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A maldição do amor

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Blurb

_Sinha Mariana, seu pai está chamando no escritório. _ Vejo Bia, minha mama de leite, quando minha mãe faleceu, tinha horas de vida, meu pai me deixou sobre os cuidados da escrava  Bia

_O que ele quer mama?

_Não sei, minha filha_ ela me olha apretiva_ nao e bom deixa vosso pai esperando e vosmece sabe que ele não gosta de esperar.

_Aonde estás Sebastião? _ Meu coração dispara só em pensar que meu pai descobriu meu plano de fugir  com Sebastião, filho de uma escrava da fazenda, com o primo do meu pai, Eu me lembro da primeira vez que vi Sebastião, pele morena clara olhos de um verde profundo e os cabelos cor de areia da praia seca. Ele se tornou meu protetor e meu melhor amigo, ate se tornou minha paixão.

_Menina, para de pensar neste menino, seu pai já deixou avisado para vosmece que ele não quer vosmece perto deste moleque. _Olho para o pôr do sol com um aperto no peito, me levanto da  cama e me aproximo de bia sentindo o cheiro que sempre me acalmou e me aqueceu desde pequena.

_Não se preocupe, mama._ Passo por ela, seguindo para o escritório de papai, Assim que me aproximo da grande porta, sinto o cheiro da madeira  e o frio na minha barriga Começar, bato na porta três vezes e a voz grossa do meu  pai é ouvida de dentro.

_Entre Mariana._ Assim que meu pai dá a permissão, eu consigo ter força para girar a maçaneta da porta. Assim que entro, vejo meu pai atrás da sua grande mesa de madeira com várias folhas e livros na mesa, a caneta de pena fortemente segurada na sua mão direita, e finalmente, seu olhar frio e duro se fixa em mim. Meu pai é um homem ainda com seus quarenta e cinco, com uma força enorme. Seus olhos são da cor dos meus, azul turquesa, e seus cabelos loiros dourados igualmente aos  meus, Meu pai é um homem forte e bonito. Sei que ele se casou com minha mãe quando tinha vinte e três anos e após três anos e dois abortos, minha falecida mãe finalmente conseguiu me ter, Sei que meu pai nunca amou minha mãe. Casamento arranjado entre famílias próximas e uma vida inteira infeliz determinaram a triste realidade da minha mãe.

_Mandou me chamar papai? _ Meu pai suspira e coloca a pena na mesa.

_Aonde vosmece estava mariana? 

_Estava no meu quarto, papai! 

_E qual foi o motivo da demora?

_Desculpa papai...

_Não quero desculpas, Mariana, mandei chamar vosmece apenas para te comunicar algo do seu interesse._ Meu pai se vira pegando um copo de uísque na mesa de madeira, _ à noite iremos receber a visita do meu  compadre  Augusto se arrume e se comporte. 

Sinto um arrepio passando pelo meu corpo. Coronel das fazendas Oliveira é um homem pior que meu pai.

Ele com seus cinquenta anos, e um homem frio, com cheiro de naftalina com mistura de cafe e cigarro de palha.

_Pai...

_Não quero perguntas Mariana, eu sou seu pai e sei o que é melhor para vosmece, e com certeza não é um filho bastardo de uma negrinha.

Meu coração despara tanto que acho que vai sair pela boca ou simplesmente vai parar, vejo a mão do meu pai se fechando, um belo sinal para recuar, abaixar a cabeça e sair, mas meus pes se recusam e minha cabeça se recusa a abaixar, não posso aceitar isso...nao posso.

_PAI..._ Antes que eu comece a falar meu pai sai de trás da mesa derrubando a pesada cadeira de madeira sinto meus olhos pesados e uma dor enorme no coração.

_Basta Mariana, não quero ouvir  suas ladainhas, vosmecer ja me decepcionou muito, e sinceramente espero que não tenha desonrado nossa família de uma forma mais profunda e suja se deitando com aquele mestiço sujo.

As palavras dele me ferem mais que uma faca  afiada. Sebastião sempre me respeitou, vamos nos casar, o padre amigo dele vai fazer o nosso casamento e com a permissão de Deus, vamos nos casar e consumar nosso casamento.

Antes que eu possa ter qualquer tipo de reação, sinto a mão do meu pai apertando meu rosto.

_NÃO QUERO VOSMECE PERTO DESTE IMUNDO. _O aperto fica mais forte._ vosmece vai se casar  com meu compadre e esta história vai morrer aqui.

Ele solta meu rosto, me empurrando para o chão, sinto lágrimas escorrendo e o gosto de sangue na boca. _SAI... SAIA MARIANA DA MINHA FRENTE ANTES QUE EU FAÇA UMA BESTEIRA COM VOSMECE. _Sinto a bota do meu pai se aproximando, ele se abaixa e olha nos meus ohos._ Tereza nao prestou nem para me dar um filho homem, vai para o seu quarto mariana e saia apenas na hora da ceia.

me levanto e saiu correndo deixando a pessada porta aperta.

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primeiro
_Sinha Mariana, seu pai está chamando no escritório. _ Vejo Bia, minha mama de leite, quando minha mãe faleceu, tinha horas de vida, meu pai me deixou sobre os cuidados da escrava Bia _O que ele quer mama? _Não sei, minha filha_ ela me olha apretiva_ nao e bom deixa vosso pai esperando e vosmece sabe que ele não gosta de esperar. _Aonde estás Sebastião? _ Meu coração dispara só em pensar que meu pai descobriu meu plano de fugir com Sebastião, filho de uma escrava da fazenda, com o primo do meu pai, Eu me lembro da primeira vez que vi Sebastião, pele morena clara olhos de um verde profundo e os cabelos cor de areia da praia seca. Ele se tornou meu protetor e meu melhor amigo, ate se tornou minha paixão. _Menina, para de pensar neste menino, seu pai já deixou avisado para vosmece que ele não quer vosmece perto deste moleque. _Olho para o pôr do sol com um aperto no peito, me levanto da cama e me aproximo de bia sentindo o cheiro que sempre me acalmou e me aqueceu desde pequena. _Não se preocupe, mama._ Passo por ela, seguindo para o escritório de papai, Assim que me aproximo da grande porta, sinto o cheiro da madeira e o frio na minha barriga Começar, bato na porta três vezes e a voz grossa do meu pai é ouvida de dentro. _Entre Mariana._ Assim que meu pai dá a permissão, eu consigo ter força para girar a maçaneta da porta. Assim que entro, vejo meu pai atrás da sua grande mesa de madeira com várias folhas e livros na mesa, a caneta de pena fortemente segurada na sua mão direita, e finalmente, seu olhar frio e duro se fixa em mim. Meu pai é um homem ainda com seus quarenta e cinco, com uma força enorme. Seus olhos são da cor dos meus, azul turquesa, e seus cabelos loiros dourados igualmente aos meus, Meu pai é um homem forte e bonito. Sei que ele se casou com minha mãe quando tinha vinte e três anos e após três anos e dois abortos, minha falecida mãe finalmente conseguiu me ter, Sei que meu pai nunca amou minha mãe. Casamento arranjado entre famílias próximas e uma vida inteira infeliz determinaram a triste realidade da minha mãe. _Mandou me chamar papai? _ Meu pai suspira e coloca a pena na mesa. _Aonde vosmece estava mariana? _Estava no meu quarto, papai! _E qual foi o motivo da demora? _Desculpa papai... _Não quero desculpas, Mariana, mandei chamar vosmece apenas para te comunicar algo do seu interesse._ Meu pai se vira pegando um copo de uísque na mesa de madeira, _ à noite iremos receber a visita do meu compadre Augusto se arrume e se comporte. Sinto um arrepio passando pelo meu corpo. Coronel das fazendas Oliveira é um homem pior que meu pai. Ele com seus cinquenta anos, e um homem frio, com cheiro de naftalina com mistura de cafe e cigarro de palha. _Pai... _Não quero perguntas Mariana, eu sou seu pai e sei o que é melhor para vosmece, e com certeza não é um filho bastardo de uma negrinha. Meu coração despara tanto que acho que vai sair pela boca ou simplesmente vai parar, vejo a mão do meu pai se fechando, um belo sinal para recuar, abaixar a cabeça e sair, mas meus pes se recusam e minha cabeça se recusa a abaixar, não posso aceitar isso...nao posso. _PAI..._ Antes que eu comece a falar meu pai sai de trás da mesa derrubando a pesada cadeira de madeira sinto meus olhos pesados e uma dor enorme no coração. _Basta Mariana, não quero ouvir suas ladainhas, vosmecer ja me decepcionou muito, e sinceramente espero que não tenha desonrado nossa família de uma forma mais profunda e suja se deitando com aquele mestiço sujo. As palavras dele me ferem mais que uma faca afiada. Sebastião sempre me respeitou, vamos nos casar, o padre amigo dele vai fazer o nosso casamento e com a permissão de Deus, vamos nos casar e consumar nosso casamento. Antes que eu possa ter qualquer tipo de reação, sinto a mão do meu pai apertando meu rosto. _NÃO QUERO VOSMECE PERTO DESTE IMUNDO. _O aperto fica mais forte._ vosmece vai se casar com meu compadre e esta história vai morrer aqui. Ele solta meu rosto, me empurrando para o chão, sinto lágrimas escorrendo e o gosto de sangue na boca. _SAI... SAIA MARIANA DA MINHA FRENTE ANTES QUE EU FAÇA UMA BESTEIRA COM VOSMECE. _Sinto a bota do meu pai se aproximando, ele se abaixa e olha nos meus ohos._ Tereza nao prestou nem para me dar um filho homem, vai para o seu quarto mariana e saia apenas na hora da ceia. me levanto e saiu correndo deixando a pessada porta aperta.

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