I- Marília Pacheco de Moraes

3873 Words
Era mais um dia de rotina normal, papai como sempre me dando dor de cabeça com suas aventuras sexuais, desde que mamãe entrou na menopausa ela o recusa na cama eu a entendo, o t***o não começa na cama, é desde o despertar de manhã, um carinho, uma mensagem carinhosa, ainda mais quando chega numa certa idade, mas papai não entende, ele ignora mamãe o dia inteiro e a noite quer colocar brasa no fogão a lenha que não acende nem jogando gasolina. Desta vez a situação era cômica, eu já tinha avisado tantas vezes, e ainda assim ele não acreditou até chegar a minha sala com uma transexual a seu lado e claro ainda apanhou dela, errada não está, trabalho é trabalho, ela fez o seu serviço tinha que receber o combinado. Eu poderia pagar e encerrar logo o caso, mas eu queria que ele aprendesse a lição, chegou algemado com algemas de oncinha, não ri pra não dá ibope a ela, que iria se soltar. Por fim resolvi a situação sem querer prolongar o caso, Maíra precisava de mim, e por horas, admito a minha família é a coisa mais preciosa que tenho na vida, eles são o meu aconchego, são loucos, mas é tudo para mim. Quando meu pai foge de mim, atendo Maíra, que está estressada e mais uma vez arrumando para um baile, diferente de mim e do Maurilio, Maíra nunca teve juízo, levaria meses listando o que ela já fez em apenas dezenove anos de vida. Ainda assim, eu não quero que Maíra seja como eu, quero que ela viva e tenha histórias pra contar a seus filhos e netos, coisas que não vou ter, da última vez que ela foi a uma festa, a encontrei caída dentro do banheiro da boate com excesso de álcool no corpo, lhe deixei de castigo por duas semanas, isso bem depois de ter lhe encontrado dentro do porta-malas do carro, amarrada com uma corda na boca enquanto o infeliz afirmava que ela era sua coelhinha, e de fato tinha orelhas de coelho, meu maior temor é perder está louca. Chego na nove com suspeita de invasão, mas meu sexto sentido me diz que não é lá, eu tenho faro e sei que se fosse aqui, Gato não deixaria essa turma da jovem guarda jogando dominó na pracinha, todos estaria recolhido, é o que eu mais admiro nele, é a sua organização, se não der certo na polícia, admito me uno ao crime, Deus livre-me deste pensamento, abaixar cabeça para bandido e para homem, nunca na vida Quando entro na viatura, noto a tela do celular de Marconi acesa, olho pra tela desvio meu olhar pra não mostrar que eu suspeito dele, Marconi é um policial até gostosinho, mas nem em uma chave de perna bem dada ele jamais irá dizer que faz mão dupla, enquanto ele me respeitar tudo bem, antes o inimigo perto do que longe. Chego à delegacia às vinte e duas e quarenta, pego meu celular olho as fotos que Maíra me enviou, a cada foto o copo de bebida é diferente, sou curiosa para entender o luxo dos morros, eles esbanjam de verdade, e minha irmã aproveita tudo, ainda chega em casa aos bagaços sorridente, um fuzuê aparece na recepção, Amanda já foi embora, apenas eu e os homens de serviço na delegacia, saio da minha sala quando fecho a porta vejo a caixa de chocolate de Alex. Ele não faz ideia, mas apenas Maíra come os chocolates, eu só recebo por educação, já tenho fama de ser grossa, arrogante e bruta, Alex é o único amigo homem que eu tenho, porque todos os outros já levei para a cama, acabei calejada de decepções. Amizade e sexo sem compromisso não combinam. — O que esta acontecendo aqui? — Pergunto para o homem que está alterado querendo prestar um boletim de ocorrência, seria válido se ele não estivesse bêbado. — Doutora deixa que eu resolvo isso, se quiser ir pra casa descansar. — Olho pra Marconi, que toma a frente certamente é um aliado dele no morro, que pode causar problemas para ele, apenas assinto, volto a minha sala, pego a caixa de chocolates, que eu sei que Maíra vai devorar amanhã reclamando da dor uterina que deve sentir, quando for parir a criança vai escorregar como se estivesse num tobogã, de tanto ela dizer que os homens que pega tem mais de vinte centímetros e cutuca seu útero do jeito que ela gosta, pior que todos que ela sempre pega é de morros, nunca levou um pra meus pais conhecerem, nem a mim, mas pelas fotos que me mostra e diz que já pegou apontando nas fotos, me dá náusea. Finalmente entro no meu carro, ela manda mais uma foto desta vez um homem alto de olhos negros semi cerrados a seu lado, todo tatuado, de pele escura muito escura, isso me faz engolir em seco a saliva que desce com dificuldade, com certeza amanhã ela menstrua fora do período, o volume na calça não me faz pensar em outra coisa. - 23:50 “Mana esse é o aniversariante, olha pra a bermuda dele, vou medir depois te conto.” 23:51 “Não quero saber disso senhora Maíra está na hora de diminuir a bebida, você não vai ter relações com esse cara Maíra.” 23:53 “Quer dizer segundo round? Porque o primeiro já estou de pernas bambas, ele parece um elefante despejou quase um litro dentro de mim.” — Suspiro, imaginando que ela só faz isso pra me irritar, com certeza ela não vai ter relações com esse cara ainda mais sem camisinha, olho a foto ele se acha o cantor de Fifty cent? Usando um lenço na cabeça, uma camiseta branca, uma bermuda que mostra metade da cueca. Não tem como pensar que Maíra aceita isso. Dou partida no carro, sigo para meu apartamento, notando desde o prato de comida em cima do sofá que ela passou por aqui. Maíra é estudante de arquitetura, está no quinto semestre, mas a sua maior ocupação é me dá dor de cabeça, entro recolhendo sua bagunça pela minha casa. Depois de arrumar tudo, tomo meu banho tranquila, visto minha camisola branca para atrair a paz do universo pra mim. Mas sinto falta do celular, que está muito quieto, nem papai, nem mamãe, tampouco Maíra minha dor de cabeça principal ainda está mandando fotos, volto ao banheiro não encontro, isso me deixar exasperada, vou enlouquecer, não está no banheiro em nenhum lugar da casa não me resta opção a não ser descer e procurar no carro. Depois de todo vergonha ao sair de casa usando apenas camisola, parece que os vizinhos advinham o momento da vergonha alheia, nunca encontrei tanta gente no elevador em plena madrugada, nos corredores e por fim no estacionamento. Agradecendo a Deus chego ao carro, meu celular está com a tela acessa, aproveito pegando a caixa de chocolates, a necessidade tomar um banho era tanta que esqueci. Olho as chamadas, há mais seis chamadas perdida de Maíra, meu coração acelera somente de lembrar como ela estava no banheiro da última festa. Ligo de volta. — Mai? — Lhe chamo escutando um homem falar com ela. — Vou ligar pra meu parceiro velho, precisar ligar pra ela não. Oh véi, veí, você já ligou e ela não atendeu. — A voz é grossa, tipo mesmo de bandido, não me resta duvidas Maíra esta com problemas, meu coração acelera, o medo de consome, eu não devia deixar que ela fosse. — Maíra? Maíra? O que está acontecendo? — Grito desesperada ao telefone, sentindo meu sangue se esvair de meu corpo, eu a mandei ligar e não atendi quando ela precisou. — Irmã, estou presa num incidente e só você pode me ajudar. — Ouço o homem com a fala de vagabundo falando atrás dela, isso não me cheira nada bem. — O que aconteceu Maíra Pacheco de Moraes. — Ela fica muda e o cara também. — Onde você está presa? Passe o celular pra o delegado ou a delegada do distrito agora Maíra. — Peço gritando se for na delegacia tenho como interferi, menos m*l, pelo menos viva ela esta. — Irmã não é esse tipo de prisão. Olha a foto. — Meus dedos tremem quando afasto o celular da orelha, pra olha a fotografia que ela enviou, vejo Maíra na frente de um homem com o rosto no escuro, pela touca de fifty cent, sei que é o i****a que ela mandou a foto. — Não entendi o que esta acontecendo? Como ele te prendeu se você está com as mãos livres? Vou me trocar e estou indo pra ir, vou passar pra pega....— m*l termino de falar ela me interrompe, com a voz manhosa que me deixa louca, parece que ela esta sofrendo. — Não precisa trazer ninguém irmã, somente você serve, mas vem depressa, eu já não estou aguentando mais está presa com ele dentro de mim. — Desliga o celular na minha cara, certas horas Maíra me faz pensar que eu deveria ter ido no lugar de Maurilio, eu sim devia ter ido, porque isso só pode coisa de outro mundo. Passo por todo constrangimento novamente, de andar pelo prédio de camisola, sob os olhares curiosos dos vizinhos, parece que um fala para o outro, por que nunca vi se multiplicar tanto. Quando chego a meu apartamento, pego o primeiro vestido jogo no corpo, pego a minha arma quando penso onde colocar me lembro de um detalhe nada agradável, colocar calcinha, estou sem. Éhh muito bem Marília você cruzou todo o prédio sem calcinha, isso é ótimo! Como posso chegar a um morro com uma arma na mão? Não posso, coloco a uma cinta liga preta e encaixo a minha Glock nela, é minha opção no momento, calço minhas havaianas, desço as escadas já que meus vizinhos parecem gostar muito do elevador. Chego ao carro, entro saio dirigindo rapidamente em direção a sul, ligo o celular no aplicativo em que mostra onde ela estar, na próxima vida desejo que Maíra seja a mais velha e eu a caçula, ela vai ver o que vou fazer com ela. Chego a sul, os olheiros me param na entrada do morro é cada coisa, eu queria que a justiça fosse assim, mas não é. — Boa noite vim buscar esta mulher. — Mostro a foto e o homem passa a mão no queixo desviando os olhos para minhas pernas, há cabelo na ponta do seu queixo em formato de trança, enquanto o da cabeça descolorido com um corte do lado, é cada lugar que a minha irmã me coloca, ele olha pra um mais a frente que conversa no radinho. — AÍ ô bolacha a dondoca pode subir, mas o carro fica. — Olho pra ele, depois para a rua que ele aponta, mas como eu poderia levar o carro? Nas costas? Pego meu celular e desço do carro. — iiiihhh ala olha a patricinha de havaiana, ala esqueceu o salto princesa quiser te levo no colo. — Um toca no braço do outro, eu ignoro porque eles não me conhecem por aqui e minha irmã pode estar em apuros. — Oh Farofa leva a princesa lá na casa do chefe, passa pelo beco que vai pra a área vip dele. A mina veio resolver os B.O da irmã aí. — Vejo um moleque magrela cheio de tatuagens esquisita com um fuzil no peito, brinco nas orelhas passar na minha frente. Analiso sua sorte é que o fuzil está travado, um tiro ele voa longe. — Toda princesinha você viu. — Ouço um comentário indecente de um que passa por nós, olho a figura, só se estivesse fora de mim pra querer um tipo desses. Uma andada do karalho, para chegar ao tal beco, o moleque já entrou assobiando, e de lá veio outro assobio. Entramos ele me olha. — Daqui a senhora vai sozinha tia. — Assenti pra ele, que olhava no beco escuro, em 12 anos na minha profissão nunca estive num lugar desses, somente Maíra pra me colocar nisso. — Obrigado Farofa! — Ele sorriu mostrando os dentes azul neon de aparelho, antes não fizesse isso. m*l gosto tipo as amigas da minha mãe, querendo escolher o meu vestido de quinze anos, graças a Deus que eu preferir viajar. Caminho pelo beco escuro, temendo o que eu vou encontrar, a lanterna do celular clareia o caminho, quando chego ao lugar de fato é um espaço privado. — Maíra? Maíra? — A chamo mais não escuto nenhuma resposta meu coração agora galopa com isso. Ligo para ela, se não atender saco a arma, estou sozinha, mas tenho a mira melhor que muito filho da p**a, mas sem minha irmã não saio daqui. Vejo uma mesa de vidro enorme, há resquícios de cocaína, garrafas vazias, seringas, e outras porcarias no lugar, uma piscina enorme, telão gigante, mesas chiques em alguns lugares, o teto parece ser espelhado, muito m*l gosto quem decorou isso aqui. No primeiro toque ela atende. — Mana onde você está? — Olho em volta vejo espelhos, piscina, mesas, um palco. — Já passei pelo beco, agora uma sala espelhada com mesas, palco, piscina, onde você está Maíra Pacheco, se não estiver aleijada, morta ou careca, aliás careca não, vou suspender a sua mesada por seis meses. — Me passa o telefone. — Ouço uma voz grossa, viril falando, e em seguida ouço uma voz sexy, rouca, que quase me faz arrepiar, é quase um locutor, a voz dele é linda me fazendo me questionar como um cara desses seria. — Alô, segue reto na primeira direita você entra, espero que esteja sozinha. — Desliga na minha cara, apenas pra me fazer constatar que esse povo não tem educação alguma, sigo o seu comando, me deparo com um quarto luxuoso, uma cama enorme, observo todos os detalhes, a luz é acesa incomodando a minha visão, me deparo com um homem descalço de calça moletom folgada cinza folgada, o cós da cueca cinza e azul box a mostra, apenas o nome Calvin Klein, na barra preta escrito com linha prata. Ele surge sem camisa, o abdômen todo definido, tatuado até o pescoço, á medida que meus olhos sobe, paro em seu rosto, o queixo quadrado, a barba bem feita sombreada, a boca grossa carnuda com alguns riscos, o nariz nem fino nem achatado mas reto, os olhos verdes intensos me olhando, o cabelo um pouco bagunçado, ele passa a língua nos lábios, por fim me olha sério. — é a irmã da maluca lá dentro? — tento recuperar meu folego, enquanto afirmo pra ele que ri propositalmente mostrando os dentes brancos, compridos e largos, o sorriso é torto não me deixa ver todos os dentes, é sexy pra c****e. — Sim, onde esta a maluca da Maíra? — Minha preocupação substitui a parte Maíra fuzil que acende em mim, ele me olha sério e aponta pra o outro cômodo. — Esta lá dentro, posso dizer que a situação é um pouco constrangedora, mas ela quis ligar pra você, e o Paco não se opôs. Dou dois passos para entrar ao imaginar o que seria constrangedor para um traficante, ou um usuário. Ele coloca a mão enorme, grossa e fria em meu abdômen me olha sério, por fim olha para sua mão em mim surpreso. — Não grite, não chame ninguém pra resolver os bagulhos da minha quebrada, deixei você subir porque veio sozinha, mas se eu sonhar que os gambé veio ou tá vindo, nem você nem ela sai daqui. — Seus olhos estão fixos em mim, somos praticamente do mesmo tamanho, mas ele é mais alto, jogo meu cabelo pra o lado, e lhe encaro de volta, e ele nem recua é difícil isso acontecer. — Onde está a minha irmã e que p***a vocês fizeram com ela? — Ele arqueia uma sobrancelha me olhando nos olhos, sua mão ainda está no meu abdômen, olho para ela, que retira em seguida, ele anda em minha frente, olho para suas costas, há varias tatuagens mas a do coringa enorme no meio das costas, me chama a atenção que é algo de facção, quando não é uma índia, de matadores de polícia, é o maldito lacinho nas mulheres, mas a do coringa eu não sei. Ele esta rindo esse era o objetivo inicial do Coringa ri, depois tornou-se um psicopata e a sua única diversão era matar. O sigo, apenas para ver Maíra deitada numa cama, o homem do fifty cent atrás dela ambos cobertos por um lençol de seda preto. — Maíra é sério isso? — Falo chateada com ela, virando de costas. — Irmã nem tudo é o que parece me deixa explicar. — Olho para o homem de pé em seu estilo oriental, ele ergue um poucos os lábios pra mim num que poderia ser um sorriso em deboche , viro pra eles novamente desta vez ambos estão nus. Ele introduzindo no r**o dela, posso assim dizer, viro de costas novamente. —Agora você passou dos limites Maíra, eu te falei pra não ter nada com esse cara e olha pra você além de ter ainda se exibe? Saia daí agora. — Por que ela não pode ter nada com o Paco? — Ele pergunta com a sua voz mais baixa, porém rouca, o n***o também pergunta em seguida. — é porque ela não pode dá pra mim, mina mó gostosa mano, a gente só passou dos limites um pouquinho, mas se vier nós pá de novo fia. — Olho pra ele ainda de costas para os dois descarados na cama. — Maíra eu vou virar e se você não estiver de pé já vestida vou te deixar sem mesada por um ano. E sem sair por seis meses, te coloco uma tornozeleira eletrônica. — Ouço as risadas dos dois homens como se eu estivesse blefando, mas não estou, quando me viro, eles ainda estão deitado, cubro os olhos é muita nojeira, vou para cima da cama puxando ela pelos braços, enquanto o cara de pé ri, e o outro faz cara de dor. — Calma ai fia, tá doida vai arrancar desse jeito. — Fala gemendo, eu sou obrigada a olhar para o p***o dele, dentro da b***a da minha irmã. — O quê esta colado? — Minha irmã cobre a cara com o travesseiro. — É o que parece né, sua irmã ou sua filha prendeu o meu amigo no zói de porco dela. — Olho pra ele que se aproxima. — Vai ter jeito não Paco, se a madame ai não resolver a gente vai ter que cortar teu p*u fora. — Olho para o Paco que balança a cabeça negando, Maíra esta com a cabeça escondida pra não me olhar, arranco o travesseiro de suas mãos. — Bonito dona Maíra, já não me basta nosso pai, t*****r com uma transsexual e não querer pagar, a mamãe estourar o limite do cartão de crédito, e agora você decide vim dá a p***a do teu r**o pra um traficante desde quando tu dá essa merda? — Digo perdendo a cabeça, ela me olha envergonhada, tenta esconder a cara com as mãos. — p**a merda, seu pai pegou uma transsexual? — Ouço o homem sem camisa de pé perguntar me olhando apenas confirmo. — É, tive uma ideia vaselina tem? — Ele me olha arqueando a sobrancelha surpreso, vindo em minha direção eu me afasto em seguida recuando dele. — Vou mandar os malocas trazer. — Sua voz sai um pouco rouca, olho pra ele que vem pra cima de mim e me afasto. — Own o que pensa que esta fazendo? — Ele me olha parecendo que vai me devorar e ri, pegando o celular na mesinha ao lado da cama, ergue na minha frente. — Nem se você esfregasse na minha cara, eu não ia comer essa b****a deve cheirar a leite de rosas, eu gosto de b****a com gosto de b****a mesmo, além disso estou esgotado, as minas me deram maior chá de b****a hoje. — Olhei para ele, que nojo! Acho que a minha cara não escondia minha náusea, ele podia até ser bonito com um corpo gostosinho, mas é nojento além de ser um traficante ou usuário. — Graças a Deus, vou me lembrar de passar leite de rosas todos os dias, só pra não correr o risco — Digo lhe encarado seria, Maíra e o Paco riem. — Mentira que você nem usa leite rosa, aí irmã me dá aquele kit delicioso que está no seu banheiro, até agora estou sentindo o cheiro na minha pele. — Ele me olha falando ao celular. — Maíra eu não acredito que você usou meus produtos de higiene íntima. — Ela ri com uma cara sem vergonha e assente. — Amanhã pego um para você, mas não vá ao meu apartamento fazer aquele furdunço, já não me basta as dores de cabeça do trabalho — Acaricio seu cabelo, ela herdou a falta de juízo de papai, ela me olha com medo quando me refiro ao trabalho, falo sem pensar apenas ao sentir o olhar daquele homem sobre mim. Ele joga o celular sobre a poltrona, me olha com intensidade. — Esta indo pegar na farmácia, eu ia mandar levar os dois pra o hospital, mas como alguém disse que não quer causar vexame pra a irmã. Assenti olhando para Maíra, pelo menos ela pensou nisso. — Você deveria ter pensado nisso quando inventou de fazer uma arte dessas, que p***a é essa Maíra? Como você vai andar amanhã de cadeira de rodas? — Ouço risadas dos dois homens, o Paco gargalha sentindo-se orgulhoso. — Irmã olha onde você chegou? Há duas semanas em que lugar eu te encontrei? Num banheiro, bêbada caída, onde estava as suas amigas? Ham? A um mês dentro de um porta-malas amarrada com aquele louco, e agora olha onde você está, olha essa situação Maíra onde está a Letícia, a Fernanda, a Kátia? Oh Mai, paguei caro para você ter o melhor e olha pra isso tudo que você está fazendo? Em breve será uma arquiteta se uma foto sua nesse estado cai na mídia sua carreira já era irmã, até quando eu vou poder te proteger? Cuidar de você? Maia qualquer dia eu posso ir para o trabalho e não voltar mais, já pensou? Pode ser amanhã, ou depois, a qualquer hora, você tem que criar juízo. — Vejo as lagrimas em seus olhos começar a descer, limpo elas, enquanto ela tenta me abraçar. — Pelo amor de Deus novinha não faz isso não, depois dessa vou ficar com um p*u de um metro. . — O cara atrás dela reclama, por supostamente ele sentir dor com ela lhe puxando pelo pênis. — Ah irmã por favor não fala que você vai morrer, o que vai ser de mim sem você, eu me mato Marília, eu juro que eu me mato, você que me criou, me educou que vai me dá bronca, conferi minhas notas irmã. — Dou risada da analise dela, ouço o barulho do celular vibrando ele me olha enquanto atende. — Ok, estou indo pegar.
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