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Amor Selvagem

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intro-logo
Blurb

Um homem solitario, uma perda e ele se fecha para o mundo. Se muda para aldeia de Hallstatt, um pequeno vilarejo rodeado de colinas e montanhas, ali ele se refugia no meio da mata e constrói seu lar e vive sua vida solitariamente, mas um acidente faz ele encontrar uma jovem machucada e desacordada. Mesmo sem querer se envolver, acaba ajudando aquela desconhecida. Ele só não sabia que o momento que seus olhos encontrasse os dela todas as barreiras que ele construiu durante os cinco anos que se isolou cairiam por terra e seu coração começasse a bater novamente e o amor começasse a florecer em seu coração.

Uma jovem simples, alegre e sorridente que adora o espirito aventureiro. Nasceu e cresceu na aldeia de Hallstatt, vive com seus pais e sua pequena irmã . Prometida ao filho dos melhores amigos dos pais, ela vive um dilema em sua vida, casar com um amigo sem amor, sem paixao, sem desejo ou ir contra todos e esperar o seu amor verdadeiro. Um dia, um passeio como muitos que ela sempre gostou de fazer um deslize e ela sofre um grave acidente, fica desacordada por vários dias e quando sua consciêcia se recobra ela se depara com o seu salvador, um homem que mexe com todos os seus sentimentos que a faz ter sensações e pensamentos que jamais teve. Será que esse total desconhecido vai entrar no seu coração e a fazer conhecer o verdadeiro amor?

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Capitulo 01
?Henrique ? Cinco anos desde que tudo aconteceu, desde que minha vida quase perdeu todo o sentido. Depois de várias tentativas frustradas de acabar com minha vida, encontrei o apoio em um grande amigo. O Vitor me deu a chance de não desisti da minha vida, me mostrou que eu poderia viver num lugar tranquilo até essa dor sair do meu peito, e foi ai que larguei tudo o que eu tinha e me mudei para Halsttat, um pequeno vilarejo na costa ocidental da Áustria, e foi nesse lugar que encontrei a paz e aos poucos a dor que pensei que nunca sairia do meu coração, mas aos poucos está diminuindo. Não quis ficar morando na aldeia, então construí minha casa no alto de uma colina, é onde eu me refugio de tudo, vivo só eu e a natureza e meu fiel companheiro Rex, meu labrador que é meu companheiro de todos os dias. Não gosto muito de ir a cidade, desde que tudo aconteceu e eu me refugiei aqui e o Vitor quem faz tudo para mim, trás minhas compras mensais tudo que preciso para viver tranquilo e sem preocupações. Mesmo depois de cinco anos ainda não me sinto muito confortável em conviver com as pessoas, não quero me apegar e depois perde-la, por isso, que mantenho contato apenas com o Vitor, ele quem cuida de tudo que tenho, confio muito no meu amigo, quase meu irmão. Hoje é o dia que ele vem para trazer minhas coisas, por isso acordo cedo e faço o café para aguarda-lo, depois de um passeio volto e o Rex já late, isso significa que o Vitor já chegou. __ Achei que ia te esperar o dia inteiro. __ Fala aí Vitor, sai para dar uma volta com o Rex. __ Um dia você podia deixar essa colina e dar um passeio pela vila e ver pessoas e conhecer algumas mulheres, sério Henrique não sei como vive sem uma mulher. __ Vivendo, a gente se acostuma Vitor. E eu estou bem aqui do meu jeito, não quero me apegar a ninguém.Tem notícias da Joana e do Jason. __ Sim, a mamãe me ligou ontem, está tudo bem por lá. Ela mandou o dinheiro das suas despesas como faz todo mês. __ Eu já te falei que ela não precisa mandar todo mês, aqui eu não preciso de muito para viver. __ Mas você sabe como a mamãe é né.Ah eu tenho uma novidade para te contar. __ Diga aí. __ Eu vou ser pai, a Nicole descobriu ontem que está grávida e você vai ser o padrinho do meu garoto. __ Parabéns Vitor, você sempre quis ser pai. __ Você também, antes de... __ Isso mesmo, agora eu prefiro viver só com o Rex. __ Um dia eu vou te arrastar até a Vila e quero ver se você não vai se encantar por uma das meninas de lá. __ Só se você me levar amarrado, porque de livre e espontânea vontade vai ser difícil. __ A mamãe disse que virá daqui uns três meses e vai querer te ver, voce vai ter que ir até a lá para ve-la. __ Você a trás aqui. __ Você não conhece a dona Joana né, ela não vai vir aqui Henrique você vai ter que ir ve-la. __ Quando ela chegar aí a gente resolve isso. __ E quanto ao meu convite, você vai aceitar né, poxa Henrique você é o único irmão que tenho, fomos criados juntos e você não pode fazer essa desfeita. __ Não vou fazer Vitor, pode deixar que eu batizo seu garoto. __ É pode ser uma garotinha também, mas eu tenho quase certeza que vai ser um garotão lindo como o pai. __ E de onde você tirou que é bonito Vitor. Tomara que seu filho herde a beleza da Nicole não a sua. __ Falando na Nicole, ela mandou te perguntar se pode vir passar o final de semana que vem aqui. __ Claro que pode Vitor, eu posso ser um homem solitário, mas vocês dois são importantes na minha vida e eu gosto muito de ter vocês aqui em casa. __ Tudo bem eu vou falar com ela, voce sabe né a Nicole acha que você vive muito só e de vez em quando vir aqui pode te trazer uma alegria. __ Voces eu gosto e não me importo, só não gosto de outras pessoas que não conheço, prefiro que ninguém conheça a minha vida. __ Está certo, se você gosta de viver assim, temos que respeitar. Bom tudo que você me pediu está aí, a Nicole aproveitou e mandou uns biscoitos de nata que ela fez. __ Eu amo os biscoitos de nata da Nicole, diga um grande obrigado a ela. __ Pode deixar que direi. Bom agora deixa eu ir que a viagem até a Vila é longa. __ Obrigado Vitor, por tudo que faz por mim. __ Você é como um irmão para eu Henrique, então tenho que está ao seu lado sempre e outra se eu não te ajudar a mamãe é capaz de arrancar meu fígado e dar aos cachorros. __ Estou com saudade da Joana. Não deixe de me avisar quando ela vier e outra coisa, o dinheiro que ela manda voce sabe que pode usar, principalmente agora que a Nicole está grávida. __ Se eu precisar te aviso, por enquanto vou usando o que eu ganho com as vendas dos meus queijos. __ Mas você sabe que nao é para deixar faltar nada a Nicole e nem ao bebê. __ Pode deixar, agora eu vou que disse a Nicole que voltaria para o almoço. __ Toma pelo menos um café antes de ir. Sirvo o café ao Vitor e conversamos mais um pouco, como a viagem até a Vila é um pouco longa, ele se despediu e foi. Assim que ele saiu eu fui organizar tudo o que ele trouxe e depois iniciar meu almoço que mais tarde quero dar uma volta pela colina, pelo menos duas vezes na semana ando por todo a colina, isso me distrai e eu aproveito para trazer algumas lenhas. A manhã passou rápido, depois de um cochilo após o almoço saio com o Rex para o nosso passeio pelas montanhas, amo explorar esse lugar, mesmo já morando aqui por cinco anos, ainda assim tem tantos lugares que ainda não conheço e que procuro sempre explorar. Vou para o lado oeste da montanha, pego minha bolsa e saio com o Rex. Andamos por mais de quinze quilômetros, fico sentado próximo ao rio, molho meu rosto e deixo o Rex descansar para andarmos mais um pouco. Meia hora escutando o canto dos pássaros e o barulho da água correndo, essa paz me trás tranquilidade e me faz esquecer o meu triste passado. Dissipo os pensamentos ruins e me levanto e vou andar mais um pouco com o Rex antes de voltar, logo o fim da tarde chega e não quero chegar a noite em casa. Andamos por alguns metros e o Rex sai correndo e latindo, já imagino que ele encontrou algum animal, ele sempre faz isso. Só que dessa vez ele está mais estranho, late bastante em um determinado lugar e depois vem ao meu encontro como se quisesse me mostrar algo, sigo ele e quando chegamos ao local, tem uma encosta íngreme e o Rex não para de latir para um determinado lugar e quando olho vejo algo que me deixa perplexo, o local é difícil acesso, mas com cuidado consigo chegar e me deparo com uma moça jovem, caida entre duas pedras, olho e vejo que está respirando, mas com um corte profundo na testa, vários machucados nos braços e um corte na perna a chamo várias vezes, mas ela não me responde. Faço uma imobilização no pescoço dela e procuro algo para transporta-la sem causar nenhum dano a sua coluna, assim que providencio tudo, que a deixo imobilizada eu a tiro do local e ela não acorda, assim que estamos no plano eu avalio todo seu corpo e vejo que não tem nenhuma fratura na coluna, faculdade de medicina quase concluida me deu um bom conhecimento. Olho ao redor e averiguo se tem alguém com ela, mas não encontro nada, somente uma pequena mochila que pego e depois a aconchego em meus braços e sigo para minha casa, vou cuidar desses machucados e depois que ela melhorar eu a levo até próximo onde ela mora. Todo o caminho que vou com ela em meus braços fico sentindo seu perfume e aquele cheiro bom me trás uma tranquilidade e uma paz e desperta outros sentimentos que deixei de ter há muito tempo. Dissipo esses pensamentos, primeiro que não quero sofrer de novo e ela não é uma moça para mim, só tenho que pensar nesse momento em cuidar dos seus ferimentos e deixar ela bem de novo.

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