Kin me beija suavemente no templo, me puxando para fora dos meus pensamentos.
— Em que está pensando? — ele pergunta, passando os dedos nas minhas, constas.
— Em nós — respondo honestamente, virando meu rosto para ele — Como tudo mudou. Nem sequer podia sonhar com isto.
Ele permanece em silêncio por alguns segundos, como se estivesse pesando minhas palavras.
— E o que acha desta mudança? — Perguntar num tom suave, um pouco tenso.
— Adoro — sussurrar, olhando-o diretamente nos olhos — Eu te amo muito.
Kin sorri e esse sorriso ilumina todo o seu rosto, revelando novos aspectos dele para mim.
— Eu também — diz, aproximando-me — Então vamos ao “McDonald's”?
Eu rio e aceno com a cabeça. Será o nosso primeiro café da manhã juntos. O primeiro de muitos, espero.
— Mas primeiro, uma ducha…
