• Capítulo 1 •

1143 Words
Louise Durand, odiava com todas as forças o despertador de seu celular, a jovem procurava o aparelho pela cama disposta a jogar o mesmo na parede. Cinco da manhã, era o horário que a vida da detetive começava, a jovem logo se levantou da cama caminhado até seu banheiro, assim que se olhou no espelho um sorriso forçado apareceu. Lis agradecia pela sua genética, a jovem tinha os olhos verdes extremamente claros, pareciam cinzas de tão lindos. A pele n***a como um chocolate, e os cabelos lisos e escuros. A aonde a morena havia ganhado tal genética nem ela mesmas sabia, seu pai delegado Douglas era branco assim como sua mãe. A melanina ela havia puxado de sua tataravô, agradecia por isso. — Bom dia família, senhora Glória já tomou sua insulina?— assim que a jovem desceu para o andar de baixo, pronta para mais um dia de trabalho. Sua mãe se encontrava na cozinha, preparando panquecas para o delegado, que estava na mesa lendo o jornal. — Sim meu amor, seu pai me deu— dona Glória deu um rápido beijo na bochecha de sua filha.— vai tomar café hoje?— a morena logo respondeu um não enquanto bebia água.— por que acorda tão cedo e não come nada! — Pra pegar os melhores casos na cooperativa é preciso chegar cedo mamãe!— Durand logo correu até seu pai dando um beijo em sua bochecha e pegando uma maçã na fruteira. — vou indo! — Louise cuidado minha filha, esses ataques me preocupa— Douglas logo se pronunciou enquanto sua filha pegava as chaves do carro. — Relaxa vocês dois, eu sei me cuidar! até de noite! amo vocês!— todos os dias era a mesma coisa, a jovem saia apressada como se estivesse atrasada. A três meses atrás um ataque de animais aconteceu na cidade, deixando a população em pânico, Louise sempre acreditava que para tudo havia responda ou um porque. Mas o ataque animal foi sem motivo ou explicação, não houve mörtes, apenas em números lobos que caminharam pelas ruas da cidade. Eles apenas atacaram quem tentou atacar ou ferir eles, os policiais e todas as forças armadas da cidade tentaram seguir a matilha, para saber dá aonde viam mas ninguém conseguiu saber dá aonde eles saíram. Mas aquele final de tarde nunca iria sair da mente de Lis, ela se lembrava até hoje como foi intenso e estranho naquele dia. Um dos lobos simplesmente parou na frente dela e ficou a encarando, ela se lembrava, o lobo era cinza complemente cinzento, e enorme assim como todos os outros. Mas aquele olhar amarelo, a olhando como se estivesse olhando além de sua alma. — Cuidado maluca!— O grito que a morena deu assim que freou o carro bruscamente, era a sensação que sentiu naquele dia, como se seu mundo estivesse parado de existir ao seu redor. — Merda Louise coloque a cabeça no lugar!— a morena logo socou o volante.— desculpe! [...] Louise, como filha do delegado todos pensavam que a morena desejaria seguir carreira na delegacia, brilhar como seu pai havia brilhado. Mas as pessoas sempre se enganavam quando tentavam dar palpite na vida da jovem, Durand havia sim seguido carreira no departamento policial. Mas como perita criminal, o que todos na cidade chamavam de detetive, a morena havia indo para fora da cidadezinha de Kiriadar para fazer a faculdade e voltado anos depois. A morena hoje trabalhava na empresa social Security, o departamento de quem ficava com os melhores casos. Assim que a jovem adentrou o elevador que a levaria até o quinto andar, um frio subiu por sua espinha, um precedimento estranho como se algo estivesse pra acontecer. — Bom dia detetive Durand, hoje você tem um caso dois meia cinco, mas antes o chefe pediu pra senhora ir até a sala dele!— Dila era a secretária da detetive quem fazia algumas coisas quando a jovem não tinha tempo. — Obrigada Dila, vou passar na sala do chefe agora mesmo!— a morena deu um sorriso breve a sua secretária e logo entrou a caminho de seu gabinete.— Zack! adivinha quem tem ingressos para ir no show dos Gills?— a morena rapidamente retirou a blusa de frio comum, enquanto vestida a jaqueta de serviço esperava uma resposta de seu colega de trabalho. — Se for você sabia que te beijo essa noite!— Zack era um galã, ele tinha lindos olhos azuis, o cabelo loiro e a barba que quase sumia de tão clara. Tinha um corpo definido graças as aulas de defesa pessoa, era parceiro de Louise a dois anos, mas infelizmente a morena era imune aos seus charmes. — aqui! — Obrigada achei que tinha perdido!— a morena logo pegou sua presilha de cabelo, prendendo seus fios.— O que o chefe quer? — Não sei pediu para gente ir até a sala dele, estava esperando você chegar.— Louise logo colocou a sua arma de trabalho em seu coldre.— Bora! Enquanto a jovem caminhava junto com seu parceiro, ela tentava pensar o que Hugo seu chefe gostaria. Geralmente o rapaz avisa que haveria reuniões dia anterior, ou uma hora antes do almoço. Logo que Zack bateu na porta o entra foi ouvido, e assim que a jovem e seu parceiro entrar, dois rapazes de terno preto se levantavam da cadeira. A frase "Aí estão a melhor dupla de investigadores que tem no departamento."  era ouvida distante como uma lembrança. Pois Louise estava focada de mais em outro momento. Como câmera lenta, ela apenas notou, o homem a sua frente com um terno que pareciam desconfortável ao corpo músculo e definido. O cabelo cortado em um degradê perfeito, a barba rala mas muito bem desenhada ao rosto, um maxilar marcante, e o olhar escuro e intenso a olhando parecendo em choque. — Senhores esse é Zack Soares e essa Louise Durand— O deus grego, se é que a morena poderia o chamar assim, parecia tensionar o corpo ao ouvir o nome da garota.— pessoal esse é o senhor Thomas Bellini e Ethan Clifford novos sub chefes do departamento de vocês. Respirar, era isso que a jovem havia esquecido como fazer, ou como deveria funcionar em geral. A voz da jovem não saia, assim como nenhum outro gesto, ela não conseguia desfiar o olhar do rapaz a sua frente, como esse...esse algo a chamasse, e em um simples piscar de olhos o final de tarde voltou a sua mente. A chuva as mãos trêmulas e o olhar intenso daquele animal a encarando, como se quisesse dizer algo, ou protegê-la e ao mesmo tempo devorá-la. A sessão de estar voando e tão depressa ser puxada para o chão. A jovem se sentia sufocada, a falta de ar começava a ser desesperador. »†«
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