Cobra narrando
Ela entrou primeiro no quarto, e eu vim atrás. A porta bateu devagar, e o silêncio que ficou ali dentro parecia outro tipo de tensão. Pesada. Elétrica. O quarto tava com aquela luz morna acesa no canto, jogando um tom amarelado sobre ela. Ela tava sentada na beira da cama, a camisa minha caindo solta no corpo dela, a pele da coxa aparecendo, o cabelo bagunçado… cena que grudou na minha retina.
Eu não pensei duas vezes. Fechei a porta com o pé, tirei a bermuda e fui deitando atrás dela, devagar. Encostei o peito nas costas dela, sentindo a pele quente, e respirei fundo contra o pescoço dela. O cheiro. A p***a do cheiro dela tava me deixando fora de mim. Doce, quente, misturado com o sabonete do banho. Era o tipo de cheiro que vicia. Que marca.
Minha mão passou pela cintur
