Na porta, eu recebi uma ligação de Marco.
— Adriana, se você não aparecer vai todo mundo embora. Não se preocupe, em aparecer amanhã para trabalhar no Corporativo Divinus.
— Morra! Eu desliguei, com o corpo tremendo de raiva. — Por que por onde eu ando está toda a escória do planeta está presente? Ambos são nojentos! Cana*lhas! Morram! Eu respiro fundo e algo der repente me ocorre.
— Aquele gigolô arruinou a minha vida. Então. Não posso deixá-lo viver com tanto luxo quando os meus filhos e eu estamos sofrendo!
Com esse pensamento, a minha mandíbula endureceu. Voltei a irromper a sala privada e exigi: gigolô estúp*ido, você arruinou a minha vida. Você deve assumir a sua responsabilidade. Deve me indenizar pelo que me causou.
O homem estava bebendo o seu vinho quando eu entrei. Ele me olhou friamente e me respondeu: ah, como você propõe que eu faça isso?
— Compensando-me! Eu declarei severamente. — Se não fosse, por você, eu não teria sido tão infeliz!
Se não fosse por ele, eu teria visto o meu pai pela última vez antes de ele morrer. Se não fosse por ele, a minha reputação não teria sofrido tantos danos irreversível. Se não fosse por ele, eu não teria me tornado mãe solteira.
Mas, os meus filhos agora são tudo que eu tenho! Isso não posso negar. Nisso, na verdade, eu tenho que ser grata a ele.
Espere, agora estou exigindo dinheiro dele. Tenho que ser severa e enérgica!
— Quanto você quer? O homem recostou-se no sofá com arrogância enquanto abotoava a camisa. Qual é o problema que esse homem tem que precisa ficar sem camisa o tempo todo? Ele deve fazer isso para que as mulheres possam analisar a mercadoria melhor.
O seu abdômen sensual brilhava sedutoramente na sala m*al iluminada.
Eu fiquei chocada por um momento com o seu abdômen.
Eu rapidamente recuperei a compostura quando ele levantou três dedos e disse para mim.
— Trezentos milhões?
—Ah! Se você me pagasse trezentos milhões, eu acordaria sorrindo todos os dias! Eu zombei. — Você nada mais é do que um gigolô. Por que você quer parecer que tem tanto dinheiro? Ouça, eu exijo três meses do seu salário. A partir de hoje, você vai me dar metade dos seus ganhos noturnos.
Parece o fim do mundo eu estar exigindo tal coisa. Mas uma mãe desesperada, exige atitude desesperada. Eu agora nem tenho dinheiro para comprar leite para crianças. E se Deus me deu um sinal colocando esse Gigolô no meu caminho, porque não aproveitar?
Tenho que tirar dinheiro dele para fazê-lo pagar pelo que fez comigo.
Além disso, ele deve assumir alguma responsabilidade como pai das crianças. Mesmo que ele não saiba disso.
Três meses serão suficientes para superar está fase rui*m. Depois, o meu período de experiência, o meu salário aumentará para dez mil. Então, podemos sobreviver, enquanto eu começo a procurar por algo melhor. E nesse momento, cada um seguirá o seu próprio caminho.
— Quanto você acha que posso ganhar numa noite? O homem falou e em seguida virou levemente o copo e lançou-me um olhar divertido.
—Você é muito bonito. Se você estiver disposto a trabalhar duro, você pode acabar sendo o melhor companheiro do Night Charm.
Eu examinei a sua figura cuidadosamente antes do meu olhar pousar na sua virilha.
— Ouvi dizer que acompanhantes normais cobram de quatro a cinco mil para cada rodada de serviço e oito a dez mil para o serviço de uma noite inteira. Você pode ganhar pelo menos dez mil por noite, certo?
— Então eu só tenho que te dar cinco mil todas as noites? O sorriso do homem se intensificou. — Você é fácil de agradar, hein?
— Claro que não! Eu respondi apressadamente. — Quero digamos, pelo menos cinco mil! Pelo menos cinco mil todas as noites! Para compensar o erro que você cometeu naquela noite, você tem que trabalhar muito para me compensar, entendeu?
— Dinheiro não é problema. Disse o homem sem me dar importância.
— Mas como você chegou até mim? Você me reconheceu?
— Sim. Por causa da tatuagem de cabeça de lobo que você tem nas costas. E eu não estou enganada! Não precisa vir com essa conversa. Nesse momento eu tive medo que ele negasse.
— Então você não sabe como eu realmente sou? O olhar do homem foi penetrante.
— Talvez! Eu respondi exasperada. — Sim. Um pouco. Ele continuou me olhando e dessa vez eu desisti.
— Eu estava tão bêbada naquela noite eu nem me lembro como você era.
O homem tomou um gole de vinho e sorriu, sem dizer nada.
— Não tente evitar a sua responsabilidade. Se não, vou registrar uma reclamação com o gerente. Eu acrescentei. — Ah, ouvi dizer que você também é “gay”. Sim, se eles descobrirem isso, você certamente perderá o seu emprego.
O homem enrijeceu e estreitou os olhos perigosamente.
— Gay?
Eu limpei a garganta.
— Está com medo que eu conte para alguém? Eu tirei uma caneta da bolsa e escrevi um contrato simples. — Aqui deixo tudo claro. A partir de hoje você tem que me compensar com metade do seu salário diário por três meses. Assine aqui e coloque a sua impressão digital aqui. É um trato
feito. Eu coloco a caneta na mão dele.
— Sou o único gigolô que você costuma contratar os serviços? O homem olhou para as palavras do contrato e ergueu uma sobrancelha. — Não me diga que você tem uma pilha desses contratos em casa?
— Você está louco? Você acha que sou tão desesperada? Dormir com você por acidente. Você foi o único homem com quem dormi na vida. Eu deixei escapar com raiva.
Quando eu percebi o que acabei de dizer, o meu rosto ficou vermelho de vergonha. Os cantos dos lábios do homem subiram num sorriso satisfeito. Ele assinou o contrato sem dizer nada, mas, a sua assinatura era um rabisco ilegível no final da página. Eu sabia que isso não bastava e puxei a mão dele. Eu mordi o meu polegar com força. E com uma
gota de sangue, eu carimbei o dedo dele no contrato imediatamente.
— Ah! Agora, o contrato está válido. Já não haverá como voltar atrás em suas palavras. Muito bem, me dê o seu salário de hoje.
— Ainda não comecei a trabalhar esta noite. Ele me puxou e colocou o braço em volta da minha cintura. Passando os lábios pela minha bochecha e sussurrou no meu ouvido. — Por que você não é minha primeira cliente hoje? Eu farei para você um desconto de 50%.
— Não se atreva! Eu me desenvencilhei do seu abraço e o empurrei.
— Afaste-se de mim. De agora em diante, tudo que você tem que fazer, é trabalhar duro e pagar a sua dívida!
— Você está tão disposta a me fazer vender o meu corpo? Ele perguntou, olhando diretamente nos meus olhos.
— Você é apenas um gigolô. Por que eu não estaria disposta?
Eu peguei o meu telefone. Vamos trocar números para estar sempre em contato.
O homem pegou o meu telefone e digitou o número dele.
Ele estava prestes a salvar o seu nome quando eu arranquei dele colocando o nome como “Devedor Gigolô”.