Episódio 7

1237 Words
—Vou lhe enviar minha conta bancária. Lembre-se de depositar o seu salário antes das 12h todos os dias, entendeu? Eu disse enquanto digitava furiosamente no seu celular. Ding! O homem recebeu uma mensagem. Ele clicou no texto e viu o número da conta que eu acabei de enviar. Ele sorriu. — Isto é interessante! Nesse momento o meu telefone começou a tocar. Vendo que era Marco, eu atendi e gritei frustrada: pare de me pressionar. Não tenho dinheiro para pagar a conta. Eu vou pensar no que vou fazer. É o bastante para você? Eu desligo imediatamente, com o rosto vermelho de raiva. Tendo acabado de perder o meu novo emprego, eu desabo no sofá, abatida. Quando olhei para a taça de vinho diante do homem, peguei e bebi tudo num só gole. Em seguida disse para ele, que continuava me olhando. — É tudo culpa sua. Acabei de perder o meu emprego por sua causa. É difícil encontrar um emprego hoje em dia. Você sabia? Eu não posso acreditar nisso. Você é um homem tão desprezível que continua arruinando a minha vida, mesmo depois de tanto tempo. — Marcos? Perguntou o homem claramente curioso. — Alguém da Divinus Corporate está incomodando você? — Você não vai entender. Eu estava prestes a ignorá-lo quando um estalo me veio. — Você pode pagar uma conta aqui? — Sim, claro! — Brilhante! Eu imediatamente mandei o homem pagar a conta, que era de mais de cento e oitenta e três mil. O meu coração doeu por ter que fazer ele pagar uma conta tão ridiculamente cara, mas eu tinha que manter o meu emprego. Afinal, eu tinha que sustentar os meus filhos. — Obrigado. Vou deduzir o valor da sua dívida total, não se preocupe. Eu saio da sala privada e volto para os meus colegas de trabalho. — Já paguei a conta. Vocês se divertiram essa noite? — Sim. Sim. Obrigada, Adriana. Gritou todo mundo. — Você realmente pagou a conta? Ouvi dizer que era de mais de cento e oitenta mil. Perguntou um colega, incrédulo. — Sim, foi muito caro. Usei alguns cartões para pagar a conta. Vou comer pão nos próximos meses. Uma risada amarga me escapou. — Mas vale a pena, desde que vocês tenham se divertido esta noite! — Bem… Alguns colegas ficaram com pena de mim e um deles começou a falar quando foi interrompido por Marco. — Adriana está sendo humilde. O dinheiro não dá nem para comprar uma bolsa que ela usa. Não há como ele ter esgotado todos os seus cartões. Marco riu. — Mas de qualquer forma, obrigado. Da próxima vez, eu convido e pago. Eu não pude deixar de ficar enojada com o quão desprezível aquela escória era, mas não pude responder, pois precisava desse emprego. Ele não satisfeito ainda continuou. — Adriana, vim de carro. Deixe-me levá-la de volta. — Não precisa. Posso pegar um táxi. Mas eu agradeço. Quando eu sai da sala privada, o gigolô não estava mais na sala em frente. — Ele deve estar com uma cliente agora. Ele deve ser um dos caras mais requisitados do lugar. Eu envio para ele uma mensagem de texto: estou indo embora. Trabalhe duro e ganhe mais dinheiro. Quanto mais rápido você pagar a sua dívida, mais rápido você ficará livre de mim. DANTE Na minha sala, eu recebo uma mensagem que faz os cantos da minha boca se erguerem. — Que mulher boba e, ao mesmo tempo tão adorável! Sr. Licano, o Pardo acabou de aparecer. Fabiano, o meu guarda-costas, entrou e relatou. — Mande alguém para ficar de olho nele. Descobriremos com quem ele entrará em contato. Lembre-se, não o alerte. — Entendido! Antes que o barulho da porta se fechando ecoe, o meu telefone apita com outra mensagem. Você está tentando voltar atrás em sua palavra? Ainda estou perto. E posso voltar se essa é realmente a sua intenção, posso voltar e procurar o seu chefe. Eu apenas sorri, e me levantei para sair, quando o meu telefone tocou. Eu sorri sem pensar quando vi quem era. — Alô? — Por que você não respondeu a minha mensagem? Você está tentando escapar? A mulher perguntou parecendo nervosa. — Estou ocupado ganhando dinheiro para pagar a minha dívida. Eu tentei ocultar o meu ar zombeteiro, decidi ficar bem imerso no meu papel. — Alguém solicitou o seu serviço? A mulher perguntou com entusiasmo. — Por uma rodada ou uma noite? Quanto você ganhou? — Parece que você tem muita experiência nisso. Eu não pude deixar de ficar irritado, mesmo sem saber o por que da minha irritação. — Quantas vezes você contratou gigolôs? — Você é o único! Eu já disse isso. A mulher respondeu. Envergonhado por minha repentina explosão, eu tossi algumas vezes antes de voltar para o telefone. — Pare de mudar de assunto. Quanto você ganhou? — Uma noite. Dez mil. Eu respondi, erguendo as sobrancelhas. Eu estava no auge da minha carreira empresarial, onde tudo parecia chato e sem graça. Esta mulher estúp*ida estava adicionando mais cor ao meu estilo de vida e tornou-a muito mais divertida agora. — Brilhante! Transfira-me cinco mil agora. Era notório que a mulher estava radiante. — Eles não me pagam adiantado. Farei isso amanhã de manhã. Eu respodi e desliguei. Não pude deixar de sorrir olhando para o telefone. ADRIANA Eu fiquei olhando para o telefone, um pouco chateada com a grosseria dele. — Por que ele desligou abruptamente? Será que ele está tentando ganhar tempo para escapar? Acho que não. Ele assinou o contrato, ele me respondeu, e até relatou os seus ganhos, acredito que ele não vai faltar com a sua palavra. Vou esperar e ver. Talvez quando eu acordar, haja dinheiro na minha conta. Durante toda a noite, eu me revirei na cama. Eu não paro de olhar para o meu telefone. — Não, não há nova transferência. Não, ainda não. Mas, o que eu estou fazendo? São apenas 2 da manhã. Eu tenho que esperar mais um pouco... Eu tinha acabado de adormecer às 6 da manhã quando recebi uma mensagem de texto. Eu peguei o telefone debaixo do travesseiro. Era uma mensagem informando que uma transferência foi feita, de cinco mil para a minha conta. Eu imediatamente me levantei animada. — Brilhante! O primeiro pagamento chegou! E rapidamente mandei uma mensagem de texto: acabei de receber o dinheiro. Bom trabalho! Trabalhe mais esta noite. Devedor Gigolo: acabei de lembrar que paguei a conta ontem à noite. Você disse que deduziria da minha dívida. Adriana: temo que você gaste o dinheiro em outro lugar. Você tem que transferir o dinheiro para mim diariamente e eu deduzirei os cento e oitenta mil da sua dívida. Não se preocupe. Devedor Gigolô: Tudo bem! Adriana: trabalhe duro esta noite também. Se você fizer um bom trabalho, vou comprar alguns suplementos para você! Devedor Gigolô: «...». Depois de receber o dinheiro, eu fiquei tão feliz que não consegui voltar a dormir. Tínhamos acabado de voltar para o país, então ainda precisava de alguns suprimentos domésticos. Como era fim de semana, eu queria levar a Sra. Fresno e as crianças às compras. Eu também fui uma criança mimada. O meu pai me adorava e me educou como uma princesa. Infelizmente eu não podia dar a mesma vida para os meus filhos. Mas, nada podia impedir que eu comprasse algumas coisas boas para eles hoje.
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