Luna/ maya narrando Quando ele foi embora da mesa parecia que por alguns segundos eu voltei a respirar, que até então eu não havia conseguido respirar com ele ali, na minha frente, ainda me intimando a tatuar ele, como se fosse um desafio, como se ele quisesse testar a minha capacidade, de uma forma intimidadora. Mas eu não ia deixar ele me intimidar, de jeito nenhum. Ele foi embora com aquela mulher montada na garupa da moto, como se nada tivesse acontecido. E foi estranho… ver ele sumir assim, na madrugada, com outra. Não porque eu esperava alguma coisa. Porque eu não espero. Mas porque foi rápido demais. Intenso demais. Ele entrou, me intimou com o olhar, me pressionou com perguntas, me deu uma ordem velada com jeito de ameaça… e saiu como se tivesse cumprido uma missão, como se ele

