• Capítulo 5 •

1437 Words
Duas longas e tediosas semanas. Foi o que Louise deve que aguentar, graças ao seu desmaio momentâneo. Passar m*l na presença dos novos sócios, seu patrão não havia gostado nada, a jovem deve que fazer diversos exames. Pra enfim comprovar o que ela mesma já sabia, tudo bem, era esse seu estado tudo bem. A morena tinha certeza que o motivo de ter passado m*l, era pela falta de alimentação correta ao amanhecer. Somente isso. Por esse motivo, Durand havia acordado bem mais cedo tô que de costume. Assim podendo tomar café da manhã tranquilamente, enquanto a jovem passava mantega no pão de queijo. Pensamentos e questionamentos rondava sua mente, mas era loucura da jovem. Duvidar de dois novos estranhos, em uma cidade pequena, aonde a população era quase mínima. Com pinta de magnata... loucura — Querida!— Douglas, pai da jovem, logo se assuntou com a presença de Louise tão cedo ao altar de baixo.— está fazendo o que acordada, sua mãe ainda está dormindo... — Eu sei papai ela é a primeira a levantar, mas quero chegar cedo no escritório. Fiquei muito tempo fora, tenho muitas coisas para resolver.— a morena logo terminou seu suco de laranja. — Olha...sabe que não sou de dizer...— a forma sem graça de Douglas era o charme da fofura. — mas vou ter que fazer o papel da sua mãe, se alimenta certinho, leva uma fruta... — o delegado logo foi até a fruteira.— tem um monte qual vai querer? — Oh meu pai!— Louise sorriu de forma calorosa, Douglas tinha uma postura seria. Muito autoritária, era raro ver as vezes que o mesmo ficava de tal forma.— uma mangá. A jovem passou algumas horas conversando com seu pai. Falando apenas sobre trabalho, logo que deu seu horário, a morena se levantou. Hoje Louise estava sem carro, ela preferiu ir apê até o departamento. Ela precisava colocar o corpo em forma, obviamente que ela não ficou duas semanas treinando ou se exercitando. Logo que a jovem adentrou o prédio do trabalho, o mesmo se encontrava praticamente vazio. Dila a secretária de Lis estava a sua espera, a detetive logo sorriu enquanto pegava as papeladas. — Fiquei muito tempo fora Dila... algo incomum?— a morena estava feliz, finalmente havia voltado ao seu dia a dia. Enquanto Louise folheava as páginas do relatório, sua secretária passava alguns detalhes das semanas. — Não muita coisa querida...— Dila era a secretária mais velha que a jovem tinha, a mesma havia visto a detetive crescer, e hoje estava ao seu lado.— o chefe Hugo não vira hoje, Zack está na sala de revelação. Os ataques param faz alguns dias e... — Pera aí!— Lise parou no mesmo instante, fazendo assim o corpo de sua secretária se chocar contra o seu. A jovem logo olhou, Dila completamente chocada.— como assim parou? — Desculpe não sei responder isso, mas Zack ele d....— Durand não esperou nem por um momento a senhora terminar, a morena logo saiu correndo entre o departamento. Assim que a mulher adentrou a sala de revelação, Zack Soares seu parceiro estava focado em umas fotos. A jovem olhava as fotos de cenas de crimes, algumas anotações no quatro e ligações de cenas. Coisas comuns do dia a dia. — Como assim! parou?— a morena adentrou sem ao menos dizer um bom dia. — Oii pretinha!— o rapaz logo sorriu percebendo que a jovem já havia pegado notícias.— como está, espero que bem.. — Zack .. — Calma Lise— a rapaz sabia que tal assunto deixava a morena muito desconfortável. Um amigo próximo da jovem havia morrido, sobre tals acontecimentos.— não sei o que aconteceu, o chefe mandou arquivar, mas sim os assassinatos cessaram sem pistas...não sabemos para aonde ir...por isso arquivou.— a morena estava chocada, nervosa, a vontade de chorar começava a dar nó em sua garganta. — Licença... esqueci meu distintivo na bolsa!— sem que a jovem desse tempo para seu amigo dizer algo, a mesma saiu rapidamente da sala. A morena entrou no elevador o mais rápido possível, seu amigo... melhor amigo de infância. Vink, havia morrido, por conta de tals brutalidades a última conversa deles foi que o rapaz iria ganhar dinheiro. “— Vai p*****a! você tem que sair mais!— a visão de um rapaz alto magro e de cabelos azuis tomava a vista e mente da jovem.—vou fazer uma coisa e ganhar muito dinheiro por isso! e roubar você de seus pais!” Assim que a porta do elevador foi aberta, a morena se esbarrou com alguém mas não pode ver quem era, muito menos se importou. A tristeza a falta de ar tomava seu peito, ela queria apenas sair do prédio pelo menos dois minutos, a imagem do corpo de seu amigo. Seu peito aberto sobre a mesa da autopsia, isso... isso a perturbava durante suas noites de sonos. — Pörra...— Louise respiração de forma desregular, como se seu ataque de pânico começasse a tomar conta de si. — não...agora não aqui não...— a morena tinha piques de ataques, criado pela vida de seus pais na infância e adolescência. Sua mente sempre a pregava peças, a céus, a mörte de seu único amigo. A única pessoa que realmente sabia de tudo sobre sua vida, mörto e agora ela estava sozinha de maneira absurda. Ela sentia um vazio estranhamente avassalador, Louise não havia ido ao enterro de seu amigo, havia o visto na suas piores fases e velo em um caixão era coisa demais até mesmo para ela. Durand era uma belíssima jovem, com o temperamento forte mas não imbatível. A morena nem sempre era forte, muitas coisa abalava e poucos realmente sabia quem era a jovem. Louise logo por sua vez respirou profundamente, ela mesma sabia se cuidar, só precisava esquecer as coisas que lhe causavam dor. [...] O dia havia passado de forma tranquila, pelo menos ao olhos da jovem. Nada de anormal, apenas os casos comuns ou outros que a dubla precisava resolver. Agora era a melhor hora do dia, a hora do almoço, perfeitamente bem era assim que a jovem se sentia. Daniel se encontrava deitado ao seu lado, sorridente e tranquilo, o rapaz fumava um cigarro enquanto olhava o teto. Louise por sua vez logo se levantou colocando novamente suas roupas, assim que a mesma começou arrumar os cabelos, o rapaz finalmente a olhou. Inferno aquela morena era sua perdição, o mais puro e gostoso pecado, ele poderia fazer loucuras por ela. Tudo, tudo que ele queria era apenas aquela mulher em sua vida, além da cama, além das quatros paredes. — Vai continuar me olhando?— a morena logo olhou o rapaz.— vou ir almoçar, Zack provavelmente está me esperando. — Eu amo quando você tira um hora, das suas duas horas de almoço...— a mulher abriu um breve sorriso.— sem falar de sentimentos...estou certo — Certíssimo, bom irei indo já que você não vai— um selinho rápido foi entregue ao rapaz.— irei indo Licença. Assim que a jovem saiu do apartamento do rapaz, sentiu o frio intenso do lado de fora. Kiriadar tinha constantes, mudanças climáticas, mesmo que seu corpo estivesse relaxado. Não como ela realmente desejava, sua mente não parava de pensar nem por um momento. Coisas que a todo momento ela pensava, os ataques param, por qual motivo! O que diabos realmente havia acontecido, a alguns meses atrás não parava, um atrás do outro. Por que só agora, não que ela achasse r**m era maravilhoso, parentes paravam de perder entes queridos. Mas era estranho, genuinamente estranho. Mas os sócios....eles não saiam da cabeça dela, como ficaram sabendo de Kiriadar. Essa cidade era esquecida, até mesmo pelo enorme mundo lá fora. Todos que moravam aqui, ou nasceram aqui ou tinham parentes desde de sempre. — Ela chegou!— Zack fazia a jovem rir era maluco e muito engraçado.— deixa eu adivinhar, escolheu esse restaurante por que é próximo do prédio de Daniel? — Sim meu caro colega de trabalho, e você, aceitou porque é ao lado da casa da Vic — ambos se olharam sérios e caíram na risada. Zack seria um ótimo amigo, companheiro pra vida, mas seu relacionamento com ele não passava de algo profissional. Sinceramente ela preferia assim, todos da sua vida nunca ficam, nunca viviam o bastante. Pessoas importantes para Louise ou iam embora, não algo trágico acontecia, por isso ela se previu de sentir...de amar. — vamos comer Soares, temos muito trabalho... »†«
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