A semana passou num sopro, mas dentro de mim parecia que cada dia durava uma eternidade. Era semana de provas e eu precisava me concentrar, mas minha cabeça insistia em não colaborar. Eu estudava, lia, fazia resumos, mas as lembranças me atrapalhavam. Toda vez que fechava os olhos era como se eu voltasse pra aquela espreguiçadeira… pro toque dele… pro olhar dele… pro beijo dele.
Herus.
Desde que voltamos da casa de praia, eu evitei cruzar com ele. Na escola, desviava o caminho, fingia estar ocupada, trancava o olhar no chão se ele estivesse por perto. E mesmo assim, meu corpo inteiro parecia saber cada passo dele, cada respiração. Era como se ele estivesse em todo lugar, mesmo quando não estava.
Guilherme, por outro lado, estava sempre presente. Gentil. Fofo. Paciente.
Ele me levava at
