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Zumbi F

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Blurb

Um teste ousado para uma vacina contra o câncer dá errado e um vírus maligno nasce a partir disso, começando um surto repentino em Madagascar. Na tentativa de conter o avanço do vírus, Madagascar inteira entra em quarentena, e o governo ordena a eliminação de todas as pessoas em Antananarivo.

Os três sobreviventes, Chloe Sullivan, uma enfermeira nos seus primeiros dias de trabalho, Ulisses de Sá, um surfista e atleta olímpico e Dominic Kupert, um simples turista, se unem para encontrar uma saída de Madagascar o quanto antes, tendo que evitar as ruas lotadas de mortos vivos e o exército atirando em qualquer coisa que esteja se movendo e não esteja de farda.

Créditos da Capa: Babi Ferreira Designer - i********:.

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Quinn
Antananarivo - Madagascar - 2021 Uma mulher anda pelos corredores usando um jaleco branco com calça jeans e uma blusa branca, usando máscara também branca. O crachá preso no peito do jaleco tem o nome Chloe Sullivan escrito ali, a mulher branca, loira e de olhos verdes andava cumprimentando a todos pelos corredores, sempre com um tom simpático, procurando ver se tudo sempre estava em ordem. Chloe passa seu crachá em uma porta e entra, chegando no quarto de uma paciente, que é uma mulher idosa e que m*l conseguia se mover, com a cabeça raspada e bem fraca. Ela dá um sorriso para Chloe, e ela vem até senhora internada, e pega na mão dela, massageando com o polegar. - Bom dia, senhora Olga. Como você está se sentindo hoje? - disse Chloe, simpáticamente. A idosa tira a máscara de oxigênio e respira fundo e então diz: - Quinn... que bom que você veio me visitar. Quinn sorri e responde: - Não tinha como eu não vir, é um dia muito importante para a minha querida amiga. Olga sorri. - A senhora vai ficar boa logo, logo. - Essa vacina... ela é realmente eficaz? - Eu conheço pessoalmente o responsável por desenvolver esse projeto. Ele é um homem extremamente inteligente e confiável, a senhora vai ficar bem. Olga sorri e responde: - Se você diz, eu acredito, minha querida Quinn. Elas sorriem uma para a outra. Horas mais tarde... Os médicos estavam levando Olga em uma maca para uma sala de quimioterapia, onde logo ao lado, tinha uma sala com um vidro escuro e um auditório lotado de pessoas. Quinn chegou um pouco mais cedo antes da apresentação começar, e ela se dirigiu a um homem branco de cabelo preto e barba feita, que usava um óculos e jaleco, que estava conversando com algumas pessoas de imprensa. Quando ele avista Quinn de longe, ele pede licença e vai até ela. - Mas que honra, a enfermeira Quinn Sullivan veio prestigiar o maior momento da minha vida? Não sei o que fiz pra merecer esse grande presente. Quinn se vira pra ele e sorri, então diz em tom cordial: - Doutor Elson Dixon, que honra você convidar uma humilde enfermeira em sua primeira semana de trabalho para a sua grande exposição. - Qual é, para com isso Quinn. Somos amigos, não precisa dessa formalidade toda. - É que hoje é um dia bem importante pra todo mundo, principalmente pra você, não é? Hoje você se torna alguém super importante que vai criar um marco na história. - Que Deus te ouça. - disse Eldon, rindo. Quinn olha por um instante para o vidro, e vê Olga deitada na mesa do Tomógrafo, se preparando para entrar a qualquer momento. Eldon também olha e pergunta: - É sua amiga? - A senhora Olga e eu nos tornamos muito próximas nos últimos meses. Ela não tem família, eles a abandonaram aqui porque o tratamento do câncer dela é muito caro. Sem condições nenhuma de bancar, eles largaram a pobre senhora no leito do hospital. Durante o meu estágio, eu fiquei tomando conta dela, Olga adora conversar sobre os sonhos que tem enquanto dorme. Ela é uma boa pessoa que sofreu uma injustiça c***l, ao mesmo tempo que eu tenho orgulho do otimismo dela, eu também sinto pena. - Bom, os dias de luta dela estão para acabar. - Essa vacina que você desenvolveu, o que ela é exatamente? Eldon sorri e diz: - Eu a batizei de F, uma referência a Frankstein. - Isso deveria ser uma coisa boa? - Relaxa. Recebe esse nome porque muitas coisas misturadas criaram essa fórmula, a composição química é tão homogênea e forte, que deixa qualquer um de queixo caído. Eu inventei a cura do câncer, parabéns pra mim. - É, você com certeza ganharia uma estrelinha por ser o melhor aluno da academia. Eles riem, e ousadamente, Eldon relembra: - Você ainda me deve aquele jantar, Quinn. - Jantar? Que jantar? - Aquele que nós vamos ter hoje a noite. O que acha? Ela sorri pra ele, ficando bem envergonhada e diz: - Eu... nem sei o que dizer, Eldon. Nunca pensei que você me via dessa forma e... - Basta dizer sim ou não. Mas sim seria bem mais legal. Sentindo um frio na barriga, Quinn responde: - Eu adoraria. - Agora sim hoje se tornou um dia especial. Eles sorriem um pro outro, e Eldon olha pro relógio: - É hora de brilhar. - É, é hora de brilhar. - Fique na primeira fileira, me sinto mais calmo quando olho pra você. - Está nervoso, Doutor? - Eu tô apavorado. - Qualquer coisa eu posso subir lá e fazer a apresentação pra você. - Muito engraçada. Minutos antes da palestra começar, Quinn se dirigiu à primeira fila enquanto Eldon subiu em um palco, e com todas as luzes se apagando e um holofote sobre ele, Eldon dá um sorriso aberto e diz: - Boa noite a todos! Obrigado por estarem aqui hoje, as senhoras e os senhores serão os primeiros no mundo a testemunhar um momento simbólico para a nossa história. Todos aplaudem, inclusive Quinn, que recebe uma piscadinha de Eldon. - Imagino que estejam ansiosos para ver a nossa exposição, então eu não serei c***l em fazê-los esperar mais. O que os senhores estão prestes a testemunhar hoje, é o maior e mais belo avanço já feito no estudo sobre a cura do câncer. Uma onda de cochichos começou, e Eldon confirmou: - Isso mesmo, hoje nós iremos testemunhar a primeira paciente a receber a cura. Conheçam Olga Kruev, mulher ucraniana de 86 anos da idade. O vidro clareou, e foi possível ver ao fundo a sala onde Olga estava, tinham dois médicos acompanhando ela, observando Olga deitada na máquina. Eldon liga o microfone e diz: - Tudo bem aí, senhora Kruev? Acene com a mão direita para nós. Olga ergueu a mão e acenou com bastante dificuldade, mas sorrindo por debaixo da máscara de oxigênio. Quinn também sorri ao ver isso. - Infelizmente a senhora Kruev contraiu um tumor maligno nos pulmões já faz quase 1 ano, isso causou serias complicações à sua saúde, mas felizmente, todo o dano ainda é reversível, se as células cancerígenas forem mortas ou inutilizadas. O vidro que mostrava a sala de Olga recebeu uma tela digital bem ao canto, de um tamanho em que as pessoas pudessem enxergar, lá mostrava raios-X do interior dos pulmões de Olga. - 30% do pulmão da senhora Kruev já foi consumido nesse tempo, se fosse em outras épocas, muitos diriam essa mulher está condenada, que isso é normal da idade. Eu digo que não, o ciclo da vida não pode ser interrompido a não ser que realmente seja concluído. Pensando nisso, desenvolvi essa fórmula que ajudará a melhorar a medicina mundial e irá aumentar, nem que seja um pouco, a expectativa de vida do ser humano. Agora, sem mais delongas, que tal partirmos para a primeira aplicação? Os jornalistas pegaram suas cadernetas e já estavam anotando tudo, enquanto Eldon se vira de costas e fala em seu microfone: - Começaremos quando estiver pronta, senhora Kruev. - Eu estou mais pronta do que nunca. - ela respondeu. - É assim que se fala. - disse ele, orgulhoso. Em seguida Eldon se virou para o auditório e anunciou: - Peço que prestem a atenção, senhoras e senhores. Todos fizeram silêncio, e Olga começou a entrar no Tomógrafo, onde uma imagem em tempo real do raio-x do corpo dela começou a passar pelo canto da tela. - Observem bem, esse é o estado atual do corpo da paciente antes de receber a primeira dose. O corpo de Olga estava lotado de pontinhos pretos pela região do pulmão, onde o câncer estava mais presente. A máquina soltou alguma pinças bem finas, e ela foram se aproximando das costelas de Olga. - Não se preocupe, não vai doer nadinha, senhora Kruev. Olga fechou os olhos e as pinças penetraram na pele dela, entrando bem devagar. - Como está se sentindo? - perguntou Eldon. - Me sinto muito bem. - Prosseguiremos, então. Umaa substância pastosa e da cor verde começou a escorrer por uns tubos bem pequenos dentro das pinças, sendo aplicadas diretamente nos pulmões de Olga. Todos observavam aquele momento com muita expectativa, o raio-x em tempo real estava começando a mostrar a substância circulando pelas veias pulmonares dela, e aos poucos os pontos pretos iam começando a ser apagados um por um. Todos ficam de pé e começam a aplaudir vendo a fórmula dando certo, Eldon fazia reverência, agradecendo a todos. Quinn também aplaude bem alegre. Os médicos dentro da sala de Olga também estavam bem felizes observando o resultado por uma tela de computador, até que um deles começa a sentir um cheiro bem forte. - Tá sentindo isso? Esse cheiro ácido. - Cheiro ácido? O médico tenta sentir, e realmente está um cheiro ácido, então eles se aproximam para ver o estado de Olga, e olhando de perto, ela parecia bem, ainda estava com os olhos fechados e sorrindo. - Deve ser algum defeito na máquina. Até que de repente a cocha direita de Olga estoura, e o líquido verde voa na cara de um médico, entrando direto pelos olhos e pelas narinas dele. O outro veio socorrer, e no meio do susto, os dois acabam se batendo e caindo no chão. O médico tenta limpar aquele líquido verde a própria cara, enquanto o outro tenta desligar a máquina no meio da emergência. No auditório, enquanto Eldon ainda era ovacionado, ele estende as mãos pro ar e diz: - Muito obrigado! Muito obrigado! Mas nós não acabamos ainda, precisamos ver a grande conclusão desse trabalho. Todos ficam com expectativas muito altas, e quando o vidro escuro volta a clarear, ninguém consegue ver imagem nenhuma, pois estava tudo verde. O silêncio toma conta do lugar, e Eldon tenta manter a postura, então diz no microfone: - Senhora Kruev, como está se sentindo? Mas ninguém responde. - Senhora Kruev, pode nos dizer como está se sentindo, por favor? Eles ainda continuavam sem resposta, e todos ficaram meio preocupados. Até que de repente o vidro quebra com um dos médicos voando em cima do palco completamente ensanguentado com metade do corpo arrancada. Todos na sala arregalam os olhos e um pânico começa, Quinn fica de pé e completamente em choque. Eldon fica assustado e confuso, e vendo aquele gás se aproximando, ele imediatamente pulou do palco e agarrou a mão de Quinn. - VEM! VAMOS SAIR DAQUI!

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