Lorena Narrando Acordei devagar, como se tivesse nadado num mar profundo e finalmente chegasse à tona. Meu corpo inteiro estava mole, pesado, sem forças. Cada músculo parecia ter sido usado, explorado, tomado de mim. E, ainda assim, um sorriso preguiçoso escapou dos meus lábios. Eu sabia muito bem de quem era a culpa. A lembrança veio como um choque delicioso. Eu na cama, ele sobre mim, segurando meus pulsos, dominando cada parte de mim. A boca dele descendo pelo meu corpo com fome, sem pressa, sem me dar trégua. O jeito como ele sabia exatamente onde tocar, como apertar, como me enlouquecer. Eu nunca tinha sentido nada igual. Cada beijo, cada mordida, cada chupada, era como fogo correndo pelas minhas veias. E quando ele sugava mais forte, quase a ponto de doer, eu sentia um prazer t

