Capítulo 26: O Nome Que Dou ao Que Sinto

883 Words

Matt A primeira vez que me senti em paz com o que sou foi num momento banal: lavando a louça, ouvindo João cantarolar uma música antiga, e Soraia pintando em silêncio no quarto ao lado. Não havia toque, nem palavras profundas. Só presença. Só cotidiano. E foi ali que entendi que minha identidade afetiva não precisa ser explicada. Ela só precisa ser vivida. Durante muito tempo, tentei me encaixar em moldes que não me serviam. Relacionamentos convencionais, expectativas sociais, até mesmo fantasias que não eram minhas. Mas desde que me envolvi com João e Soraia, tudo mudou. Não porque eles me deram respostas, mas porque me permitiram fazer as perguntas certas. Clara me mandou uma mensagem hoje. Curta. Direta. “Você sumiu. Espero que esteja bem. Se quiser conversar, estou aqui.” Li e rel

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