• Capítulo 4 •

1194 Words
Raiva era o que aquecia o coração de Ethan, o motivo no momento ele não conseguia entender. Mas lembrar de Louise chegando a cena do crime e aquele cheiro. Aquele måldito cheiro, todo em volta dela. Em cada parte de seu corpo, o cheiro doce de pão de mel era perdido em meio a um cheiro forte e masculino, só de lembrar a raiva parecia cegar Clifford. — Se continuar com essa cara feia vai ter rugas de expressão meu amigo!— Thomas ria ao lado do rapaz, enquanto ambos esperavam o elevador chegar a área desejada.— o cheiro incomodou você? — Não fala besteira Thomas, não sou você.— o rapaz logo recompôs a postura.— vou ficar uns dois dias sem vim aqui, consegue lidar com tudo nesse meio tempo? — Claro fique tranquilo.— assim que o elevador abriu Ethan e Thomas respiraram fundo.— vamos manter as aparências meu amigo. — As aparências enganam, já ouviu esse ditado?— Ambos os líderes de esquadrão caminhavam pelos corretores do necrotério. — No nosso caso, as aparências são apenas um mero detalhe.— a risada de Ethan acabou no momento em que ambos chegaram a sala, aonde Louise estava junto ao seu parceiro. — Olá rapazes— a voz da morena era firme, era nítido até para Ethan que não a conhecia sentir o m*l humor.— como vocês estão tão curiosos, aí está!— Durand logo virou o corpo mostrando a enorme mancha marrom que crescia no pescoço do falecido.— todos estão com essa mancha, em lugares diferentes do corpo, única coisa que sabemos é o que foi enviado no e-mail. — Certo detetive, obrigado pela compreensão.— Thomas logo se pronunciou. — Como se eu tivesse escolha...— Zack logo deu uma cotovelada em sua colega, em forma de repreende-lá.— por nada. — Detetive?— a voz de Ethan soou, fazendo Thomas se virar para ele, o rapaz caminhava até a mulher. No momento a única coisa que separava os dois, era a mesa aonde o corpo estava.— algum problema conosco?— Clifford apoiou as mãos na mesa de ferro enquanto encarava a morena. — Problema algum, chefe — a ironia foi sentida por qualquer um, aquela mulher era atrevida, teimosa. Problema, era isso que parecia ser, um grande problema e um desafio. Ethan Clifford se sentia entrar em câmera lenta. — Louise Durand — como um choque estranho e desconfortável percorria o corpo da morena, Ethan conseguia ouvir seu coração saindo aos poucos do ritmo.— desafio...— Zack não conseguia entender o que estava acontecendo naquele momento.— senhorita Louise.— Clifford não havia percebido ainda, mas como se algo acontecesse ao corpo da jovem, toda vez que o mesmo dizia seu nome. — Bora vai! Caraí eu estava na minha hora de almoço vocês me fod...— o momento aonde só os dois existiam pareceu ser totalmente invadido, assim que um cheiro conhecido por Ethan adentrou a sala.— meu Deus, desculpe minha falta de respeito...— assim que Clifford se virou na direção da voz. Pode ver um rapaz alto, com os olhos verdes como folha, cabelos castanhos e médios e uma estrutura corporal mediana.— Daniel Fabrico, legista— o rapaz estendia a mão na direção de Ethan, que no momento, imaginava como era dar um soco naquele rosto perfeito. — Z-Zac...— a voz fraca de Louise tomou o ambiente, logo que Ethan se virou para jovem, a mesma estava caindo como uma pena de encontro ao chão. Como se tudo saísse da câmera lenta, Clifford chegou mais rápido que Zack que estava ao lado da jovem. A segurando a tempo antes que a mesma batesse a cabeça, assim que os olhos da morena encontraram com o de Ethan, assim que suas mãos seguraram o corpo da jovem. Um suspiro que arrepiou todo o corpo do rapaz foi ouvida da morena, logo após Louise desanimou por completo nós abraços do jovem. — Louise!— a voz gritando de Zack deixava o lobo completamente irritado.— solta!— irritadissimo— solta ela Ethan, tenho que levar ela até a enfermaria!— o colega de trabalho tentava tirar a jovem dos braços do Clifford, o que só foi possível quando Thomas tocou no ombro do amigo, o puxando de forma bruta a realidade.— ela não é de desmaiar, Daniel chama o elevador! anda! O rapaz assistia o colega de trabalho de Louise, correr para os corredores, a jovem estava completamente mole nos braços de Zack. Era como se ela não estivesse mais ali, e somente o corpo restasse. Assim que todos saíram da sala, Thomas tratou de fechar a porta, logo quando o ato foi feito o rosnado de Ethan foi ouvido. — Calma...respir... — O que está acontecendo comigo?!— esquecido, como se Thomas fosse esquecido que estava na mesma sala.— que diabos está acontecendo comigo?!— Clifford caiu de joelhos ao chão sua respiração saia de controle, outro rosnado seguido de vários outros, as unhas crescendo do rapaz mostrava seu descontrole. — Ethan não!— rapidamente Thomas deu um matå leão no amigo, que arranhava seu braço fazendo seu palito ser rasgado.— Você está perdendo o controle, volte a razão!— era difícil segurar o rapaz contra o chão, mas Thom fazia o que podia.— câmeras! aqui tem câmeras cåralho! falta dois dias, a lua cheia acaba em dois dias, se controla! — M-me s-solta— estava difícil pro rapaz respirar isso fazia ele voltar em si.— eu... Thomas!— a transformação em si já causava falta de ar, e receber um matå leão de um líder de esquadrão não era a melhor ajuda.— me solta se não juro que matö você! — Graças a Deus da lua!— Thom se jogou no chão assim que viu que seu colega havia voltado em si.— câmeras...o mundo humano tem câmera... — não filmou esse show...— Ethan dizia enquanto olhava o canto da câmera.— estávamos no ponto cego, ainda bem...— Clifford logo se jogou no chão ao lado do amigo.— o que caralhös está acontecendo comigo? — Tem nome e sobrenome, ficamos possessivos quando achamos nossas companheiras, ainda mas quando não proclamamos de primeira.— Thomás respondia a pergunta retórica do amigo.— faltou na escola?— Thom logo perguntou de forma debochada.— a primeira coisa que somos ensinados, quando a palavra mágica "minha"— o rapaz fazia aspas com as mãos enquanto aproveitava o chão gelado.— não é dita, ou interrompida, viramos possessivos mais que o normal. — rapidamente o jovem levantou.— ou seja meu amigo, mesmo que você vá ou não rejeitar ela, deveria ter deixado pelo menos o ritual de conhecimento se completar.— a mão de Bellini foi estendida— agora você que lute. — Preciso ficar os dois dias do lado humano, se não foi perder a sanidade— o rapaz logo pegou na mão do amigo se levantando do chão.— vamos embora, deu por hoje. — concordo!— Bellini retirava o palito rasgado.— me deve blazer novo!                   »†«
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