Depois daquele dia com o Kevin, minha vida mudou de um jeito que eu nunca imaginei. A gente começou a se ver todos os dias, e, cara, o t***o que eu sentia por ele era de outro mundo. Não era só o sexo – que, por sinal, era f**a, intenso, daqueles que te fazem esquecer o resto do planeta. Era mais. A companhia dele era incrível. Ele tem esse jeito malandro, com um sorriso que ilumina tudo, mas também uma profundidade que me pegou desprevenido. Apesar de virmos de mundos tão diferentes – eu, o paluboy mimado da zona sul, ele, o Boquinha do morro, tão jovem e tão independente – a gente tinha mais em comum do que eu podia imaginar. Gostávamos das mesmas músicas, ríamos das mesmas piadas idiotas, e às vezes parecia que ele pensava exatamente o que eu estava pensando. Era como se a gente se

