ERIKA Era por volta da meia-noite quando papai finalmente acordou. Nem mamãe nem eu tínhamos adormecido. Nós apenas esperamos pelo que pareceram séculos, e quando o ouvimos grunhir, e então soltamos um pequeno suspiro, nós engasgamos, porque a próxima coisa que vimos foi magnífica: seus olhos castanhos escuros. Corremos para ele, nós dois o abraçando ao mesmo tempo que ele ria baixo e profundo. -Oh, minhas meninas. Papai suspirou, a voz rouca. -Minhas meninas. Não dormimos nada naquela noite. Chamamos o médico, que chegou cerca de uma hora depois de acordar. Ele foi examinado minuciosamente, e o médico ficou surpreso por ele não estar com mais dor do que ele deixou transparecer. Ainda assim, ela lhe deu morfina para aliviá-lo, assegurando-lhe que a dor começaria logo, uma vez que a dos

