— Vou tomar uma ducha — diz Kin, age como se nada tivesse acontecido.
Estou assustada e surpresa. Suas palavras soam todos os dias, como se ele vivesse aqui. Mas, curiosamente, em vez de me incomodar, um calor estranho me invade.
— Ok — assento, sentindo meu coração bater mais rápido. — Vá em frente. Não se corte...
Quando Kin desaparece no banheiro, eu sou deixada sozinha com meus pensamentos. Sua presença em minha casa, sua preocupação, tudo provoca em mim uma mistura de sentimentos. Por um lado, eu ainda tenho o desconforto pelo que aconteceu entre nós anos atrás. Por outro lado, seu apoio agora parece tão natural e necessário.
Eu fecho meus olhos, tentando entender minhas emoções. Por que está o Kin está aqui? O que tudo isso significa? E o mais importante, como me sinto sobre ele
