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Sofia narrando
Acordei com o celular vibrando sem parar na mesinha. Era mensagem da Marcela, várias chamadas perdidas. Meu coração já apertou.
Levantei rápido, calcei qualquer chinelo e desci. Quando abri a porta da frente, vi Marcela vindo quase correndo, aflita.
— Sofia, a Bárbara… ela passou m*l! Tá no meu quarto! — disse, ofegante.
Meu peito gelou. Subi correndo com ela, sem nem pensar. Quando entrei, vi a Bárbara deitada, pálida, suando frio, a mão na barriga, os olhos semiabertos.
— Bárbara! Ei! O que aconteceu?
Ela tentou falar, mas só conseguia gemer baixinho.
Marcela já tava ligando pro médico da confiança do Lobo, que atende discretamente em casa. Enquanto isso, peguei um pano molhado e comecei a limpar o rosto dela. Bárbara tremia.
— Eu tô aqui, amiga… respira fundo.
