— Alguns de nós teremos que desistir — passa pela minha cabeça quando a paisagem urbana atrás da janela começa a trazer-me de volta à realidade. Mas parece que eu disse em voz alta… Inicialmente, o trabalho vem à mente, e somente alguns minutos o sentimento de culpa e nervosismo para o próximo encontro com Heron me invade. Como posso olhá-lo nos olhos depois de tudo isto? Sinto que o traí. Felizmente, em somente dois minutos, Kin não permitirá que meus pensamentos me absorvam, pois ele se encarregará da situação. Eu quase posso imaginar Heron tentando me convencer a não ser boba e garantir que tudo vai dar certo, mas é quando a voz de Kin me salva: — O quê? — perguntar com uma voz rouca. — Digo que, depois do que aconteceu, não poderemos trabalhar juntos normalmente. — Vamos gerir! —

