A tarde passou mais rápido que o costume no dia seguinte, e logo chegaria a hora em que eu iria ter meu encontro com Tyler. Eu não estava levando aquilo nem um pouco a sério. Não porque eu o considere como um irmão, porque eu não costumo beijar meu irmão na boca, mas porque ele tinha tanta coisa em comum comigo, que era quase impossível de dar certo. Na verdade, nunca pensamos nessa possibilidade. Tipo, Deus me livre! Ele me viu crescer. Viu todas as minhas fases, boas e ruins. Foi a primeira pessoa a saber quando menstruei, e presenciou momentos de constrangimento como uma gripe pesada que me deu desinteria por 7 dias. E eu também havia visto muito dele. Suas maiores vergonhas, e as melhores vitórias, eu estava lá. As partes boas e as ruins também. Era difícil imaginar um namorado

