Amanda narrando
Quando eu senti aquele cheiro de p**a barata grudado nele, meu sangue ferveu na hora. Senti o estômago embrulhar, o peito apertar, a cabeça latejar. Cruzei os braços, cerrei o maxilar e encarei ele sem desviar, pronta pra explodir.
— Anda, Thiago. Pode ir se explicando — falei firme, a voz saindo mais fria do que eu mesma esperava.
Ele respirou fundo, coçou o queixo, parecia buscar as palavras certas. Mas não demorou. Me olhou nos olhos, sem piscar, e mandou o papo.
— Amor, a p*****a lá do morro, que eu comia antes, chegou se jogando em cima de mim, pulando mesmo, querendo causar, querendo me dar. Só que eu não comi não, pô. Saí logo da direção dela, esculachei, mandei cobrar ela sinistro. — fez um gesto com a mão, como quem corta o assunto ali — Só que eu tava vindo
