Cobra narrando Saí da casa dela com a mão fechada em punho e a mente fervendo. A porta bateu atrás de mim, mas o cheiro dela ainda grudado no meu nariz, a p***a da presença dela ainda grudada na minha pele, como se tivesse me marcado com fogo. Eu andava devagar pela rua, fingindo tranquilidade, mas por dentro… por dentro eu tava igual dinamite acesa. Ela me tirou do eixo. De novo. Aquela menina tem um poder que nem ela sabe. Não é só o corpo, não é só a beleza. É o conjunto da obra. O olhar dela tem raiva, tem medo, tem orgulho, tem um segredo que me chama. Que me instiga. Eu juro por tudo que é mais sagrado que eu tentei me controlar. Eu fui ali só pra resolver a p***a de uma tatuagem infeccionada, mas bastou ela encostar os dedos em mim pra eu esquecer de tudo. A pele dela me arrepia

