capítulo 4

1204 Words
** Mia aubrey** Sinto meu corpo dando os primeiros indícios que estava na hora de acordar, me viro para o outro lado, abro meus olhos devagar. Lembro na casa que estou e quem é o dono dela. Me sento na cama, coço meus olhos, estico meu corpo, saio da cama e vou para o banheiro. Vejo que ali avia uma escova de dente, uma escova de cabelo e uma troca de roupa. Pego a escova, lavo meu rosto, escovo meus dentes, penteio meu cabelo e troco a roupa. Era uma calça jeans e uma blusa moletom cinza, bem delicada. Saio do banheiro, abro a porta do quarto, desço as escadas até encontrar a cozinha onde José e Maria estavam. - bom dia!- falo quando chego na cozinha. - Mme, deveria estar na cama! José iria levar seu café da manhã!- fala Maria vindo até mim. Ela toca no meu braço, me avaliando de cima a baixo. - estou bem, senhora! Obrigada pelos cuidados!- falo educadamente. - senhora é muito formal, me chame de Maria ou nana! Sente-se menina, tome café conosco!- fala me levantando até as cadeiras no balcão. - bom dia, senhor José!- falo dando um leve sorriso. - Mme, me chame só de José!- fala ele sorrindo simpaticamente. A mesa estava completa, cheia. Tinha três tipos de pães, algumas bebidas que nunca vi na minha vida, também tinha uns frios, realmente uma mesa completa. - se sinta a vontade, Mme!- fala Maria sorrindo. Mordo meus lábios, olho em volta, e depois olho para os dois. - ele não vem?- pergunto me referindo o dono da casa. - Deniel toma café primeiro, assim pode tirar o capuz!- explica José. Por que ele nunca tira esse bendito capuz? -- deniel tem que tomar cuidado!-- falo. -- por que diz isso madame?-- perguntou José pegando café e colocando na xícara a sua frente. -- bom... Somos um vilarejo pequeno, qualquer escândalo é motivo para colocarem no jornal local!-- explico. -- bom ter nos avisado, assim seremos bem atentos sobre isso!-- fala. Aceno com a cabeça, pego um pedaço do pão. Olho para uma bebida rosa, ergo a sobrancelha. - o que é isso?- pergunto apontando para a bebida. - é Danone!- fala dona Maria. - danone?- pergunto sem entender. - algumas pessoas tem o costume de beber isso na cidade grande! Esse é o favorito do menino ackles, ele pediu para deixar na mesa, causo a senhorita quisesse!- explica dona Maria. - tome criança! Você vai amar!- fala José enchendo meu copo. Pego o copo com cuidado para não derrubar, tomo e um incrível sabor de morango sobe em meus lábios. - é uma delícia!- falo sorrindo. - que bom que gosto!- fala José sorrindo. Tomamos o café tranquilamente. Depois de falar mais de mil vezes que estou bem e posso ir embora, José se oferece para apresentar a casa antes de eu partir. A casa realmente era uma fortaleza, tinha três andares de puro luxo. Chegamos em uma área no terceiro andar, era uma sala cheia de quadros. - são lindos!- falo andando pela sala. - o menino Ackles é um grande pintor!- fala ele. -- José, deixe que eu assumo a companhia dela daqui!-- fala uma voz grossa. Me viro, vejo que ele estava ali, como dá outra vez, com seu capuz. -- Monsieur!-- fala José. -- Laisse moi seul avec elle!-- fala ele. ( Deixe-me a sós com ela) José acena e saiu. -- o que falou pra ele?-- pergunto curiosa. -- nada demais. Você está melhor?-- perguntou. Aceno e olho em volta. -- estou sim, obrigada! Foi você que pintou todas elas?- pergunto chegando perto de uma que avia uma mulher sentada em um balanço e várias rosas atrás. - sim, sem exceção de nenhum!- fala ele. - essas flores atrás dela parecem bem realistas!- falo dando um leve sorriso. -- gosta de flores?- perguntou sem se importar de falar um " de nada". -- sempre gostei, minha mãe me falava qual era o significado de cada uma delas!-- falo sorrindo. -- não fala mais? Falou no passado!-- perguntou ele. Não conseguia ver sua expressão. Por que ele não tira aquela máscara? -- ela faleceu... Faz dez anos!-- falo baixo. Ele se aproxima de mim, limpa uma lágrima solitária que nem percebi que avia caído. Sim, faz muito tempo, mais eu ainda era muito sensível a esse assunto. Minha mãe foi e sempre será minha rainha. Ela sempre via o lado bom do mundo e nos fazia querer enxergar o melhor das pessoas. Sua partida foi dolorosa demais, abalou todos do vilarejo. Seu jeito dócil e carinhoso marcou cada um. -- sinto muito!-- fala ele. -- tudo bem!-- falo. -- não derrame suas lágrimas, isso não combina com seu rosto!-- fala ele dando carinho em minha bochecha. Fecho os olhos por um momento apreciando o carinho. -- tu ressembles à un ange délicat et sans défaut!-- fala ele. ( Você parece um anjo delicado e impecável) -- o que disse?-- pergunto abrindo os olhos. Ele parecia doce, mais sua voz ainda estava séria, mesmo com o carinho que tava em meu rosto, era incrível como isso não tirava seu ar intimidante. -- nada!-- fala. (...) Chego em casa depois de um tempo, com as mesma roupas daquele dia. Só queria um banho quente e uma roupa limpinha. -- que bom que chegou minha filha, morremos de preocupação!-- fala meu pai se aproximando. -- nos fala, como é ele?-- perguntou Eva. -- Eva agora não. Mia, quando eu ver Luke na minha frente..! O interrompo antes de terminar sua frase. -- eu sei papai, não se preocupe. O senhor está velho, não pode entrar em brigas, lembresse da sua saúde!-- falo. -- tenho apenas setenta e cinco anos. Estou jovem!-- fala ele. -- um jovem acabado!-- fala Ellie. Não aguentamos e caímos na risada, enquanto nosso pai nos olhava sério, mais sabíamos que ele queria rir. -- o baile amanhã mia, você vai né?-- perguntou Eva. -- todo ano eu vou, só não fico muito!-- falo dando de ombros. -- não fica muito, vírgula, você fica no começo e quando chega a hora das valsa, você some!-- fala Ellie. -- só não quero dançar!-- falo me sentando no sofá. -- qual lê mia, a melhor parte da festa e a dança e você não liga!-- fala Eva. Era engraçado essa estranha mania das duas. As gêmeas tinha uma ordem para falar, era sempre Eva primeiro, Ellie depois, Eva primeiro, Ellie depois. Nenhuma falava em seguida, esperava a outra falar. -- com quem foi dançar meninas? -- pergunto. -- bom, tem muitos jovens na aldeia!-- fala Ellie. -- e agora você conhece o encapuzado!-- fala Eva com um sorriso. -- eu vou ir tomar um banho e fingir que não ouvi essa bobagem!-- falo me levantando. -- vejo um casamento se aproximando!-- fala ellie enquanto eu subia as escadas. -- só se for o seu!-- falo entrando no meu quarto. -- QUE DEUS TE OUÇA!-- grita Eva. Reviro os olhos e vou para o banheiro, tomar meu belo banho. Deniel vem a minha cabeça, assim como parece que seu cheiro está aqui perto de mim, como estava ontem de noite. Mordo meus lábios.
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