Anastácia. — Quero denunciar um estrupo! O policial de plantão me lança um olhar cansado. Seus olhos mostram tédio e indiferença, como se tais declarações fossem rotineiras para ele. Ele suspira e se inclina para tomar uma forma. Seus movimentos são lentos e mecânicos, como se ele tivesse feito milhares de vezes. Percebo como sua mão hesita por um momento sobre a gaveta da mesa antes de tirar os formulários necessários. — Por favor, sente-se — aponta para uma cadeira à sua frente. — Diga-me em detalhe o que aconteceu. Sento-me na cadeira dura, sentindo meus joelhos tremerem. Não só os meus joelhos, todo o meu corpo treme, eu m*l consigo conter a náusea na minha garganta. Eu realmente não sei como cheguei aqui. Sou somente uma concha vazia de um ato c***l. Mas já estou aqui. Fiz a m

