QUEM É ELE?

1209 Words
O estranho, que agora eu sabia que se chamava Cane, riu. -Eu assustei ela, realmente? Ele entrou na casa, e eu segurei minha mãe com mais força. -Eu estava apenas brincando, Erika. Eu sei quem você é. Eu sei tudo sobre você. Nós realmente nos conhecemos antes, mas você provavelmente não se lembra. -Sim, ela tinha cerca de seis anos, certo? Papai disse, sorrindo. -Mas foi breve. Foi quando ela estava saindo da escola, não foi? O homem, com nome estranho perguntou. Papai concordou. -Você acenou para ele querida, e tudo mais quando ele disse oi. -Eu não me lembro dele. Eu murmurei. Minhas sobrancelhas estavam franzidas. Eu ainda estava com raiva dele. Cane ergueu uma garrafa de vinho que estava em sua mão, olhando para papai. -Eu trouxe para vocês algo para acompanhar o jantar. -Oh, Cane, isso foi legal, mas você não precisava. Disse mamãe, afastando-se e caminhando para pegar. Ela sorriu para ele, e ele sorriu de volta. O que, mãe! O que você está fazendo? Fique longe dele! Ele é m*al! O que aconteceu, com nunca se aproximar de um homem como ele? Eu gritava no meus pensamentos. -Por favor. Não posso aparecer para uma ocasião tão especial de mãos vazias. Era o mínimo que eu podia fazer. Essa é a nossa safra número um em vendas. Você vai adorar. Nem muito doce, nem muito amargo. Derek me contou tudo sobre seu amor por vinho. Mamãe corou. Sério, ela corou. Por que todos estavam se apaixonando por esse homem, menos eu? Tony baixou o olhar para mim novamente. -Eu até trouxe algo para você, pequena. -Eu não quero. Ru.. Murmurei de volta, cruzando os braços. -Erika… Mamãe começou a me repreender, mas Tony balançou a cabeça, sorrindo suavemente. -Está tudo bem. Eu a assustei. Ela só tem que se acostumar com meu senso de humor retorcido. Ele caminhou na minha direção com passos lentos e medidos, e quando estava a cerca de um centímetro de distância, ele se ajoelhou, enfiando a mão no bolso e tirando uma bolsa vermelha com um adesivo que dizia Tentativa. Havia tatuagens em suas mãos também, a mesma palavra em seus dedos. -Você consegue adivinhar o que é? Ele perguntou suavemente. Pisquei para a bolsa. Eu estava mais curioso do que com raiva naquele momento. -Não, o quê é? -Chocolate. Ele me entregou a bolsa. Eu peguei de bom grado, mas ainda olhei para ele como se ele fosse o inimigo. -Seu pai me disse que você ama chocolate. Há muito mais de onde veio isso. -Disse? Eu questionei, torcendo o nariz quando encontrei seus olhos. Percebi que eles eram um tom misto. Cinza e verde. Eram bonitos. Eles me lembraram as bolinhas que eu colecionava com as cores dentro, claras ao redor com a cor no meio. -Seu nome é doce, mas tudo o que estou recebendo é amargura. Disse ele. Papai riu atrás dele, e eu senti meu rosto ficar quente. -O que você diz, Erika? Mamãe perguntou, colocando mechas soltas de cabelo loiro atrás das orelhas. -Eu não sei o nome dele, mãe. Eu gemi. -Sr. Tony Richard Cane. Ela respondeu. Suspirei, tentando não revirar os olhos. Sim, eu estava feliz com o chocolate, mas ainda estava chateada com ele. -Obrigado, Sr. Cane. Eu murmurei. O Sr. Cane se endireitou, e mamãe e papai andaram ao redor dele, mamãe anunciando: -O bife ainda está grelhando, mas deve estar pronto em breve! Vou colocar o vinho na geladeira! -Acomode-se e me encontre lá atrás para tomar umas cervejas. Papai disse a ele, apontando para o deck. -Tudo bem. O Sr.Cane passou por mim, jogando uma piscadela na minha direção. -Não se preocupe. Você vai gostar de mim em breve. Aproveite esses chocolates, Boneca. Eu esmaguei meus lábios, meu rosto queimando novamente. Meu coração acelerou no meu peito. Minhas palmas estavam suadas. Eu temia pela minha vida lá fora, o sino de perigo estranho soando na minha cabeça, mas algo estava diferente agora. Sim, agora era apenas uma sensação estranha e borbulhante correndo por mim. Uma que eu não poderia descrever ou compreender completamente. Eu nunca soube como era ter uma queda antes daquele dia. Eu não entendia o formigamento no meu peito, ou a queda na minha barriga. Eu não conseguia entender por que eu estava constantemente lutando por palavras, ou por que meu rosto de repente ficou tão quente. Eu não sabia o que dia*bos eu estava sentindo, e isso me assustou. Mas havia uma coisa que eu sabia com certeza: esse homem não era bom. Eu sabia que ele era r**m. Ele não causava boas primeiras impressões – bem, não com crianças de qualquer maneira. Ele era excessivamente confiante e fumava, o que mamãe sempre me disse que era um mau hábito. Ele era um idi*ota - não, para ser honesta, ele era um imbe*cil. Eu sabia que ele provavelmente se importava mais consigo mesmo do que com qualquer outra pessoa – ele apenas me deu esse tipo de impressão. E apesar de saber tudo isso, ainda desenvolvi uma queda pelo Sr. Tony Cane. E não gostei nem um pouco. TONY Eu não tinha visto meu amigo Derek em oito longos meses. O trabalho tinha me prendido, e ele tinha uma agenda lotada. Ele tinha uma família que ele estava cuidando, e eu tinha um negócio para fazer crescer. Nós finalmente paramos de dar desculpas para nós mesmos e concordamos em fazer um jantar. Eu estava contente. Foi bom conhecer a família dele. Eu conheci Miranda antes, quando ela veio buscar Derek no bar porque ele estava bêbado demais para dirigir de volta. Ela era uma boa mulher, um par perfeito para Derek. Erika era uma menina doce, com uma atitude igual à dele. Eu não tinha passado muito tempo com crianças, então foi engraçado vê-la fugir de mim em um momento, e então corar no outro quando eu lhe dei os chocolates. Acho que precisava trabalhar em minhas maneiras. Eu estava um pouco enferrujado, mas estava feliz que eles entenderam. Ela era uma garota inteligente e doce. Derek não estava brincando sobre o quão brilhante ela era. -Erika é a melhor aluna da classe. Derek se gabou depois de mastigar seu bife. -Ela é uma garota inteligente. Seus professores a amam. -Pai. Ela olhou para ele, e suas bochechas ficaram rosadas enquanto ela tentava evitar olhar para mim. -O que, Erika? É verdade! Você é uma garota inteligente. Você não precisa se envergonhar disso. Quando ela finalmente olhou para mim, seu rosto estava vermelho como uma beterraba. Eu sorri para ela, o que fez seu pescoço corar também. Ela abaixou a cabeça, mastigando a comida. -Então, como é ser o dono da Tentativa? Miranda perguntou com um grande sorriso. -Deve ser uma sensação boa ter uma empresa tão grande. -Ah, é. Obrigado por perguntar. Peguei minha água. -Eu amo meu trabalho. Investir nisso ainda jovem foi a melhor decisão que já tomei. Ela assentiu. -Isso é ótimo, Tony. Obviamente, valeu a pena. -Bem, estou orgulhoso de você, cara. acrescentou Derek. -Eu realmente estou. Eu me lembro quando você me disse que estava indo para a faculdade e tudo mais. Como você ficava dizendo que sentia que nunca ia sair de lá. Nós dois rimos.
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