Amanda narrando Quando eu abri os olhos, ainda meio tonta de sono, o primeiro barulho que eu ouvi foi o “toc toc” na porta do quarto. Meu corpo ainda doía no melhor dos sentidos. Cada músculo relaxado, a pele quente, e o cheiro dele ainda grudado em mim. O cheiro de sexo, de suor, de desejo. O cheiro de nós dois. Eu nem consegui levantar. Só virei pro lado, deitada de barriga pra baixo, sentindo o lençol gelado contra minha pele. E lá estava ele. Thiago. Sentado na beirada da cama, só de cueca, o corpo marcado, suado, cabelo bagunçado, sorriso sacana no canto da boca. Do tipo que não tinha vergonha nenhuma do estrago que fez em mim. — Bom dia, mulher do chefe — ele falou sem olhar muito, se levantando pra pegar a bandeja que tinham deixado ali fora. — Que horas são? — minha voz saiu

