Capítulo 3

2691 Words
A decisão estava tomada, eu faria isso pelo bem da minha sanidade. Dois dias haviam se passado desde a festa e eu estava decidida. Minha cabeça estava a mil por hora, estava tudo uma confusão. Eu me perguntava como foi que minha vida virou uma bagunça em apenas dois dias. Perguntava-me como um garoto que prometi cuidar, poderia me causar tudo aquilo. Deus, onde eu estava com a cabeça ao achar que eu poderia me envolver com ele? Eu estava sendo infiel, mas como resistir ao poder de sedução que Aron Jones emanava. Ele era lindo, aqueles olhos e aquele sorriso me enfeitiçavam. Meu corpo clamava desesperadamente por um toque mais intimo das mãos dele, mas eu precisava manter o controle do meu corpo. Eu não poderia sucumbir ao desejo de ter os lábios macios do meu enteado deixando beijos molhados e deliciosos por todo o meu corpo, e era por isso que eu tinha que deixar aquela casa o mais rápido possível, antes que eu fizesse alguma besteira ou até falasse algo que não deveria, ainda mais e principalmente a ele. Meu enteado. Fechei a pequena mala que estava sobre minha cama, coloquei somente o necessário nela. Deixei o pequeno bilhete dedicado a Cora, sobre o criado-mudo, assim que ela voltasse de viagem o encontraria. Deixei meu quarto e desci o mais rápido que pude a escada, agradeci mentalmente por não ter ninguém além de mim em casa, todos estavam em uma festa no centro da cidade. Aron aparentemente havia saído com um amigo. O que me deixava mais tranquila por não ter de encontrá-lo, minha mão já envolvia a maçaneta quando ouvi aquela voz extremamente rouca chamar meu nome. - Hannah... – senti seus passos vindo em minha direção, continuei do jeito que estava antes. – O que você está fazendo? – perguntou e eu pude jurar que seu semblante era sério. Eu não respondi, fechei meus olhos fortemente. Senti uma de suas mãos segurar meu braço e me virar de frente para ele. – Eu perguntei o que você está fazendo? – ele repetiu entredentes, apertando mais sua mão em meu braço, abri meus olhos lentamente e pude ver o quão próximo ele estava. - Eu vou embora – eu disse ou pelo menos tentei, mas minha voz traiu-me soando baixa e falha. - Eu não acredito nisso – ele riu em descrença. - Eu tenho que ir – murmurei totalmente embriagada por sua proximidade e seu cheiro delicioso. - Qual é o seu problema? – Aron gritou empurrando-me com toda a força contra a porta, gemi de dor pelo impacto forte o que me fez soltar a mala, encarei Aron assustada. – Você não vai à lugar nenhum – sussurrou contra meus lábios, Aron colou nossos corpos e eu tive que me segurar para não beijá-lo. - Não adianta fugir – ele continuou sussurrando com os lábios em meu pescoço. Arfei. – Eu sempre vou encontrá-la. - Aron... Por favor – gaguejei. Os olhos fechados, minha respiração ofegante e pesada. – Eu tenho que ir. - Você vai fugir? – perguntou encarando-me. - Eu não estou fugindo. Aron, pare com isso – pedi ao sentir suas mãos tocarem minhas coxas por baixo do meu vestido. – Eu prometi a seu pai que cuidaria de você. - Que droga! – rosnou e eu senti medo. – Será que você tem não entende que eu não preciso que cuide de mim. Pelo menos não desse jeito. Você tem que ser minha – ele frisou a última frase. Minhas pernas tremiam, com toda a certeza eu estaria no chão se não fosse por ele estar me segurando. - Eu não posso fazer isso com seu pai... – comecei, mas fui interrompida. - Que inferno – explodiu, afastou-se de mim embrenhando os dedos nos cabelos castanhos e bagunçando-os. – Meu pai está morto – gritou olhando-me com raiva ou qualquer outro sentimento r**m. – Morto, Hannah, mas eu estou vivo – Aron voltou a se aproximar, fazendo-me tocar seu corpo, como se para comprovar que estava ali. – Você tem que parar de viver presa ao passado. Quem morreu foi ele, não você e nem eu. E eu vou ter você de qualquer jeito. Aron me olhou fixamente antes que eu pudesse pensar nossos lábios chocaram-se fortemente, cedi passagem para sua língua e aprofundamos o beijo. Suas mãos desceram até as minhas coxas dando-me impulso para que entrelaçasse minhas pernas em volta de sua cintura e foi o que fiz antes de cercar seu pescoço com meus braços. Mordi seu lábio inferior e logo Aron desceu seus lábios para o meu pescoço, fazendo-me arfar, ele riu fazendo minha pele se arrepiar, suas mãos alisaram minhas coxas indo até meu bumbum o apertando levemente. Gemi alto. - Aron... Não – minha voz saiu baixa e falha. - Não, Hannah, eu não vou parar – ele disse olhando-me fixamente. Respirei fundo, eu não poderia mais parar e não queria parar aquele homem estava me enlouquecendo, aqueles lábios quentes aquele corpo prendendo-me com força. Desci minhas mãos até a barra de sua camisa e a puxei para cima tirando-a e em segundos ela estava jogada no chão da sala. Aron sorriu e voltou a me beijar ferozmente enquanto eu arranhava suas costas, o senti começar a andar comigo e logo estávamos subindo as escadas às cegas. Aron me prensou contra a parede para tirar meu vestido, logo voltando a andar em direção ao meu quarto, mas o fiz parar antes que entrássemos. - Aron por favor, no meu quarto não – pedi suplicante olhando-o fixamente. - O que você quiser... Voltei a beijá-lo e seguimos para seu quarto ouvi a porta ser aberta e fechada. Embrenhei meus dedos nos cabelos macios de Aron bagunçando-os, Ele me deitou na cama delicadamente sem partir o beijo, eu continuava a arranhar suas costas sem pudor algum. Aron deixou meus lábios descendo até meu pescoço, deixando mordidas, chupões e beijos arrancando mais gemidos de mim. Os próximos lugares a serem atacados foram meus s***s e barriga, eu puxava seus cabelos cada vez mais forte enquanto jogava minha cabeça pra trás. - Aron... Ele riu contra minha pele refazendo o caminho de volta deixando nossos rostos próximos, nossas respirações ofegantes, mordi o lábio inferior enquanto fitava seus lábios entreabertos. - Eu quero você Hannah – Aron sussurrou. – Mais do que qualquer outra coisa – sorri envergonhada, puxei seu rosto voltando a beijá-lo agora mais calmamente, suas mãos foram de encontro ao meu sutiã soltando-o tão rapidamente que quando notei já estava sendo jogado em qualquer canto do quarto. Aron deixou meus lábios, para brincar com os meus s***s envolvendo um deles com a boca gemi ainda mais alto contorcendo-me. Deus, como um garoto como Aron podia fazer algo assim. Suas mãos apertavam meu corpo nos lugares certos, causando espasmos por todo o meu corpo e me obrigando a morder os lábios para conter os gemidos, Aron desceu os beijos até minha i********e. Me apoiei em meus cotovelos para encará-lo e o vi sorrir antes de passar a mão por minha i********e ainda coberta pela calcinha. Gemi deixando meu corpo cair na cama, ouvi a risada dele e acabei rindo junto. Aron segurou as duas partes da calcinha e começou a descê-la lentamente, levantei meu quadril ajudando-o a tirar aquela peça inútil do meu corpo juntando-a com as outras peças. Voltou beijando cada pedaço de pele exposta de minha perna esquerda até chegar na minha coxa apertando-a fortemente, soltei todo ar antes preso em meus pulmões. Quando sua boca quente tocou minha i********e foi como se uma descarga elétrica passasse por meu corpo, arquei minhas costas gemendo enquanto Aron continuava seu trabalho, ele afastou minhas pernas para facilitar o contato. Senti sua língua me penetrar fazendo movimentos circulares arrancando mais e mais gemidos da minha parte. Era inexplicável a sensação de tê-lo causando tais sensações e meu corpo reagia de tal forma que nem em um milhão de anos eu saberia explicar. Eu não poderia mais esconder, ele era o que eu queria, era o que eu precisava para seguir em frente deixar o passado para trás, afinal fora o próprio Billy que me fez prometer que seguiria em frente e que cuidaria do filho dele. Eu iria cumprir a promessa, eu iria ser feliz independente de qualquer coisa. Cheguei ao orgasmo gritando o nome dele, contorcendo-me na cama e agarrando os lençóis. Aron voltou a ficar por cima do meu corpo ainda trêmulo e beijou meus lábios intensamente, arranhei sua nuca com força e o ouvi gemer tanto de dor quanto de prazer. Minhas mãos não paravam quietas, além do mais Aron ainda vestia sua calça. Desci minhas mãos até sua calça abrindo rapidamente o botão e o zíper; logo comecei a descê-la, levando junto a boxer preta que ele usava, revelando seu m****o totalmente ereto e pulsante. Parti o beijo ofegante tanto quanto ele. Terminei de tirar suas roupas com os pés, arranhei seu abdômen senti-o se contrair com meu toque, Aron gemeu quando toquei seu m****o rígido, desci e subi minha mão começando assim a masturbá-lo devagar. - Oh Deus – Aron ofegou fechando os olhos, sorri e continuei com os movimentos indo cada vez mais rápido. Eu o queria mais do que qualquer outra coisa. Ele gemia cada vez mais, nossos corpos já suados pediam gritavam por mais contato. – Já chega, eu preciso de você agora – ele disse tentando manter a voz firme. Sem esperar mais Aron tirou minha mão de seu m****o prendendo-as na altura da minha cabeça e me penetrou de uma vez, ambos gememos ao mesmo tempo. Fora de longe a melhor sensação que eu havia sentido na vida. Selei nossos lábios e Aron começou a se movimentar deixando minhas mãos livres para apertar minha cintura e então comecei a arranhar suas costas suadas. Deus, que homem é esse? Ele fazia movimentos cada vez rápidos, fazendo ambos gemermos alto, minhas pernas entrelaçadas em sua cintura, minhas unhas cravadas em suas costas, suas mãos apertando cada vez mais minha cintura e seu rosto escondido em meu pescoço. A cada estocada eu pedia descontroladamente por mais e mais, às vezes eu mordia os lábios para conter alguns gemidos, outras vezes eu mordia os ombros de Aron com certa força. - Aron... Por... Favor... Mais... Rápido – minha voz falhava a cada palavra que eu tentava dizer e Aron ria atendendo meu pedido suplicante. Ele gemia de dor e prazer em meu ouvido me causando arrepios. Aron nos virou na cama deixando-me por cima sem sair de dentro de mim. Beijei seus lábios delicadamente, levantei-me ficando sentada em cima dele sobre seu m****o e o senti pulsar dentro de mim, repousei minhas mãos suadas e tremulas sob seu peitoral arranhando-o de leve, logo comecei a me mover sobre ele lentamente. - Hannah, não me torture mais, por favor – pediu suplicante com os olhos fechados. Comecei a me mover mais rápido arrancando gemidos tanto dele quanto de mim. Joguei minha cabeça pra trás aumentado ainda mais os movimentos de descer e subir. Meu ápice estava próximo eu podia sentir, arrepios subiam por meu corpo me fazendo tremer, fechei os olhos sentindo todo aquele prazer que há anos eu não sentia, eu não tentava mais segurar mais gemidos nenhum. Movimentei mais algumas vezes e gritando cheguei ao clímax, larguei meu corpo mole sobre o de Aron, ofegante e cansada. Aron nos virou na cama ficando sobre meu corpo outra vez, ele não tinha chegado ainda. Ele fez movimentos fortes e rápidos eu estava cansada mais aguentaria por ele. Aron gemia a cada estocada, segurou minhas coxas e continuou. Ele tirou todo seu m****o de dentro de mim e voltou a colocá-lo com toda a força possível me fazendo gritar de dor de prazer, eu já não sabia diferenciar mais nada. Foram precisos mais algumas estocadas para que eu pudesse sentir o líquido quente de Aron em meu interior. Ele gemeu e logo deixou seu corpo cair sobre o meu, exausto. O abracei pelos ombros sentindo todo aquele prazer percorrer cada parte de mim deixando-me leve, senti os lábios dele tocarem meu pescoço e eu o apertei mais contra meu corpo. Aron deitou-se ao meu lado puxando meu corpo de encontro com o seu, apertando-me em seus braços. - Até que enfim – ele respirou fundo tentando manter a respiração em ordem. – Eu não aguentaria por muito tempo – olhei para seu rosto, mas ele olhava para o teto. – Eu não aguentaria ficar mais um dia sem você, sem saber que você foi minha. - O que vamos fazer agora? – perguntei preocupada. - Eu... – Aron hesitou, levantou-se ficando sentado na cama em minha frente. – Eu nunca disse, mas eu sempre amei você, desde a primeira vez em que te vi entrando com meu pai aqui em casa – ele passou as mãos pelos cabelos tentando ajeitá-los. – Mas eu era um moleque de dezesseis anos e logo depois do casamento eu fui morar em Nova York, mas eu nunca esqueci você, e muito menos deixei de amá-la – eu sorria feito boba. Sentei-me em sua frente e beijei seus lábios. - Eu não sei como aconteceu, é estranho demais, mas eu me apaixonei por você Aron – eu disse com os olhos fechados, não teria coragem de falar aquilo olhando em seus olhos. – Eu prometi a seu pai que cuidaria de você, mas eu vou cumprir se ficar com você – finalizei tomando coragem para olhá-lo e Aron estava com aquele sorriso maravilhoso nos lábios. - Você tem certeza de que quer isso? – perguntou sério. Aron segurou minhas mãos entre a suas. Assenti sorrindo e ele me abraçou, colando nossos corpos nus e ainda suados. – Eu prometo que vou fazer você feliz Hannah – ele sussurrou em meu ouvido logo seus lábios encontraram os meus, beijando-me intensamente. Ele deitou meu corpo na cama e começamos tudo outra vez. Quatro meses se passaram desde que eu e Aron resolvemos ficar juntos. Eu estava muito feliz, quem diria que a minha felicidade era o garoto a quem eu deveria cuidar como mãe e não como mulher. É incrível como as coisas podem acontecer, há dois anos e meio eu estava sofrendo sozinha pela perda do único homem que eu amei, mas aí Aron chegou e mostrou que eu ainda poderia amar e muito. Oh Deus, eu pareço uma boba falando assim. Fechei a porta atrás de mim e fiquei confusa e surpresa ao ver o hall de entrada totalmente coberta por rosas vermelhas. Comecei a caminhar em direção à sala devagar, assim que vi Aron parado no meio do cômodo sorri e caminhei mais rápido para chegar até ele. - O que é tudo isso? – perguntei depois de selar nossos lábios rapidamente. - Fiz tudo isso pra você – ele disse segurando minhas mãos. - Ficou tudo lindo. - Bem, eu queria te perguntar uma coisa – olhei-o confusa. – Bem, eu acho que eu não posso mais esperar, quero que você seja minha. Só minha – sorri e logo arregalei os olhos quando vi Aron se ajoelhar diante de mim tirando uma caixinha vermelha do bolso. – Hannah Edwards, você aceita se casar comigo? – levei as mãos à boca, surpresa, Aron sorria, ele parecia feliz. - Aceito – respondi com algumas lágrimas descendo por meu rosto e o abracei. - Eu te amo – ele disse. – Além do mais... – eu disse o afastando de mim e passei as mãos sobre minha barriga por cima do vestido. – Ele vai precisar que os pais estejam juntos – Aron engoliu em seco olhando de mim para minha barriga e depois me abraçou outra vez ainda mais forte. - Está tudo perfeito, tudo perfeito. Eu te amo – ele disse girando-me no ar e logo nos beijamos. Pronto, agora estava tudo perfeito, tive sorte de ter minha família. Depois de tudo eu estava tendo um final feliz. No final eu soube que essa história não era sobre mim e Billy. Ela era sobre meu enteado e eu.
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