-O primeiro dia como adulta:

1378 Words
Finalmente tenho 18 anos! Sou uma adulta completa, exceto pelo fato de não ter um trabalho, não ter me escrevido para o ENEM e perdido as esperanças de tirar minha carteira de motorista ou de engresar em alguma faculdade...Mas agora sou maior de idade o resto veremos depois, em uma cidade grande como essa é quase impossível que eu não arranje um emprego, além disso logo irei começar minha carreira como cantora pelo menos é o que eu acho, para ser bem sincera eu não entendi muito bem sobre o contrato nem sobre aquele curso mas vamos seguindo na fé de Deus, faltam apenas 5 dias ai ai que anciedade, estou tão feliz tudo está dando certo e apesar das confusões as quais eu me subimeti naquela padaria sinto que finalmente as coisas vão se encaixar e eu vou sair do vermelho, apesar de ter algum dinheirinho guardado do prêmio do concurso ainda, mas como minha mãe sempre dizia " devemos fazer sempre o máximo de econômia pois um dia em um caso de emergência teremos dinheiro para poder supera-la", querida mamãe eu respeito muito este verso mais se demorar muito teremos que usar a grana para não ter que passar por uma emergência, esse dinheiro não vai dar nem para cobrir metade do ano direito. Hoje após todos esses acontecimentos cansativos quando cheguei em casa a única coisa que eu queria fazer era dormir, então me joguei em cima da cama e quando vi já dormia, estava tão extressada imagina só ser espulasa de uma padaria!? Mais quem liga também? Vou apenas dormir e me preparar para meu grande dia, não posso deixar que essas coisinhas me ponham para baixo. -Miriam:-Por que minha vida tem que ser tão complicada? As coisas poderiam simplismente agirem de forma normal, no fim sou eu que sempre acabo nesse tipo de confusão, assim como quando conheci Gabriel, o Raphiel, o Daniel...Eu sou uma pessoa tão r**m assim? (Parece que eu atraio confusão por onde passo, as pessoas me odeiam por algum motivo. Mas aquela garota realmente não era flor que se cheire, só espero que ela não chame mesmo o pai dela ou alguém importante se não eu estou lascada). Era meia noite quando me dei conta que havia dormido com a porta da casa aberta e nem tinha posto Austin na cama, e em vez de eu tomar uma atitude fiquei ali boiando, haja paciência. Os dias foram passando de forma rápida e meu coração batia cada vez mais rápido parecia ficar cada dia mais desesperado, queria saber como seriam as pessoas com quem eu estudaria e sobre o que estudaria, além de conhecer meu próprio estúdio, era como se as borboletas da minha barriga quisesem sair voando pela garganta, ia no banheiro toda hora além de estar totalmente distraída e a prova disso é que no dia anterior ao dia 10 acabei ligando para o Lake e enquanto ele estava falanfo eu o esqueci e deixei o celular em cima da mesa ligado e fui no banheiro, sem nem me tocar de avisa-lo, no fim eu acabei esquecendo dele e quando lembrei do celular ele já estava sem bateria de tanto que o Lake ficou na chamada, e o pior quando coloquei o mesmo para carregar chegaram quase 300 mensagens do Lake fora as ligações não atendidas, até agora não tive coragem de responder nenhuma delas pois estava morrendo de vergonha, e eram muitas. Depois de passar mais uma vergonha o dia finalmente chegou, as 8:00 horas em ponto eu deveria me encontrar com o empresário na frente de um shopping, de lá ele me levaria até a escola que ficava quase na saida da cidade, eu estava morrendo de medo de ser alguma armadilha mais fui corajosa e esperei no exato local o qual ele havia me pedido. Minhas mãos e pernas estavam tremulas e sentia como se alguém sugasse minha energia mesmo eu não conseguindo sentir a presença de ninguém ou algo ali, mas a tensão e os meus próprios pensamentos me sufocavam. (Faltam ainda dez minutos para dar o horário combinado e eu estou aqui toda nervosa, não é como se ele fosse me sequetrar ou me deixar plantada nesse sol quente pela manhã inteira. Sério o prefeito deveria plantar umas árvores de verdade não esssas coisinhas magras que não fazem sombra e nem enfeitam a frente, vou sair daqui mais morena do que eu já sou). Os 10 minutos pareciam uma eternidade, eu não parava de ir conferir o horário no celular e nem de ficar sambando naquela ponta de calçada. Apesar de ser de manhã estavamos no pleno verão em uma metrópole brasileira não tem lugar que não é quente e nem horário, e ver todas aquelas pessoas e carros vindo e indo me deixavam ainda mais agitada, toda hora eu achava que aquele era o carro e quando eu menos esperava o homem engravetado sai de uma Ferrari preta polida, na hora eu tomei um susto mais no fim fiquei um pouco aliviada, não é que ele era pontual acabava de dar 8:00 horas. -Miriam:-Eu cheguei bem cedo, e estava preocupada achando que você não vinha...Quer dizer eu nem cheguei cedo. (Eu sou uma i****a! O que eu estou dizendo). O cara engravatado o meu empresario era um homem de pele branca e do tipo bombado e enorme, ele deve ter por volta de uns dois metros por ai, seu rosto mostra sempre uma expressão seria, face limpa srm barba ou pelos, além de ter uma pinta preta de baixo do olho esquerdo. -Empresario:-Me chame de Rufos, e agora vamos temos que se apresar se você não quiser perder seu primeiro dia de aula. -Miriam:-Primeiro dia de aula? Mas mas, eu não trouxe nenhum matérial, apenas meu violão. Mostro o instrumento para ele ainda tremula. -Rufos:- Não vai precisar, hoje vai apenas conhecer seus colegas que passaram o ano inteiro com você. Rufos abriu a porta do carro para mim e eu entrei com a maior cara de tacho, tinha medo demais para fazer mais perguntas além de estar nervosa demais para esquecer totalmente a hipótese de eu ser sequestrada. (Quem serão essas pessoas, só espero que sejam legais...). Demorou cerca de 30 minutos e já estavamos nós dentro da garajem de um grande prédio azul com amarelo queimado, perguntei para ele aonde e estavamos e ele me respondeu que esse era um dos prédios de sua empresa, e que meu estudio era no nono andar, na hora fiquei bastante empolgada, concertesa não iria ser sequestrada, talvez. Subimos o elevador e vup, já estavamos lá. -Miriam:-Tem certeza que este é o meu estúdio? Na minha frente estava uma sala totalmente aprova de som com uma janela gigantesca de vidro, cheia de instrumentos musicais como piano, teclado, violão, bateria entre outros. No centro havia dois sofas luxuosos e algumas poltronas e uma estante no canto, tudo acompanhado de uma decoração moderna e apesar do prédio ser em quase toda sua totalidade azul por fora meu estúdio era branco. -Rufos:-Mas é claro, e espero que permaneça aqui por bastante tempo e que continue fazendo seu ttabalho de maneira adequada. -Miriam:-Concerteza vou senhor! -Rufos:-Tem mais três estúdios neste andar mas não se preocupe pois todos são aprova de som, e cada um é diferente, agora esoere aqui que logo venho te pegar, aproveite seu ambiente de trabalho. -Miriam:-Claro senhor e muito obrigada! Me curvei assim como os japonêses sem perceber. Quando Rufos me deixou sozinha a primeira coisa que fiz foi pular sofá, eu estava tão feliz, nunca em minha vida eu imaginaria entrar em um estúdio como este, com tantos instrumentos, tanto luxo e principalmente um banheiro privado! -Miriam:-Quem diria que um dia eu chegaria aqui em cima, estou cada dia mais perto de realizar meu sonho. ( Espero que o Gabriel consiga ver isso, aliás todos eles inclusive a minha mãe). -Miriam:-A vida é fantástica! E eu estou feliz por ainda estar viva. Grito com a cabeça para o lado de fora da janela enquanto observo a bela paisagem de prédios ao meu redor. O vento fazia meus cabelos soltos voarem e eu sentia ali a mesma sensação de quando estava voando no céu nos braços do meu amor, aquela sensação apaixonada de felicidade.
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