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Que alguém impeça este casamento

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Blurb

Olivia é uma professora do jardim de infância que tem uma vida considerada perfeita ao lado de sua irmã mais velha e seu namorado de longa data, com exceção dos estranhos pesadelos constantes que ela tem envolvendo uma mulher, mas ao ser pedida em casamento por Daniel estranhos incidentes e bilhetes anônimos começam a lhe atormentar, sua vida vira de cabeça para baixo quando tudo a leva a acreditar que alguém está tentando impedir que ela se case. Agora cabe a ela decidir se prossegue com a cerimônia ou se descobre quem está por trás disso.

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Capítulo 1
O som da minha respiração entrecortada era tudo o que eu conseguia ouvir, minha visão turva parecia se esforçar muito para se adaptar ao cenário mas era difícil, abaixei meus olhos até minhas mãos que pareciam repousadas em meu colo, havia algo vermelho pingando nelas, pisquei algumas vezes tentando me acostumar com a dor latente em minha cabeça, acho que era isso, minha cabeça estava sangrando. Tentei prestar atenção no que estava acontecendo mesmo que a angústia apertasse meu peito de forma violenta, eu só precisava entender o por que me sentia presa naquele lugar enquanto sangrava. Somente eu estava sentindo o cheiro de algo queimando? Olhei para o lado com cuidado temendo que minha cabeça pudesse sangrar mais se eu me movesse bruscamente, havia alguém ao meu lado, eu não conseguia vê-la direito mas sabia que era uma mulher porque seus longos cabelos vermelhos era tudo que minha visão r**m me permitia enxergar, eu não sabia se ela estava bem, não até que a vi levantar a cabeça e tocar a minha mão sobre meu colo. - A-Amor? Você está bem? – ela estava falando comigo ou minha mente estava pregando peças, eu não conseguia ver seu rosto mas sua voz abafada ecoava em minha mente de um jeito estranho e confuso. – A-Amor? - Amor! – abri os olhos atordoada vendo que havia sido acordada a chacoalhadas. – Você parecia estar tendo um pesadelo de novo. – Daniel sorriu sem graça afastando suas mãos dos meus ombros, olhei a volta me habituando a realidade, eu estava no meu quarto e havia sido apenas um pesadelo sem sentido. Limpei o suor da minha testa apoiando minhas mãos na cama logo em seguida para me sentar, eu havia perdido meu sono completamente, fazia alguns dias que eu não tinha pesadelos, estranhamente eles surgiam apenas quando eu estava muito estressada ou quando o Daniel resolvia passar a noite em minha casa. - Bom, preciso levantar para trabalhar de toda forma. – murmurei para ele que se aconchegou na cama deixando claro que voltaria a dormir. – Durma bem. – beijei suas bochecha e levantei da cama indo até o banheiro. Eu não fazia ideia de que horas eram, mas possivelmente já passavam das cinco visto que os primeiros raios de sol adentravam as janelas. Resolvi tomar um banho quente para aliviar a tensão. Aqueles pesadelos onde eu parecia estar presa em algum lugar em chamas, com dor e sangrando sempre me atormentavam, e mesmo achando que não fosse nada demais, eu não conseguia deixar de sentir um estranho aperto no peito. Liguei o chuveiro entrando debaixo, molhei meus longos cabelos castanhos passando meus dedos por eles, era sempre incômodo sentir uma enorme e volumosa cicatriz que havia ali, por sorte o cabelo cobria perfeitamente, minha irmã sempre dizia que eu não era uma criança fácil e aquela era uma das provas de suas palavras. Lavei meus cabelos e tomei um banho demorado, me arrumei para ir trabalhar e desci as escadas até a cozinha me deparando com a Valerie ali, caminhei até ela e lhe abracei rapidamente. - Daniel continuou na cama? – ela perguntou sem olhar para trás, parei ao seu lado observando que ela preparava alguns sanduíches. – Por que está de pé tão cedo? - Apenas quero chegar cedo hoje para começar um novo projeto com as crianças. – menti descaradamente, Valerie era excessivamente preocupada com minha vida então eu sempre a poupava de coisas desnecessárias. – E você? - Tenho muitos relatórios para preencher antes de pegar um novo caso. – assenti com a cabeça pegando um sanduíche de seu prato. – Não se esqueça que o Daniel vai te levar para jantar hoje, Olivia. – revirei os olhos sabendo que ela provavelmente havia feito as reservas e o mandaria comprar flores. Eu adorava que minha irmã fosse fã do meu namorado mas era um pouco chato saber que ele não sabia fazer nada sem precisar da ajuda dela, se duvidar, ela deve ter o orientado a como ser bom na cama comigo também. - Não esquecerei. – beijei sua bochecha mesmo com a boca cheia e me afastei antes que começasse a me dar conselhos, antes de sair da cozinha notei os papéis de um caso sobre a mesa. – Esse é seu caso novo? – perguntei curiosa vendo que se tratava de um acidente de carro, antes que eu pudesse ver mais uma foto Valerie se materializou ao meu lado e agarrou os papéis os escondendo atrás das costas. - Já conversamos sobre confidencialidade. – revirei os olhos assentindo, minha irmã era muito preocupada em seguir as normas do trabalho, talvez por isso tenha se tornado detetive tão rápido. Ela era a melhor do distrito e sequer havia chegado aos 35 ainda, o que me fazia sentir-me um pouco sem futuro já que eu era apenas uma professora do jardim de infância. Não que fosse algo r**m ou que eu não goste, é só que as vezes eu tinha a sensação de que eu poderia ser outra coisa. Terminei meu sanduíche e subi para o quarto para buscar minha bolsa e escovar os dentes, Daniel seguia dormindo mais pesado que uma pedra o que era bom já que ele não se ofereceria para me levar ao trabalho e ficaria narrando cada passo do caminho como um GPS. A escola infantil da cidade ficava há apenas algumas quadras de distância da minha casa, o que me permitia caminhar e apreciar um pouco do sol, as ruas eram sempre vazias com exceção de alguns cachorros perdidos e pessoas fazendo caminhadas, e talvez essa fosse a graça do lugar, era tão calmo que você podia pensar. - Licença... – parei meus passos ao ouvir aquela voz soar muito próximo, olhei para trás vendo uma moça alta de capuz preto parada com as mãos no bolso, definitivamente era um assalto. – Poderia me informar as horas? Ela só podia estar de brincadeira achando que eu ia tirar meu celular da bolsa para que ela sacasse sua arma da cintura e me roubasse. - Olha... – dei um passo para trás tentando visualizar seu rosto mas era impossível. – Estou sem horas, não saio com celular ou relógio. – murmurei esperando que ela me deixasse ir. - Não faz m*l. – ela deu de ombros e deu dois passos para trás se afastando, quando estava para me virar ela voltou a falar. – Cicatriz no dedo legal. - É marca de nascença. – falei alto mas logo me perguntei o por que diabos estava me explicando para minha possível assaltante. Decidindo voltar a minha caminhada para o trabalho andei a passos largos chegando até o prédio em poucos minutos, ainda não havia nenhuma criança e com exceção de mim e da diretora não havia mais ninguém, fui até a sala onde eu lecionava e me sentei na cadeira vendo que minha única alternativa era esperar pelos pequenos. Deixei meus olhos recaírem sobre minha marca de nascença em torno do meu dedo anelar da mão direita, era uma pequena mancha vermelha que o rodeava e estranhamente parecia com um desenho, eu a adorava pois era única, não fazia sentido pensarem que era uma cicatriz. ... - Isso é tudo meus amores! – virei-me para eles assim que terminei de escrever no quadro, sentei-me na cadeira e esperei que um por um trouxesse seus cadernos com suas atividades finalizadas. – Prometo que lerei suas redações com muito carinho. – falei alto e como previsto o sinal tocou alertando que já podiam ir para casa. Observei eles deixarem suas atividades sobre a mesa e correrem para fora da sala como se suas vidas dependessem disso, apesar de um pouco cansativo eu adorava terminar o dia daquela forma. Pegando todos os papéis sobre a mesa os coloquei na bolsa para ler quando chegasse em casa e assim que a sala estava vazia sai dela e fechei a porta, caminhei devagar dentre as crianças que corriam pelos corredores até que estivesse do lado de fora do prédio, ficar mais um segundo me renderia muitas conversas com pais preocupados para saber sobre o desempenho de seus filhos e eu tinha um compromisso então não podia me atrasar. - Olivia? – segui com os olhos até encontrar a dona da voz, Valerie estava parada próximo a calçada encostada em sua moto. – Vamos lá, antes que se atrase. – caminhei até ela parando a sua frente para que ela colocasse o capacete em mim. - Por que está tão empenhada nisso? – perguntei vendo que ela estava mais empolgada com aquele jantar do que eu, esperei que ela subisse na moto para fazer o mesmo e abraçar a sua cintura. – O que vai acontecer hoje? - Nada demais. – foi tudo que ela me respondeu antes de começar a pilotar desenfreadamente até chegarmos em casa. Desci com cuidado me apoiando em seu ombro e removi o capacete esperando que ela descesse porém isso não aconteceu. - Não vou entrar em casa, sai do trabalho apenas para te buscar, preciso voltar para os relatórios. – franzi a testa tendo a certeza naquele momento de que não era somente um jantar. - Ok, o que estão planejando? – lhe devolvi seu capacete e cruzei os braços sob o peito, Valerie removeu o capacete e me olhou como uma criança que havia acabado de fazer besteira. – Ele vai me pedir em casamento, não é? - Não surta! – ela me pediu como se isso pudesse me impedir de surtar realmente, engoli a seco me chutando mentalmente por não ter percebido os sinais antes. Daniel andava misterioso cochichando pelos cantos com a minha irmã, um anel meu desapareceu e eu tenho certeza que aquelas conversas sobre qual minha opinião sobre pessoas que fazem pedidos de casamentos extravagantes não era só conversa fiada. - Vocês estão juntos há anos, vocês se amam e é normal que ele queira dar o próximo passo. – me remexi desconfortável com aquele assunto. – Ele é o melhor namorado que você poderia ter e qualquer uma daria tudo para estar no seu lugar, você seria estúpida em dizer não para um partido tão bom. - Tem razão. – forcei um sorriso para ela, Valerie o adorava e ele realmente era um namorado incrível, talvez a sensação que eu tinha dele não ser a pessoa certa pra mim fosse apenas ansiedade ou nervosismo. – Vou me arrumar para ir a este jantar inocente. – ela sorriu assentindo com a cabeça e antes que eu pudesse entrar em casa ouvi o ronco do seu motor anunciar sua partida. Tudo bem que eu precisava me arrumar, mas eu também precisava recorrer ao meu melhor amigo, peguei o celular na bolsa ignorando as mensagens do Daniel e liguei para o Theo. - Eu preciso me arrumar enquanto falo. – anunciei assim que vi que ele atendeu a ligação, subi as escadas me livrando dos sapatos pelo meio do caminho. – Vou ser pedida em casamento hoje.

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