Bárbara narrando A festa inteira pareceu parar no tempo quando ele partiu pra cima daquele garoto. Não era só ciúmes. Era posse. Era dor. Era a mistura explosiva de tudo que um dia me fez querer fugir. Ele ainda acha que eu sou dele. Mas ele me perdeu no dia em que me deixou sozinha chorando com um teste de gravidez na mão… e depois com sangue escorrendo por entre as pernas. Eu fui embora porque não aguentava mais. Não era só o medo das palavras, dos empurrões… era o medo de morrer amando alguém que só sabia me quebrar. Quando ele me empurrou pra dentro daquele escritório pra “conversar”, pensei que talvez… só talvez… ele tivesse mudado. Mas não. A primeira coisa que ele disse foi que eu era “dele”, que ia me levar de volta. E quando neguei, ele ficou transtornado. Quando contei d

