono.
Dormiram até tarde. Quando Melinda acordou, ele não estava no quarto.
Vestiu-se e ficou esperando. Kai voltou para o quarto, deu-lhe "bom dia", pegou uma camiseta e disse sério:
— Vamos, vou te levar!
Melinda o sentiu um pouco seco, diferente do que esperava. Saíram, e no trajeto ele perguntou se ela trabalhava, estudava, e qual era a idade dela.
— Eu só estudo, faço Fisioterapia e tenho 20 anos! E você? Só trabalha no bar? — Melinda respondeu, séria.
Kai respondeu desinteressado:
— Maneiro, entendi. Eu trampo com piercing, meu irmão faz tatto, a gente se vira.
Ele a deixou na porta de casa. Kai reparou que ela morava em uma mansão. Melinda, rindo de si mesma, disse que o pai estava na igreja e era pastor, que ia exor.cizar ela, quando chegasse. Melinda e Kai não trocaram contato. Ele não pediu, e ela também não.
Despediram-se com um beijo no rosto. Ele ficou olhando enquanto ela descia do carro e acenou. Melinda entrou em casa, tomou banho e deitou. Procurou as redes sociais dele, mas não encontrou, não sabia se Kai era apelido ou nome. Ficou super curiosa e chegou a pensar que ele tinha namorada, e até podia ter mentido o nome.